Não se surpreenda, mas chega aos cinemas nesta quinta (6) a terceira versão do herói em 10 anos. Agora em uma mais que necessária parceria entre Sony e Marvel, tão comemorada pelos fãs, Homem-Aranha: De Volta ao Lar coloca o amigo da vizinhança em meio dos acontecimentos do Universo Cinematográfico em que os Vingadores estão presentes.
Diferente da trilogia mais adulta de Sam Raimi com Tobey Maguire e da fase dirigida por Marc Webb que abusou dos exageros tendo Andrew Garfield como protagonista, o que vemos aqui é algo completamente inédito (e bem mais coerente com tudo). Homem-Aranha: De Volta ao Lar não traz mais uma história de origem, partindo do pressuposto que todos já sabemos, e vai direto ao que mais interessa: uma aventura jovem e leve do carismático super-herói.
Esta nova face do aracnídeo já deu as caras ano passado numa aparição sensacional em Capitão América: Guerra Civil e mostrou que deveríamos sim ficar bem ansiosos pelo que estava por vir. Cabe a Tom Holland dar vida a Peter Parker, agora em filme solo e provando que o personagem ainda tem muito que mostrar em cena. Homem-Aranha: De Volta ao Lar supera qualquer expectativa e é facilmente a melhor versão dele nas telonas.
Assim como um elenco repleto de novatos, incluindo o próprio protagonista, a direção também coube a um rosto desconhecido que até então só havia trabalhado duas vezes com suspense. Jon Watts assume e surpreende, com uma mão bem trabalhada para todas as cenas de ação e conseguindo mudanças súbitas de cena sem precisar de cortes brutos para tal, tudo é bem delicado e guia o espectador com facilidade durante toda a duração de aproximadas 2h15.
A escolha do elenco é totalmente cabível com o que o longa pretende retratar: um ambiente colegial, descontraído, cheio de diversidade e agradável. Holland é um Peter Parker que está no meio da adolescência e conseguimos comprar essa ideia (diferente das últimas versões), com toda uma inocência e necessidade de se provar heroico de todas as formas. E desta forma todos os que estão ao seu redor seguem a mesma linhagem de pensamento. O melhor amigo de Peter é um dos grandes trunfos da produção, pois cabe a ele um lado cômico para suavizar toda a trama. Missão executada com excelência por Jacob Batalon.
Se na escola só tem cara nova, não podemos dizer o mesmo do elenco adulto que conta com nomes como: Robert Downey Jr., Michael Keaton, Jon Fraveau e Marisa Tomei. Downey e Fraveau retornam como Tony Stark e seu assistente Happy, Tomei é a nova Tia May e Keaton brilha na pele do vilão Abutre.
Todos estão muito bem em cena e extremamente bem dosados, assim como tudo no filme. O Homem de Ferro aparece e serve mais como uma figura paternal do que companheiro de briga, e isso é excelente. Abutre é o tipo de vilão que a Marvel sempre precisou, conseguindo aqui adaptar aquela figura aviária dos quadrinhos para uma primorosa roupagem tecnológica. Keaton está ótimo, cheio das falas ideológicas e motivações, colocando a tensão necessária nas suas aparições.
Tudo em Homem-Aranha: De Volta ao Lar funciona corretamente e isso é fruto de um trabalho escrito por muitas mãos, foram oito os envolvidos até o roteiro chegar nesta forma. Os personagens são bem explicados, nada de aprofundamentos desnecessários, e conseguem ser carismáticos ao ponto de nos apegarmos. Mérito maior o de conseguir colocar a trama em meio dos acontecimentos já mostrados anteriormente no UCM, fazendo o Homem-Aranha se encaixar bem ali.
Poder acompanhar o desenvolvimento do personagem é o melhor de tudo, aqui o Homem-Aranha ainda é novato e vai evoluindo junto de um uniforme ultra-avançado projetado por Stark, sensacional. Vemos ele em diversos cenários pessoais que vão além das lutas grandiosas: tentativa de se adaptar na adolescência, altos e baixos, dificuldades em se firmar como herói, entre outros fatores que fizeram o tal amigo da vizinhança ser tão amado. O filme ainda traz diversas ligações ao mundo dele e ao nosso mundo também, estando cheio de referências à cultura pop. Homem-Aranha: De Volta ao Lar é a prova absoluta de ele que nunca deveria ter “saído” de casa, e que deve ficar ali para muitos outros filmes.
Nota: 10
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.