Queen B quebrou todas as regras na noite do último Sábado (23), quando lançou seu mais novo trabalho, intitulado “Lemonade”. A cantora que em 2013, sem aviso prévio, lançou álbum autointitulado e vídeos para divulgar o trabalho, desde então tem ficado na mira de críticos, jornalistas e, claro, os próprios fãs.
Nunca se sabe o que Bey está aprontando e, de repente, ela pode vir e jogar limonada na cara de todos, como fez nesse álbum. Os fãs estavam fazendo vigília há semanas quando saíam supostas notícias do vazamento do álbum nas madrugadas, até que a cantora anunciou em suas redes oficiais o lançamento do videofilme no sábado 23, que seria transmitido pelo canal HBO.
A expectativa era de que Beyoncé continuaria a pegada política que começou com o hit “Formation“, mas curiosamente “Lemonade” é o álbum mais pessoal e introspectivo feito pela cantora. Lemonade conta a história de uma cantora que não tem problema algum em relatar suas dores e mágoas ao ser deixada de lado pelo homem que ama.
A “limonada” feita por Beyoncé mistura igualdade racial, empoderamento feminino e um olhar pra dentro de si, a importância de saber quem você é e o que você representa. Nem nos nossos ideais mais ousados poderíamos imaginar que alguém faria uma bebida tão forte como essa que Beyoncé nos oferta. A cantora deixou de lado as músicas dançantes e apostou profundamente no R&B com influências no Reggae, Hip Hop, Jazz, Blues e Rap. As canções trazem letras extremamente fortes que abordam questões sociais, os negros, as mulheres, o amor e o ódio. Nota-se que a cantora foi ainda mais fundo do que os últimos trabalhos, como o “4”, conhecido como um dos álbuns mais introspectivos da sua carreira.
Em anúncio oficial, Queen B conta que faz uma referência direta aos seus ancestrais. Na época da escravidão, os negros acreditavam que tomar bastante limonada os tornaria brancos. Queen B quis dizer em palavras diretas que a sociedade quer que ela tome essa limonada. O álbum traz um discurso totalmente empoderador e reforça que a cantora não é presa a fórmulas dançantes que sua atual condição lhe permite. As questões raciais são reforçadas nesse trabalho que contou com as participações de The Weeknd, Kendrick Lammar, James Blake e Jack White em algumas canções.
Pode-se dizer que é um projeto totalmente conceitual “baseado na jornada de autoconhecimento e cura de todas as mulheres”, diz a descrição do Tidal, única plataforma de streaming que disponibiliza o álbum. O álbum-filme de 1 hora e 5 minutos conta com uma fotografia belíssima, diga-se de passagem, e mostra Beyoncé em uma aventura de empoderamento feminino, amor, raça, sexo e diversidade. Sem coreografias pré-determinadas e recheado de muitos conceitos, o filme mostra a preocupação em reforçar os questionamentos que a cantora tem levantado nos últimos anos, principalmente o amor à família, ideal que é posto com a presença de Blue Ivy e Jay Z (filha e marido) no vídeo.
Um dos pontos mais fortes do vídeo sem dúvida é a participação de mães de negros que foram assassinados. Beyoncé abusou de referências claras e diretas sobre a escravidão que estão presentes nesse vídeo que é mais uma bandeira levantada contra a descriminação racial.
A cantora mostra com esse trabalho que é capaz de reinventar-se e sair da bolha de conforto em que colocaram como “a mulher que só balança a bunda”. A cantora mais relevante dos Estados Unidos sem dúvidas jogou limonada forte na cara da sociedade com esse projeto que será um marco na cultura negra e pop americana.
Vale o play!
P.S: O álbum por enquanto só está disponível na plataforma Tidal. Você pode ver o filme esse link.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.