Após uma participação pra lá de especial em ‘Batman vs Superman’ no ano passado, que gerou grande furor e ansiedade, a Mulher Maravilha enfim ganhou seu filme solo que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (1).
A atriz israelense Gal Gadot dá vida à Diana Prince, princesa das Amazonas. Que, apesar de treinada desde criança para ser uma poderosa guerreira, nunca deixou a Ilha paradisíaca de Themyscira. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) acidentalmente cai na ilha, Diana descobre sobre os horrores da 1ª Guerra Mundial e decide deixar seu lar, abraçando a missão de salvar a humanidade.
A direção é de Patty Jenkins (responsável até então pelo excelente e premiado ‘Monster – Desejo Assassino’ de 2003) e sendo assim caracteriza a primeira direção feminina em um filme de super-herói. Mulher Maravilha é apenas a segunda aparição de uma super-heroína nas telonas como figura principal, antecedido pela incógnita ‘Elektra’ lançado em 2005.
Mulher Maravilha é a melhor adaptação da DC desde ‘Batman – O Cavaleiro das Trevas’ (2012). É o primeiro acerto unânime neste recém-inaugurado universo estendido da DC nas telonas, ganhando fácil do próprio ‘Batman Vs Superman – A Origem da Justiça’ e ‘Esquadrão Suicida’. Receberemos nesse ano ainda o grande trunfo do estúdio: Liga da Justiça, no dia 16 de novembro.
A personagem foi modelada de uma forma que consegue equilibrar a ingenuidade, bondade e curiosidade de uma princesa criada em um mundo paradisíaco habitado apenas por mulheres, com a força e a coragem características de uma poderosa guerreira. Isso é muito interessante. Assim como, a força com que a Mulher Maravilha surge para salvar um mundo que caminha para a destruição e necessita de um símbolo de esperança.
Tecnicamente Mulher Maravilha é feito com muito capricho, porém acaba por menosprezar certos pontos que corrompem de leve a experiência. A câmera de Jenkins capta minuciosamente cada movimento da heroína, usando o slow motion de maneira inteligente para narrar as cenas de luta e mostrar tudo o que a Princesa de Themyscira é capaz de fazer. Destaque também para a trilha sonora de Rupert Gregson-Williams, ao melhor estilo de Hans Zimmer, que se encaixa perfeitamente nos movimentos e ações. O que pesa na vista do espectador é o excesso de efeitos especiais, não que o número elevado se torne uma falha (longe disto), mas cria uma zona de conforto preocupante com tantos cenários irreais onde os personagens se acomodam.
Gal Gadot e Chris Pine se destacam nas atuações, tanto nas cenas dramáticas quanto nos respiros cômicos da narrativa. Mas é só, os personagens secundários e vilões são extremamente mal desenvolvidos e explorados. O problema de encontrar um bom vilão parece assolar todos as produções heroicas, e aqui não é diferente ao vermos as tentativas falhas com Ludendorff, Doutora Maru e até mesmo Ares. Outro problema em Mulher Maravilha é a articulação do roteiro e seus atos, não conseguindo manter o mesmo ritmo e encontrando caminhos fáceis (até mesmo questionáveis) para concluir uma obra que chega à 2h30m de duração.
Sendo assim, além de um bom entretenimento, o filme tem uma importante representação para o público feminino que, com exceção de ‘Elektra’, não possuía nenhum filme com heroínas no papel principal. Mulher Maravilha vai ao encontro da discussão atual e necessária sobre o empoderamento feminino e os padrões socialmente impostos às mulheres, além é claro, de mostrar todas as diferenças de uma heroína filmada pelas lentes de uma mulher. O longa é uma excelente representação e um suspiro de alivio àqueles que temiam o futuro da DC no cinema.
Nota: 8,5
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.