Se este review tivesse sido escrito a primeiro ouvido, ou com base nas amostras de Lover, hoje eu poderia facilmente estar arrependido das minhas palavras. Felizmente, meu período de degustação do álbum bateu com a data da festa promovida pelo Curitiba Cult em parceria com o James e aqui está mais um textão de aclamação do pop. E Lover merece!
O herdeiro legítimo de RED e 1989 não chegou empolgando todo mundo, não. O lead single “ME!”, parceria com Brendon Urie, vocalista da banda Panic! At the Disco, recebeu muito nariz torto por aí; com “You Need To Calm Down”, segunda música trabalhada na divulgação, as coisas melhoraram e o videoclipe impecável desempenhou um importante papel nessa guinada (rendendo até prêmio de vídeo do ano no VMA). “The Archer” quase passou despercebida por alguns e as coisas só esquentaram de verdade quando conhecemos Lover, a faixa que dá nome ao novo hinário de Taylor.
Olhando para o que a hit maker nos entregou até agora, desde a sua entrada no pop, temos: RED – O nascimento de um ícone; 1989 – A confirmação da lenda; reputation – A derrubada; e Lover – O redescobrimento. Nesta nova era, podemos ver uma Taylor mais leve, que esqueceu todos aqueles problemas (que até rendiam algumas músicas, ou uma era completa, como foi com reputation) e se entregou ao amor. Não o simples amor que pode vir a ser uma música sobre término em um próximo álbum, mas ao amor como um todo. Lover é uma celebração das várias formas de amar e suas consequências.
Logo na primeira faixa do disco, a cantora fala de como ignorar algo que não te faz bem é um ato de amor próprio. Em “I forgot that you existed“, parece que conseguimos ver a ex-treteira fazendo as pazes com ela mesma.
Em seguida, “Cruel Summer” chega arrebatadora! E se até aqui não ficou claro que esse texto é cheio de opinião, vou dizer: ESTA É A MELHOR MÚSICA DESTE CD. Com o clipe certo, tem tudo para ficar eternizado na carreira da moça.
“Lover” também está nessa primeira parte do disco e se encaixa perfeitamente no arco construído para a narrativa do álbum. Como um próximo passo na relação, ela assume um compromisso sério com a sua arte e nos entrega um hino de amor atemporal.
“The Man” é quarta da tracklist e, por mais que a minha intenção não fosse fazer um “faixa a faixa”, ela torna impossível ignorar qualquer uma das músicas que abrem este trabalho de Swift. Até “The Archer”, que vem logo depois, parece se encaixar no todo. Recentemente, ela começou a me soar como alguma coisa que poderia ser lançada pelo The Killers.
Falando nisso, “Miss Americana” & “The Heartbreak Prince”, que também é uma das minhas favoritas, me lembra um pouco os trabalhos de outra diva da música, Lana Del Rey, outra que também acabou de lançar material novo.
“Paper Rings” não pode passar batida, por que parece uma reconexão de Taylor com as suas raízes musicais, feita de uma forma muito simples e divertida. Ela antecede outra excelente faixa deste álbum, “Cornelia Street”, que é explicitamente pessoal e fala do relacionamento entre a cantora e seu atual namorado, Joe Alwin. Acho que já podemos agradecer o casal pela balada pop perfeita. O boy também parece ser inspiração para outras faixas, como em “London Boy“, obviamente e para todas as outras vezes que ela fala do amor romântico.
Além disso, ao longo das 18 faixas, Taylor fala de outras formas de amar. Por exemplo, do amor pela mãe, na intitulada “Soon You’ll get Better“. E aí ela se joga de vez no seu passado country, chamando até o grupo Dixie Chicks para uma participação na música.
Em “False God“, me corrijam se eu estiver errado, parece ser uma das primeiras vezes em que a loira fala de sexo em suas músicas. O resultado tem uma vibe totalmente oitentista e muito sexy, fazendo desta uma das minhas 5 músicas preferidas de Lover.
Taytay não esqueceu do seu squad e entregou “It’s Nice To Have a Friend” pra gente rodar com fadas em alguma floresta por aí. Essa música me lembrou a abertura de Big Little Lies, aclamada série da HBO e, por mim, já pode entrar pra soundtrack da terceira temporada da produção.
Vale lembrar que “You Need to Calm Down” e “Me!” estão nesta segunda parte do cd e acabam se encaixando no que se encaminha para o final da obra, que ainda traz outras excelentes faixas que também merecem a atenção dos seus ouvidos.
Por fim, temos “Daylight“, a música que quase deu nome ao álbum é o resumo dessa era apaixonada e apaixonante de Taylor Swift, fechando com chave de ouro o excelente trabalho da cantora e mostrando que depois de um período de escuridão (alô, reputation), vem sempre a luz do dia.
Lover é uma retomada incrível ao posto de compositora da geração e atual embaixadora do pop. A “carta endereçada ao amor”, como foi definida pela própria dona do álbum, não deixa dúvidas de que esse comeback é um dos melhores da indústria este ano. Coerente em si e com a carreira de Taylor, Lover pode ser um daqueles álbuns que marcam a carreira de um artista. Agora TACA STREAM NA LENDA e corre confirmar presença na festa de lançamento hoje!
Quando: 30 de agosto de 2019 (sexta-feira)
Onde: James Bar (Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 680)
Horário: das 22h às 05h
Quanto: R$25 a R$30
Vendas: na hora
Informações: (41) 3222-1426 ou no evento oficial
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.