São 20 anos de carreira, diversos prêmios – entre eles um Grammy e dois Brit Awards – e mais de sete milhões de álbuns vendidos. A essa altura, a britânica Joss Stone, que conversou exclusivamente com o Curitiba Cult na última semana, não tem mais nada a provar. “Você não pode agradar todo mundo o tempo todo. Então se você cuidar de você, ser genuíno e real, não vai ser estranho e forçado. É uma forma mais feliz de viver a vida”, conta ela, que percebeu que deixar de lado o “ser cool” e as inseguranças a tornou mais confiante em viver a vida da sua forma.
Sentada na varanda da sua casa, Joss estava bem à vontade, como se estivesse batendo papo enquanto faz carinho em seu cachorro. Logo depois das entrevistas que tinha agendadas no dia da conversa, ela iria levar os filhos – Violet, de 2 anos, e Cody, de cinco meses – para um parque de aventuras. As conquistas no mundo da música foram muitas, e Joss já fez de tudo um pouco. Mas a maior delas, segundo ela, é ser mãe. “Musicalmente, estou aberta. Eu já encostei em todas as coisas que eu queria, e essa é a verdade. Eu só quero me divertir e passar tempo com boas pessoas, ter momentos reais”, explica ao falar sobre o que ainda gostaria de conquistar em sua carreira. “Mas o que eu sempre quis era ser mãe. Sei que pode parecer um pouco sem graça vindo de uma mulher que queria fazer música, mas para mim, é a melhor coisa do mundo”, completa ela ao contar, com um enorme sorriso no rosto, detalhes sobre o filho mais novo. “Ele acorda e está sempre sorrindo”, relata.
Joss lançou o álbum de estreia, “The Soul Sessions”, quando tinha apenas 16 anos, e não demorou muito para conquistar a crítica por sua voz e talento. Neste primeiro trabalho, ela trouxe regravações de músicas pouco conhecidas de grandes artistas soul como Aretha Franklin, Laura Lee e Bettye Swann, e depois, em 2004, trouxe o álbum de músicas autorais, “Mind, Body & Soul”, quando se tornou a artista mais nova a alcançar o primeiro lugar nas paradas britânicas. Em 2008, ela entrou em uma briga judicial com a então gravadora EMI para quebrar o contrato que tinha de mais três álbuns. Em 2011, depois de desembolsar estimados nove milhões de dólares, ela escolheu a liberdade artística e seguiu em frente. Ela conta que trabalhou quando era jovem com alguém a quem respeitava muito que usava muito a palavra “credível” – tudo tinha que ser “cool” e passar credibilidade. “Isso ficou na minha cabeça. Eu pensava: ‘isso é importante? E depois tudo ficou muito estressante, sabe? Porque o que é legal para alguém, não é necessariamente legal para outras pessoas”, explica ela. “Dance como se ninguém tivesse vendo – essa é uma das melhores frases que já ouvi”, brinca.
Quando falamos que Joss Stone já fez de tudo, é de tudo mesmo. Além da sua carreira musical, ela já trabalhou como atriz, fez receitas no YouTube durante a pandemia, ganhou o programa “The Masked Singer” e escreveu um musical prestes a estrear. Para manter a sanidade em meio a tanto trabalho e também a vida pessoal, ela se apega a coisas pequenas. “Quando as pessoas sabem que você se preocupa com elas o suficiente para gastar o seu tempo, isso pode curar”, conta ela ao falar de um dia em que fez sopa para o seu vizinho, o que o deixou extremamente feliz. “Tudo o que eu fiz foi uma sopa e levar para a porta ao lado! É algo tão pequeno, mas traz muita alegria”, explica, ao dizer que compor, para ela, tem também o mesmo efeito. “Eu gosto de escrever músicas, e eu espero que quando as pessoas as receberem, elas se sintam felizes ou confortadas na sua tristeza – o que também é uma grande parte de ser feliz”, completa.
Prestes a desembarcar no Brasil para a turnê comemorativa de 20 anos de carreira, Joss também celebra o fato de ser a única artista a realmente viajar o mundo inteiro em uma turnê que durou seis anos. Foram 204 shows em todos os países do mundo – e o único em que ela não conseguiu tocar foi o Irã, a última para da turnê. “Eu tenho a tendência de transformar montanhas em montinhos. Para alguns, pode ser muito frustrante, mas para mim, isso faz a vida ser possível”, explica ela, que quando pensou em uma turnê por todos os países do mundo, pensou que não seria tão difícil. “É só ir de um país para o outro, e claro que tem muita papelada, muitos vistos, mas é possível se você quiser”, brinca ela, explicando a naturalidade como encarou algo tão grandioso. “Só leva tempo. Muitas pessoas não querem fazer isso, é muito longo, mas eu sou muito feliz por ter feito”, confessa. O que ela aprendeu? “As pessoas são as mesmas em qualquer lugar. Todos os seres humanos amam, sentem o coração partido, querem que sua família e filhos estejam seguros e felizes. Essa é a verdade, e eu sei que é, pois eu já fui para todos os países do mundo”, relata ela, que garante que não há lugar que não ame música. “Tem muito amor no mundo”, finaliza.
Quando: 24 de abril de 2023 (segunda-feira)
Onde: Teatro Positivo (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300)
Horário: 21h
Quanto: os ingressos variam de R$ 345,00 (meia-entrada) a R$ 900,00 (inteira), de acordo com setor e modalidade escolhidos
Vendas: a partir desta quinta-feira, às 12h, via Disk Ingressos
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.