Uma longa despedida, que faz jus a tantos anos de história. Nesse fim de semana, passa por Curitiba a Turnê de Despedida do Skank, com três apresentações no Teatro Positivo na sexta (25), sábado (26) e domingo (27) – os ingressos já estão esgotados. Os shows aconteceriam em 2020, mas foram adiados por conta da pandemia. Agora, o quarteto de Belo Horizonte finalmente tem a chance de se despedir do público paranaense, em um show feito para todas as gerações que acompanharam os mais de 30 anos de história do grupo. “Eu diria que esse é o grande patrimônio que o Skank conquistou. Ver o público com idades e gerações diferentes nos dá orgulho, é sinal que a nossa música continua fazendo sentido na vida das pessoas”, conta o tecladista Henrique Portugal, em entrevista exclusiva ao Curitiba Cult.
A despedida da banda formada por Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) vai até o fim de 2022, e marca o fim de um ciclo de sucesso repleto de hits – foram nove álbuns de estúdio, três ao vivo, 40 hit singles. Para continuar inovando a cada novo trabalho, Henrique destaca que a criatividade precisa ser um ato contínuo. “Quando se faz algo que se gosta, isto fica mais fácil. Somos curiosos e inquietos”, define. A longevidade, para ele, vem do simples fato de fazer boa música – isso transcende as transformações. “A música tem que ser boa a ponto das pessoas terem vontade de escutá-la. Tivemos grandes mudanças na forma de escutar música, saindo do vinil para o CD e agora para o streaming. Isso alterou a forma como se cria e produz uma canção, mas a vida é assim também”, completa.
A banda é trilha sonora de muitos momentos especiais na vida do público. Não à toa, sobreviveram as mudanças não só de formatos, mas de gêneros. O pop-rock, tão evidente quando começaram, perdeu a força no mainstream ao longo dos anos. Mas isso não foi obstáculo. “Estamos vivendo um momento onde a cultura, de uma forma geral, é muito rasteira em todo o mundo. O pop-rock, que durante muito tempo cumpria o papel de questionar a sociedade, perdeu a sua força”, confessa Henrique. No entanto, trata-se de um ciclo, e as mudanças culturais são naturais. “O que o Skank fez foi ser verdadeiro com nossas convicções e valores”, garante.
Escolher apenas uma canção para representar a mais marcante da história da banda não é tarefa possível para Henrique. “Tivemos várias fases na nossa carreira e seria cruel escolher somente uma”, brinca. Cada uma, segundo ele, teve um papel fundamental. “’Te Ver’ foi importante no início, ‘Garota Nacional’ nos levou para fora do Brasil, ‘Partida de Futebol’ nos levou para uma Copa do Mundo, ‘Vou Deixar’ explodiu o nosso lado rock, ‘Ainda Gosto Dela’ bombou novamente com remix”, conta ele ao definir alguns dos pontos mais fortes da carreira. Dá para perceber que fazer um único setlist para representar toda história não é tarefa fácil.
A história com Curitiba é longa e muito especial, garante Henrique. “Criamos o hábito de começar ou encerrar turnês em Curitiba. A nossa relação com a cidade é maravilhosa, criamos amigos”, confessa. Com ingressos já esgotados, ele garante que o público terá muito o que esperar do show. “Esperamos poder responder com muita música este carinho”, diz.
Sobre o cenário da música hoje, Henrique garante que ainda há muito espaço para novos artistas, e que muita coisa mudou de 30 anos para cá. “Antes tínhamos menos nomes, mas que se tornavam conhecidos por todo mundo”, conta ele, como é o próprio caso do Skank e de outras bandas da geração. Agora, as oportunidades são maiores. “Hoje em dia, existem nomes conhecidos em regiões diferentes, por grupos de afinidades diferentes, que podem viver de música sem precisar de uma grande estrutura para apoiá-los”, explica.
O fim de um ciclo, mas a porta não fica fechada. Os rapazes do Skank fazem parte da história e da noite da cidade de origem – Belo Horizonte – onde comer um prato de macarrão delicioso e barato é tarefa obrigatória para encerrar a festa. “Continuo comendo meu macarrão da madrugada, mas confesso que menos do que antes”, brinca Henrique. “A minha relação com a música começou antes do Skank e continuará depois. A partir do ano que vem serão outros sonhos a serem realizados. Cada um seguirá seu caminho”, garante. Mas não é um ponto final. “Quem sabe algum dia a gente se encontre no palco novamente”, completa.
Data de Lançamento: 28 de novembro
Jardim dos Girassóis acompanha o casal Roberto (Rodrigo Lombardi) e Carol (Fernanda Vasconcellos), que vivem uma vida regada a muito amor junto dos filhos. Um acontecimento trágico, porém, abala as estruturas da família. Lamentando a perda de um dos membros, todos tentam seguir em frente, apesar da dor. O filho mais novo do casal Lucas, entretanto, vira peça-chave para o desenrolar dessa fatalidade, uma vez que passa a conviver e ser perseguido pelo espírito inconformado com a própria morte. A partir daí, a família deve buscar ajuda espiritual para acabar com os momentos perturbadores e perigosos que colocam Lucas em risco e começam a acontecer cotidianamente. Baseado no romance espírita de mesmo nome da autora Lygia Barbiere do Amaral, Jardim dos Girassóis mostra, através das premissas religiosas do espiritismo, esse entrelaçamento entre vidas passadas e vidas atuais.
Data de Lançamento: 28 de novembro
Em Tesouro, uma filha curiosa viaja para a terra natal de seu pai para reconstruir as raízes de sua família. Tesouro narra a história da jornalista Ruth (Lena Dunham) em uma viagem para a Polônia acompanhada de seu pai Edek (Stephen Fry). Sobrevivente do Holocasuto, Edek tomou uma decisão muitos anos atrás de deixar seu país de origem, esquecer seu passado e seguir em frente, não desejando confrontar o que passou. Bem-humorado, charmoso e extrovertido, ele aceita acompanhar Ruth nessa jornada inicialmente apenas para vigiá-la, fazendo então seu próprio roteiro divertido. Quando, entretanto, os dois vão visitar o antigo lar da família, o clima pesa e Edek passa a sabotar os planos da filha, que deseja conhecer os lugares onde ele viveu e cresceu antes do Holocausto. Entre conflitos geracionais e situações cômicas, pai e filha se conectam pela primeira vez, descobrindo histórias emocionantes e enfrentando um trauma familiar através do humor e da sensibilidade.
Data de Lançamento: 28 de novembro
Em A Redenção: A História Real de Bonhoeffer, enquanto o mundo oscila à beira da aniquilação durante a Segunda Guerra Mundial, Dietrich Bonhoeffer (Jonas Dassler), um pregador do amor envolvido em um assassinato contra um tirano maligno, é levado ao epicentro de uma conspiração mortal para assassinar Hitler (Marc Bessant). Com sua fé e destino em jogo, Bonhoeffer deve escolher entre defender suas convicções morais ou arriscar tudo para salvar milhões de judeus do genocídio. Sua mudança de pregar a paz para tramar assassinatos alterará o curso da história ou lhe custará tudo? Até onde alguém irá para defender o que é certo?
Data de Lançamento: 28 de novembro
O Clube das Mulheres de Negócios é ambientado em um mundo onde os estereótipos de gêneros são invertidos, portanto, mulheres ocupam posições de poder que normalmente são ocupados por homens, e homens cumprem os papeis de serem socialmente submissos. A narrativa irá acompanhar Jongo (Luís Miranda), um fotógrafo renomado com o seu amigo jornalista, Candinho (Rafa Vitti), que chegam de manhã em um clube de campo em São Paulo. Esse clube, comandado por Cesárea (Cristina Pereira) e sua melhor amiga, Brasília (Louise Cardoso). Jongo já está preparado para o que os aguarda naquele ambiente onde metade das mulheres estão envolvidas com a justiça, já Candinho, terá um dia cheio de revelações escandalosas que o farão refletir sobre suas amizades e sua identidade. O Clube das Mulheres de Negócios aborda questões emergentes não apenas do machismo, mas também do racismo, do classicismo e da corrupção, enraizados na cultura patriarcal do Brasil e do mundo.
Data de Lançamento: 28 de novembro
Sequência da já clássica animação musical da Disney, Moana 2 acompanha o reencontro de Moana e Maui para uma nova aventura pelos mares. Passados três anos desde a última jornada marítima, um chamado de seus ancestrais leva a jovem polinésia Moana de volta para águas perigosas e distantes da Oceania com um grupo improvável de marinheiros. Com a ajuda também do semideus Maui, ela deve quebrar uma maldição terrível que um deus cruel e com sede de poder colocou sobre uma das ilhas de seu povo. Nessa grandiosa missão, Moana e sua equipe vão desbravar novos territórios e enfrentar velhos e novos inimigos, como monstros marítimos, feitiços e deuses do mal. Tudo isso em busca de reconectar sua nação e assegurar a paz dos oceanos.