Exposição “OSGEMEOS: Segredos” alcança a marca de 100 mil visitantes

Foto: Maringas Maciel

A exposição “OSGEMEOS: Segredos”, em cartaz desde setembro de 2021 no Museu Oscar Niemeyer, ultrapassou 100 mil ingressos vendidos, e ficará nos espaços do Olho e da Torre do Olho até abril deste ano. Para prestigiar é necessário adquirir previamente o ingresso, com hora marcada, on-line. As entradas custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), e podem ser adquiridos aqui.

O público pode conferir mais de 850 itens, sendo eles pinturas, instalações imersivas e sonoras, esculturas, intervenções site specific, desenhos e cadernos de anotações. Segundo a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, os elementos presentes nas obras d’OSGEMEOS são alegres e nos inspiram ao fazer a travessia entre o agora e uma nova fase, pós-pandemia. “Seus traços retratam o dia a dia das grandes cidades e suas obras nos levam a uma imersão que revela pertencimento e identidade a símbolos locais e cotidianos, que nos conectam ao lúdico”, diz ela.

A exposição “OSGEMEOS: Segredos” examina a produção dos artistas desde o começo da década de 1980 até a atualidade. Segundo o curador da mostra, Jochen Volz, diretor-geral da Pinacoteca de São Paulo, a mostra é a maior já realizada pelos artistas.

O título “Segredos” vem do objetivo da mostra de revelar novas visões da obra d’OSGEMEOS. Entre os itens expostos, há objetos pessoais como cadernos, fotos, desenhos e pinturas abrangem a infância dos dois irmãos e suas vidas até os dias de hoje. Estes elementos estão sendo apresentados ao público pela primeira vez, trazendo estudos que resultaram no surgimento de seus personagens icônicos. Também estão expostas influências artísticas e colaborações.

Os artistas

Gustavo Pandolfo e Otávio Pandolfo são irmãos e nasceram em São Paulo, no ano de 1974. Começaram a produzir na época em que a cultura do hip hop chegou ao Brasil, e sempre estiveram inseridos em um contexto urbano com influência da musica, dança e muralismo.

Em seus trabalhos alegres e com estilo singular, os artistas contam histórias, algumas autobiográficas, envolvendo fantasia, relações afetivas, questionamentos, sonhos e experiências de vida. Eles possuem um ateliê no bairro que passaram sua infância e juventude, o Cambuci. A partir da década de 1990, seus graffitis, telas e esculturas ultrapassaram os limites bidimensionais, resultando em obras com um universo próprio entre o sonho e a realidade.

Por Julia Schneider
07/01/2022 11h02

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