Há 17 anos (quase uma vida), um fenômeno televisivo deu o primeiro passo na carreira musical e iniciou uma jornada de sucesso repleta de hits. É o RBD, grupo mexicano que faz parte do imaginário e infância de muitos – em especial no Brasil – e que celebrou mais um aniversário do primeiro álbum, #Rebelde, no início de dezembro. O grupo tem em sua carreira nove álbuns lançados, e apesar de alguns desentendimentos entre os integrantes ao longo dos anos, o legado rebelde é inegável. Vai dizer: tem muita gente que coloca o grupo na trilha sonora daqueles nostálgicos passeios de carro (se identificou?).
É muito especial como cada fenômeno musical atinge uma determinada geração com mais força. O motivo para mim é simples – a identificação acontece por meio da alegria e emoções que as músicas nos oferecem, e esse tipo de conexão fica marcada por toda a vida. No caso do RBD, o grupo quebrou barreiras ao ultrapassar as fronteiras do México e alcançar popularidade no restante da América – de Norte a Sul – e até mesmo na Ásia. Tiveram impacto não só na música, mas também na moda, e influenciaram diversos artistas. É o caso de Pablo Vittar, Marília Mendonça e Anitta, por exemplo, que já mencionaram ter vivido a fase Rebelde.
Em notícias mais recentes, o grupo teve um reencontro oficial em 2020, com a realização do show online que reuniu na transmissão ao vivo mais de 320 mil espectadores de 20 países. Depois disso, a promessa de uma turnê mundial – que passaria pelo Brasil em 2022, mas que agora, devido à pandemia e outras crises internas do grupo, pode ficar só para 2024. Na quinta-feira, uma surpresa da integrante Dulce María trouxe uma nova versão da música “Te Daria Tudo” ao lado de Priscilla Alcantara – não só em espanhol, mas também em português. O lançamento vem logo na sequência de mais uma novidade para o mundo Rebelde – Anahí apresentou uma versão rock de “Nuestro Amor” na última semana, em parceria com a banda Moderatto.
Nos bastidores, alguns desentendimentos e problemas de percurso nos deixam em dúvida a respeito do futuro do grupo. O comportamento Christopher Uckermann é um dos mais criticados, e pode ter sido a alavanca para o recente unfollow de Anahí ao Instagram do RBD. Enquanto isso, as carreiras solo seguem estáveis, entregando muitas novidades aos ávidos fãs.
Mas hoje o objetivo é relembrar, entrar no clima de nostalgia, e marcar o motivo de tanto sucesso e tantas boas memórias no imaginário dos millennials. A trajetória foi curta – o grupo nasceu em 2004 e fez seu último show em 21 de dezembro de 2008, em Madrid, na Espanha. Composto por Alfonso Herrera, Anahí, Christian Chávez, Christopher von Uckermann, Dulce María e Maite Perroni, o grupo nasceu a partir da novela Rebelde, que permaneceu no ar até 2006 – e foi muito além do que o universo televisivo e marcaram o fenômeno como um dos mais importantes da cultura pop latina. No total, mais de 15 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, além de visitas a 23 países e shows em 116 cidades e fazendo a maior turnê de um artista internacional no Brasil, fazendo 13 shows em 12 cidades.
O legado é tão expressivo que vai render ainda mais novidades. Estreia em janeiro de 2022 uma nova versão da novela Rebelde na plataforma Netflix, e a nova versão deve contar com 7 novas regravações do grupo original. Estão preparados para viver tudo de novo?
Como não só de fatos podemos viver, vamos de música? Abaixo, selecionei cinco faixas preferidas do grupo. Me conta qual é a sua favorita e o que ela te faz lembrar? Vamos juntos!
Como não podia deixar de ser, a primeira música é a estreia do grupo – dá para dizer que é o hino dessa geração? A canção é também a abertura da primeira temporada da novela que deu origem ao grupo, e não tem quem não lembre do épico trecho “y soy rebelde” (até quem não sabe nada do grupo, conhece!). Quantas memórias vem à tona ao som dessa música, não é?
O terceiro single do álbum de estreia do RBD traz tudo o que o grupo tem de melhor. Uma dramática canção de amor, retratada no videoclipe com momentos do grupo em meio à neve. Não poderia faltar uma sessão de fotos congelante com roupas de banho, certo? A melodia é triste e emocionante, e tornou-se um dos momentos mais esperados dos shows do grupo.
A música “Ser o Parecer” vem do álbum Celestial, lançado depois do fim da novela. Trouxe um visual diferente ao grupo, e marcou como o sexteto foi muito além do lugar onde começou. Continuou no clima pop rock, e canções embasadas em muitas histórias de amor.
Não podemos deixar de falar do primeiro single do álbum mais recente do grupo – “Ser o Parecer: The Global Virtual Union (En Vivo)”. Lançado no fim de 2020, a faixa traz os quatro integrantes que participaram do show online promovido em dezembro do mesmo ano – Anahí, Christian Chávez, Christopher von Uckermann e Maite Perroni. A música é uma homenagem ao legado da banda, e traz referências a diversos sucessos anteriores do RBD.
Último single da primeira fase do grupo, a canção de despedida foi lançada em 2009 para acompanhar o álbum de mesmo nome. No clipe, imagens de bastidores de toda a trajetória do grupo, performances e também da novela Rebelde. A ideia foi olhar para trás e compartilhar as memórias deixadas pelo sexteto. Deu vontade de chorar?
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em A Última Sessão, acompanhamos o menino Samay em sua descoberta do mundo mágico do cinema. Nessa história sensível, em uma cidade no interior da Índia, o menino de 9 anos assiste um filme no Galaxy Cinema e sua vida muda completamente e uma paixão feroz começa. Samay passa a faltar às aulas do colégio e a roubar um pouco de dinheiro da casa de chá de seu pai para assistir filmes. Com um desejo enorme de se tornar cineasta, Samay conhece Fazal, o projecionista do cinema e os dois fazem um acordo: Samay traz para Fazal as deliciosas comidas preparadas por sua mãe, enquanto Fazal permite que Samay veja infinitos filmes todos os dias na sala de projeção. Uma amizade profunda é forjada pelos dois e, logo, é colocada a teste graças a escolhas difíceis e transformações nacionais importantes. Agora, para perseguir seu sonho, Samay deve deixar tudo o que ama e voar para encontrar o que mais deseja.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Marcello Mio, Chiara (Chiara Mastroianni), filha dos icônicos Marcello Mastroianni e Catherine Deneuve (Catherine Deneuve), é uma atriz que vive um verão de intensa crise existencial. Insatisfeita com sua própria vida, ela começa a se questionar sobre sua identidade e, em um momento de desespero, afirma a si mesma que preferiria viver a vida de seu pai, uma lenda do cinema, do que enfrentar a sua realidade. Determinada, Chiara começa a imitar Marcello em tudo: veste-se como ele, adota seu jeito de falar, respira como ele. Sua obsessão é tamanha que, com o tempo, as pessoas ao seu redor começam a entrar nessa sua estranha transformação, passando a chamá-la de Marcello. Em um jogo de espelhos entre passado e presente, Marcello Mio explora a busca por identidade, legado e o impacto da fama na vida pessoal de uma mulher perdida em sua própria sombra.
Data de Lançamento: 11 de dezembro
O grupo de K-pop NCT DREAM apresenta sua terceira turnê mundial nesse concerto-documentário único. Gravada no icônico Gocheok Sky Dome, em Seul, a apresentação reúne um espetáculo vibrante, com coreografias e performances extraordinárias. O filme ainda conta com cenas de bastidores, mostrando o esforço depositado para dar vida a um show dessa magnitude. O concerto se baseia na história do Mystery Lab, um conceito cunhado pelo grupo. NCT DREAM Mystery Lab: DREAM( )SCAPE dá o testemunho de uma grandiosa turnê.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Queer é um filme de drama histórico dirigido por Luca Guadagnino, baseado na obra homônima de William S. Burroughs e inspirado em Adelbert Lewis Marker, um ex-militar da Marinha dos Estados Unidos. A trama segue a vida de Lee (Daniel Craig), um expatriado americano que se encontra na Cidade do México após ser dispensado da Marinha. Lee vive entre estudantes universitários americanos e donos de bares que, como ele, sobrevivem com empregos de meio período e benefícios do GI Bill, uma lei que auxiliou veteranos da Segunda Guerra Mundial. Em meio à vida boêmia da cidade, Lee conhece Allerton (Drew Starkey), um jovem por quem desenvolve uma intensa paixão. O filme explora temas de solidão, desejo e a busca por identidade em um cenário pós-guerra, com uma ambientação que retrata fielmente a atmosfera da Cidade do México nos anos 1950.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
A Different Man, é um thirller psicológico, dirigido e roteirizado por Aaron Schimberg, terá a história focada no aspirante a ator Edward (Sebastian Stan), no qual é submetido a passar por um procedimento médico radical para transformar de forma completa e drástica a sua aparência. No entanto, o seu novo rosto dos sonhos, da mesma forma rápida que veio se foi, uma vez que o mesmo se torna em um grande pesadelo. O que acontece é que, por conta da sua nova aparência, Edward perde o papel que nasceu para interpretar. Desolado e sentindo o desespero tomar conta, Edward fica obcecado em recuperar o que foi perdido.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
As Polacas é um drama nacional dirigido por João Jardim e selecionado para o Festival do Rio de 2023. O filme é inspirado na história real das mulheres que chegaram ao Brasil vindas da Polônia em 1867 com a esperança de uma vida melhor. Fugindo da perseguição aos judeus e da guerra na Europa, o longa acompanha a saga de Rebeca (Valentina Herszage), uma fugitiva polonesa que vem ao Brasil com o filho, Joseph, para reencontrar o esposo e começar a vida do zero. Porém, as promessas caem por terra quando, ao chegar no Rio de Janeiro, a mulher descobre que o marido morreu e, agora, está sozinha em um país desconhecido. Até que seu caminho cruza com o de Tzvi (Caco Ciocler), um dono de bordel envolvido com o tráfico de mulheres que faz de Rebeca seu novo alvo. Refém de uma rede de prostituição, Rebecca se alia às outras mulheres na mesma situação para lutar por liberdade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Do aclamado diretor Alejandro Monteverde, conhecido por Som da Liberdade, Cabrini, narra a extraordinária jornada de Francesca Cabrini (Cristiana Dell’Anna), uma imigrante italiana que chega a Nova York em 1889. Enfrentando um cenário de doenças, crimes e crianças abandonadas, Cabrini não se deixa abater. Determinada a mudar a realidade dos mais vulneráveis, ela ousa desafiar o prefeito hostil em busca de moradia e assistência médica. Com seu inglês precário e saúde fragilizada, Cabrini utiliza sua mente empreendedora para construir um império de esperança e solidariedade. Acompanhe a ascensão dessa mulher audaciosa, que, enfrentando o sexismo e a aversão anti-italiana da época, se torna uma das grandes empreendedoras do século XIX, transformando vidas e deixando um legado de compaixão em meio à adversidade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Kraven – O Caçador, acompanhamos a história de origem de um dos vilões da franquia Homem-Aranha. De origem russa, Kraven (Aaron Taylor-Johnson) vem de um lar criminoso e de uma família de caçadores. Seus poderes nascem de uma força sobrenatural e super humana que o faz um oponente destemido e habilidoso. A relação complexa com seu pai Nicolai Kravinoff (Russell Crowe) o leva para uma jornada de vingança e caos para se tornar um dos maiores e mais temidos caçadores de sua linhagem. De frente para questões familiares, Kraven mostra sua potência nesse spin-off.