Nheengatu? Não. Titãs das antigas

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Nheengatu? Que nada, o público de Titãs nessa sexta-feira (14) no Teatro Positivo queria ouvir os sucessos antigos da banda. Diante de “Fardado” – com as rostos cobertos por máscaras, como no clipe -, “Pedofilia”, “Chegada ao Brasil”, “Fala, Renata” e outras do novo CD, Nheengatu  (que significa Língua Geral em língua indígena), os presentes pouco demonstraram animação.

Entretanto, foi só Paulo Miklos e companhia começarem a tocar “Polícia” que o público foi à loucura. Compartilham da mesma euforia “Aluga-se”, a clássica de 1986 “AA UU”, “Mensageiro da Desgraça”, “O Pulso”, “Enquanto Houver Sol”, e claro, “Epitáfio”, “Cabeça Dinossauro”, “Família”, entre outras.

Em determinado momento do show Sérgio Britto chegou a comentar o pouco interesse demonstrado pelas últimas músicas. “Vou abusar da paciência de vocês, essa é mais uma das novas”, disse, seguindo com “Fala, Renata”.

Como um todo, o show dos Titãs em Curitiba agradou quem estava no teatro. Público de pé, aplausos, gritos extasiados pelo som titânico vindo do palco. Um ressalto: a volta de Mario Fabre à bateria é excepcional.

No encerramento do espetáculo, com o quinteto já agradecendo ao público, crianças subiram ao palco e reverenciaram os músicos, que prontamente as atenderam. O futuro do Titãs estava ali, representado pela nova geração que acompanhará a banda por mais algumas décadas.

Por Karina Sonaglio
15/11/2014 12h35