Foto: Jéss Carvalho
Uma estudante de artes pedia um ingresso que sobrasse de alguém, e muitas pessoas, visivelmente ansiosas, caminhavam rumo à Ópera de Arame. E não é que conseguiu? Seus gritos de agradecimento preencheram o ar de uma noite que prometia ser nada menos que memorável.
Antes do início, um aviso: sem celulares, flashs ou conversas. Respeito ao artista — algo padrão. Entretanto, não foi necessário. Sob uma saraivada de aplausos, Gilberto Gil e Caetano Veloso entraram, juntos, e tomaram seus lugares em um cenário simples, com duas cadeiras e uma mesa. À primeira nota, o silêncio se fez absoluto. Os visores dos celulares, no entanto, estavam todos acesos. Todo mundo queria registrar aquele começo.
E a música arrepiou. A segunda trouxe lágrimas. A terceira um quê de nostalgia. E tudo isso estava muito bem embasado com uma acústica que beirava o impecável e uma interação silenciosa de velhos amigos. Em um momento do espetáculo, Caetano indagou Gil sobre a data de uma música. “Ah, a gente tinha acabado de se conhecer”. Aqueles referenciais que só amigos muito próximos têm.
Lembrando que a plateia estava silenciosa, imóvel. Ainda assim, ao menor gesto condescendente de Veloso, todos explodiam em cantoria junto aos dois. O público conhecia as músicas. O público amava as músicas. O público reverenciava e respeitava os artistas.
Tratava-se de uma magia frágil, e não foram poucas as repreensões ao sinal de qualquer celular barulhento. Os dois no palco tinham quem defendesse o momento. As pessoas se esqueceram dos celulares. Não havia mais que um ou dois brilhos solitários. Todos estavam absortos.
E Gil cantou em italiano. E Gil criou um verdadeiro ritual enquanto dizia: “Não tenho medo da morte”. E Caetano emocionou todo mundo com Coração Vagabundo. E Caetano arriscou reboladinhas no palco. E todo mundo ria, chorava, sorria.
O show não chegava ao fim nem ninguém queria que chegasse. Foram dois “bis”. E teve Leãozinho, e teve Desde que o Samba é Samba.
Enfim, la fin! A plateia, extasiada com o que havia presenciado, saía do espetáculo. Houve algumas tentativas de manifestações políticas de algumas meninas lá ao longe, mas ninguém se importou.
Ah, ainda tenho certeza de que a menina que conseguiu o ingresso foi a que mais chorou. Um choro de alegria. Um choro bom, que lava a alma. Um choro que somente uma noite com Caetano Veloso e Gilberto Gil é capaz de explicar.
Um choro a se lembrar.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.