Entre idas e vindas, adiamentos e mudanças de título, surpreendentemente chegou aos cinemas o filme Exorcismos e Demônios. Nada mais do que uma tentativa desesperada das distribuidoras de sempre manter um representante do terror em cartaz. Nem que para isso, tenham que resgatar uma produção fracassada que já lançou há seis meses lá nos Estados Unidos.
É um gênero que possui grande massa de público fiel, regularmente disposto a assistir o que for nas telonas. E nessa extrema necessidade de ter o que apresentar aos espectadores, muitos estúdios se perdem buscando quantidade e deixam inovação/qualidade de lado. Entre muitas bombas classificadas como terror que infelizmente nos acostumamos a receber, Exorcismos e Demônios até tenta se sobressair; porém por ser tão clichê e mal desenvolvido, nos faz questionar qual sua função no meio disso tudo.
Voltando lá no começo de tudo, Exorcismos e Demônios se deu tão mal nas projeções que acabou sumindo do mapa. Anteriormente intitulado Crucificação – Demônios São Reais, conseguiu a maestria de ter uma nota 0 no Rotten Tomatoes. Isso tudo aconteceu lá em outubro e agora de maneira inesperada cá estamos vendo o filme lançar em cinemas brasileiros. Numa época em que a internet disponibiliza todo tipo de material, ter produção de seis meses estreando beira o absurdo. Parabéns para o marketing, ligeiro ao simplesmente renascê-lo com nova identidade após a poeira baixar.
Dirigido por Xavier Gens com roteiro de Chad Hayes e Carey W. Hayes, o longa tem Sophie Cookson como protagonista. A trama supostamente verídica apresenta um padre sentenciado à prisão após praticar exorcismo numa freira. Uma jornalista então vai atrás para desvendar até que ponto tal caso de possessão realmente existiu. Exorcismos e Demônios é totalmente falho no seu desenvolvimento e se apóia no ideal “baseado” em fatos reais para criar tensão. Aspas utilizadas para esclarecer que esse merchan de veracidade já não é mais crível, principalmente nesta situações terríficas.
Gens tem seus momentos de sucesso graças ao local de ambientação (Romênia), com belas paisagens auxiliando nas passagens e montagens. Enquanto o roteiro dos irmãos Hayes é desprezível, transcorrendo de forma infantil e usando de muleta todos os clichês possíveis; não faz em nada lembrar o belo trabalho da dupla em ‘Invocação do Mal’, onde também abordam possessão. Destaque negativo também para a atuação insossa de Sophie, conseguindo piorar ainda mais sua rasa e inconvincente personagem.
Exorcismos e Demônios não passa de uma produção banal, dona de um tema que sempre desperta curiosidade e abusando da trivialidade na condução. Mantendo a mornidão como base de primeiro ato para então ir acelerando os acontecimentos, incluindo sustos e sonorização para construir tensão; tática bem antiga para tentar salvar a narrativa. Tudo de “aceitável” por aqui são apenas recriações daquilo que já estamos cansados de tanto acompanhar, sendo assim, nos resta fazer o possível para aturar tamanha quantia de títulos medianos e repetitivos.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.