A um mês de completar 69 anos, Marina Lima vem a Curitiba com sua mais recente turnê “Rota 69”. A cantora traz sucessos dos seus mais de 40 anos de carreira, em única apresentação no Teatro Positivo nesse sábado (17/08). Últimos ingressos ainda podem ser adquiridos no site Disk Ingressos, com valores a partir de R$ 100 (meia).
Em uma entrevista exclusiva para o Curitiba Cult, Marina conta sobre as expectativas para o shows, a forma como tem sido aclamada pela comunidade LGBTQIA+ e a trajetória que entrou para a história da música brasileira.
“Pretendo mostrar uma espécie de esqueleto da minha carreira”, explica Marina. “Rota 69” traz 28 músicas no show e outras apresentadas em vídeos no telão. Sobre como foi montar o repertório, ela afirma que buscou “dar um panorama rico e completo. Já fiz milhares de apresentações ao vivo, mas eu acho que a base do meu trabalho todo está nos 21 discos que lancei, nas canções que compus e que gravei de outros compositores. Vou tentar mostrar esse perfil, o melhor que puder”.
O disco “Simples Como Fogo” foi o primeiro da cantora, em 1979. Desde esse início, ela esteve atuante na produção, não apenas das letras como também dos arranjos do álbum. “Eu gosto muito do processo criativo e sempre me cerco de bons profissionais pra trocar e criar”, revela. Um deles é o baterista Alex Fonseca, que assina a produção musical do show: “Ele sabe como eu gosto e muitas vezes me surpreende como nesse show”.
Nos anos 1980, lançou músicas que a consagraram no cenário nacional, como “Fullgás” (do disco de mesmo nome, de 1984) e “À Francesa” (em “Próxima Parada”, de 1989). Temas como feminismo e liberdade aparecem com frequência em suas criações. O período pós-ditadura foi de intensa produção. “A minha criação musical, os discos, minha obra, sempre buscou soar livre, contemporânea. O que me interessa é tentar descrever o meu tempo”, conta.
A artista continuou produzindo novas faixas, até o momento atual, com o EP “Motim”, de 2021. “Minha música tem atravessado gerações. Fico feliz com isso”, diz. Tem dialogado com novas gerações, em participações de eventos como Garotas ao Mar, festival de música que destaca mulheres e pessoas LGBTQIA.
Sobre isso, afirma: “Adorei cantar no Garotas ao Mar, festival só com garotas no comando. Adorei ver isso. Quando eu comecei minha carreira, não haviam muitas mulheres no comando, era um mercado comandado por homens. Hoje mudou, está caminhando para um lugar mais justo, mas ainda não está tudo dominado. Sinto orgulho das mulheres, da população LGBTQIAPN+ e dos pretos também. Toda a nossa maioria, porque somos maioria mesmo, está levando adiante lindamente essa luta”.
O movimento seguido de turnês (ela apresentou recentemente “Nas Ondas da Marina”, depois da pandemia, estimulada pela procura das pessoas em isolamento por suas canções) é frutífero. Ainda não está compondo, aproveitando “Rota 69”: “Sabe aquela imagem de quando se solta um cachorro em um campo verde, bem grande? Eu tô me sentindo como aquele cachorro”. Tem esperado um momento para se aprofundar em estudos de violão, de linguagem midi (para gravação) e de alimentação vegana. “Estou em um momento de buscar sentidos para as coisas novamente, é uma coisa mais do que apenas musical”, confessa.
Mas novas composições já estão no horizonte da cantora: “Daqui a um tempo, quando essa turnê acabar, vou dar uma sumida, porque preciso compor. Eu não sou aquela pessoa que compõe nos intervalos, tenho ideias, mas para organizá-las preciso parar. O que me mantém é a música, principalmente a interna. Adoro ficar em silêncio, tocando. Aprendi música eletrônica para isso, mexer no computador, programar e ter uma banda sozinha”.
Enquanto isso, a artista tem circulado por cidades que já se apresentou antes. Ela vem de um show elogiado pela crítica em São Paulo, e depois segue para o Rio de Janeiro. Sobre Curitiba, Marina Lima comenta: “Eu adoro o público curitibano. Adoro a cidade, as pessoas. Tô feliz de voltar à Curitiba”.
Quando: 17 de agosto de 2024 (sábado)
Horário: abertura da casa às 20h15, show às 21h15
Onde: Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300)
Quanto: ingressos a partir de R$ 100 (meia) até R$ 600 (inteira), de acordo com setor e modalidade
Ingressos: no site Disk Ingressos
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.