O Museu Oscar Niemeyer (MON) inaugurou a exposição “Irmãos Campana” inédita no Brasil e totalmente produzida e idealizada pelo museu, que completa 15 anos. Ela ocupará o Olho, onde foi construído um ambiente exclusivo para receber cerca de 130 obras, ocupando uma área privilegiada de 1.500 metros quadrados.
O MON antecede uma tendência ao idealizar esta exposição, que é a mais completa da trajetória dos designers. “É uma grande alegria receber a mostra dos Irmãos Campana, que vem cada vez mais fortalecer essa característica do Museu Oscar Niemeyer de trabalhar com design, arte e arquitetura. É uma exposição imperdível”, destaca o Secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani.
Juliana Vosnika, diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer ressalta que: “idealizar e executar esta exposição sobre os Irmãos Campana demonstra a capacidade de ousar e realizar do nosso museu que comemora neste ano seus 15 anos de atividades. Assim como entregar aos visitantes conteúdos originais e meritórios sobre design, arte e arquitetura, principais áreas de atuação do MON.”
Considerado o 4º melhor museu do Brasil e o 6º da América do Sul, o MON recentemente foi citado no ranking da publicação inglesa The Art Newspaper, com a mostra “Nos pormenores um universo – centenário de Vilanova Artigas”, que foi uma das 10 exposições mais visitadas no mundo, em 2016, na categoria arquitetura e design.
Uma grande instalação no Olho abrigará os trabalhos mais representativos dos Irmãos Campana, que criaram o conceito do espaço. “Concebemos toda uma cenografia para dialogar com a arquitetura do Niemeyer”, revela Humberto Campana. “Ele foi uma pessoa que exerceu grande influência no nosso trabalho”.
Cinco obras icônicas estarão em destaque, entre elas as poltronas Vermelha (1998), Favela (2003) e Corallo (2003), produzidas pela empresa italiana Edra. Com curadoria de Consuelo Cornelsen, a exposição reúne peças que contemplam toda a trajetória dos autores. “Haverá desde obras do início da carreira, como três cadeiras da exposição ‘Desconfortáveis’, de 1989, até trabalhos mais recentes”, afirma a curadora. Haverá também uma grande variedade de peças licenciadas por empresas internacionais e nacionais, tais como A Lot of Brasil, Tok&Stock, Alessi, Grendene, Lacoste, Lasvit, Louis Vuitton, Skitsch, entre outras, que exemplificam um saudável diálogo entre arte e mercado.
Há 34 anos, os irmãos Fernando e Humberto Campana se lançaram no universo do design, criando peças de mobiliário inusitadas. Um exemplo é a Poltrona Vermelha, obra mais conhecida dos autores, que fizeram uso de uma corda de tecido trançada de modo único sobre uma estrutura de aço. Esta foi a primeira peça a ser licenciada por uma empresa italiana. Cordas, couro, metais, madeira, piaçava, acrílico, papelão, vidro, fibras sintéticas e naturais são alguns dos muitos materiais utilizados nas obras presentes na mostra. A partir destes elementos foi feita a curadoria que prioriza a pesquisa dos materiais, que são dispostos de forma cronológica na mostra. “A decisão por esta linha curatorial foi natural dentro do trabalho deles, pois com os Irmãos Campana o design nasce a partir do material e não a partir de um desenho”, argumenta a curadora Consuelo Cornelsen.
O designer Humberto Campana confirma a afirmação, dizendo que “materiais são personagens à procura de um autor”, fazendo referência a um famosa obra de Luigi Pirandello. “Eu vejo os materiais dessa forma. São eles quem vão nos conduzir ao projeto final. A possibilidade de trabalhar com um material novo propõe um diálogo com uma nova estética, um novo conceito. Por isso que eles são importantes no nosso trabalho”, completa. Além do design de mobiliário, a mostra contará também com trabalhos gráficos dos Irmãos Campana, tais como gravuras e desenhos mais autorais. “Sempre propomos diálogos com a arte. Queremos mostrar esse lado nosso, de fazer pontes entre as disciplinas, e não criar fronteiras. Por isso sugerimos que fossem incluídas nessa exposição os nossos experimentos artísticos”, finaliza Humberto Campana.
Quando: até 20 de agosto de 2017 (terça a domingo)
Onde: Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999)
Horário: das 10h às 18h
Quanto: R$16,00 e R$8,00 (meia-entrada). Gratuita nas quartas-feiras
Vendas: Bilheteria do MON
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.