Você provavelmente já ouviu falar sobre o Mês do Orgulho LGBTQIA+, não é mesmo? Desde 1970, junho passou a ser dedicado a visibilidade deste movimento. A data, marcada por eventos e paradas, faz referência a uma manifestação ocorrida em 28 de junho de 1969, em Nova York, conhecida como a Rebelião de Stonewall, onde frequentadores do bar Stonewall Inn decidiram se rebelar contra a opressão policial que sofriam no local. Até essa época, relações entre pessoas do mesmo sexo eram consideradas crime nos Estados Unidos e em muitos outros lugares do mundo.
Após o movimento, a Revolta de Stonewall se tornou um símbolo da libertação LGBTQIA+ e da demonstrações de orgulho da comunidade. Pensando em uma forma de celebrar este mês tão importante, o Curitiba Cult separou uma lista com 10 músicas inspiradas nessa temática. Confira!
Além de ter se tornado uma das músicas mais famosas da carreira de Madonna, “Vogue” ganhou destaque por sua coreografia icônica e por representar um desfile de modelos gays durante o videoclipe dirigido por David Fincher. Lançada em 1990, o trabalho foi reconhecido como um dos “100 Maiores Vídeos de Música já Feitos” pela MTV, e colocado entre os “Melhores Clipes de Todos os Tempos” pela Rolling Stone.
Excêntrico em sua forma de ser, Cazuza se tornou imortal através de suas composições cheias de vida. Em uma de suas mais belas canções, o artista usou todo o seu talento para contar a história de amor protagonizada por dois homens. A obra foi nada mais, nada menos que “Codinome Beija-Flor”. Há quem diga que a música foi composta para Ney Matogrosso, com quem Cazuza viveu um relacionamento.
Em 2013, a musa Demi Lovato escolheu a Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Los Angeles para gravar o clipe de “Really Don’t Care”. Apesar da música falar sobre um possível término, de acordo com a própria cantora, por ter sido um término tranquilo, ela decidiu que o clipe não seria algo negativo e triste, mas sim com muito arco-íris, amor e alegria.
O trio amado por muitos também entregou entre seus hits uma música com a temática LGBTQIA+. Em “Joga Arroz”, o grupo Tribalistas faz uma brincadeira com personagens históricos famosos, sugerindo relações homoafetivas para essas pessoas.
Raquel Virgínia e Assucena Assucena são duas mulheres trans que formaram em 2011 a banda As Bahias. Em “Uma Canção Pra Você (Jaqueta Amarela)” a dupla usou todo o seu talento para compor versos que refletem sobre o amor.
Sendo a promessa da geração Z, Troye Sivan retratou em “Heaven” as dificuldades e os pensamentos de quem está prestes a se assumir LGBTQIA+. Apesar de ter se sentido a vida inteira como uma espécie de pecador por ser quem é, na canção o artista chega a conclusão de que “se for para perder um pedaço de mim/Talvez eu não queira o céu”.
Sendo uma mulher trans e em constante processo de reinvenção, a recém ex-BBB Linn da Quebrada lançou em 2017 a música “Bixa Preta”, na qual ela fala sobre a representação do amor por quem se é mesmo que na contramão de todos os padrões normativos.
Em entrevista ao POPLine, o cantor Xamã afirmou que a música “Dolores”, lançada em parceria com Agnes Nunes, fala sobre o relacionamento de duas mulheres que se sentem culpadas por se amarem. Conforme o artista, mesmo que Dolores seja uma mulher fictícia, ela representa milhares de histórias espalhadas por aí.
Declaradamente a favor da luta LGBTQIA+, a banda 1975 lançou em 2016 a música “Loving Someone”. Na canção, o eu lírico se pergunta por que ao invés da venda de padrões não é ensinado o real valor das pessoas e a possibilidade de elas amarem quem quiserem.
*Sim, sabemos que essa é a 11º música da lista, mas é que ela não poderia faltar, por isso, veja isso como uma recomendação extra!
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.