Sete anos após a suposta conclusão da franquia, Jogos Mortais retorna nesta quinta (30) para mais um capítulo. Agora o oitavo filme se chama Jogos Mortais: Jigsaw, sendo que 13 anos já se passaram desde o primeiro. Temos aqui uma ode ao trabalho original, não exatamente concluindo ou reiniciando; apenas a tentativa de tapar os erros passados ao apresentar um trabalho digno de reconhecimento.
A trama se passa 10 anos depois da morte do Jigsaw, com novos corpos surgindo pela cidade. As pistas e jogos levam a crer que o “serial-killer” está de volta. Dirigido pelos irmãos Michael e Peter Spierig, Jogos Mortais: Jigsaw conta com roteiro feito por Josh Stolberg e Pete Goldfinger. Podemos dizer que o longa possui pontos positivos que acabam sendo ofuscados pela grande quantia de “falhas”.
Mantendo a “tradição” de escalar atores desconhecidos, o nível de atuação é fraquíssimo e não traz nenhuma reação verdadeira. A exceção obviamente está em Tobin Bell, que ressurge como o articulador de tudo John Kramer. Quem dá as caras também é o adorável (?) bonequinho Billy com seu triciclo acompanhado de uma bela voz aterrorizante e uma sinistra trilha sonora.
O resultado final surpreende em termos cronológicos e encaminhamento, porém tudo é muito mal montado e feito com má vontade. São cortes secos que separam os jogos com as cenas de investigação, que acabam tendo maior destaque do que a luta pela vida. Na verdade, Jogos Mortais: Jigsaw mais parece um thriller de suspense policial do que um terror. Apesar de receber classificação para maiores de 18 anos, não se parece muito justificável pelo que é apresentado. Os jogos mortais são uma recriação grosseira do que já vimos, mas pouco eficientes na conclusão; deixando a sensação de que foram total mal aproveitados. A opção de todos serem em grupo também enfraquece o poder de aflição e angústia que deveriam causar no espectador.
Jogos Mortais é certamente uma das franquias mais populares no gênero e marcante pela inovação apresentada. É reconhecida pelo público, ao ponto de entrar para o Guiness como a maior franquia de terror, após acumular um montante que beira 900 milhões de dólares. Porém toda essa necessidade de expansão acabou arruinando um belo trabalho apresentado lá em 2004 por James Wan. Se antes era inovador e realmente tenso, hoje beira o oposto disso aí; independente do esforço.
Jogos Mortais: Jigsaw demonstra ser uma melhor finalização, e que assim seja, do que os últimos quatro exemplares lançados entre 2007 e 2010. Cria certa nostalgia ao mostrar armadilhas utilizadas em jogos anteriores, e até mesmo no modo que o filme se encaminha. É uma obra que se encaixa no contexto geral e se mostra até que acertada para manter viva a memória do que um dia já foi interessante.
Nota: 6,0
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.