Quando lançado lá em 2007, Transformers foi um marco no cinema. Sua chegada nas telonas simbolizou o quão avançados estavam os efeitos especiais. E nada melhor do que veículos virando robôs para protagonizar isto. Passaram-se 10 anos e cá estamos no quinto filme da franquia, para provar que o jogo virou. O que antes era visto com bons olhos, hoje em dia já se mostra total desperdiçado. E é assim que Transformers: O Último Cavaleiro chega aos cinemas nesta quinta (20).
Muita coisa já aconteceu nestes cinco filmes, entre boas e ruins o que fica marcado é a bagunça que tudo virou. Como era incrível ver toda aquela transformação em meio de batalhas colossais. E como é decepcionante analisar no que se transformou.
O primeiro longa marcou geração com os protagonistas Shia Labeouf e Megan Fox, juntos da explosiva direção de Michael Bay. Primeiro contato com tudo e não tinha como não amar. Uma bela introdução foi feita, nos deixando a par de todo o conflito em torno do planeta Cybertron. O mesmo se sucedeu em A Vingança dos Derrotados, mantendo as belíssimas cenas de ação e um roteiro bem ligado ao antecessor. Deveriam ter parado por aí.
Com a chegada de O Lado Escuro da Lua tudo começou a mudar, pra pior e ladeira a baixo. Enquanto não tinha mais trama pra expandir, Paramount se mostrava cada vez mais disposta a sugar o máximo de dinheiro possível com Transformers. E digamos que conseguiu. Com cinco longas e gastando quase um bilhão, arrecadaram mais de quatro bilhões de dólares em bilheteria. Transformers sempre foi sucesso comercial, mas isto não justifica o fracasso que vem se tornando como película.
Até o momento, O Último Cavaleiro não arrecadou metade do que os antecessores, uma prova de que algo precisa mudar. Mas não é suficiente, pois 2018 e 2019 estão reservados pelo estúdio para um filme solo do BumbleBee e ao sexto filme. Michael Bay disse que não dirigirá mais nada na franquia, porém revelou que existem roteiros para mais 14 produções. Haja fôlego e paciência.
Se anteriormente fomos colocados em meio de novas teorias sobre o passado de Cybertron, novos personagens, novos protagonistas e muita confusão ao juntar tudo isso. Em O Último Cavaleiro conseguiram a proeza de ir além e adicionar mais fatores desnecessários. Já é impossível criar uma linha temporal lógica para tudo o que nos foi mostrado em Transformers. E o melhor é nem tentar mesmo, assistir por puro entretenimento despretensioso.
O Último Cavaleiro não tem o mínimo de noção em seu roteiro e direção, falhando absurdamente em ambos. Precisamos lidar com uma mescla de misticismo espacial com mitologia, “aceitar” que os Transformers estiveram presentes em várias batalhas históricas (até um BumbleBee vs. nazistas). Enquanto um monte de baboseira foi colocado em cena, Optimus e Megatron se restringem a pouquíssimos momentos e confrontos. Já Bay está cada vez mais convicto de que filme de ação é feito somente de explosões e câmera lenta. São duas horas e meia entupidas de trama mal escrita/desenvolvida e ação mal feita.
Em meio de tanto descaso existem alguns pontos positivos. É preciso destacar a bela fotografia, apoiada em cenários deslumbrantes. Os belos carros utilizados pelos Transformers chamam muita atenção, as cenas deles em movimento são excelentes. Assim como todo o ato de virar robô e batalha, graças aos impecáveis efeitos especiais. Os quais se apresentam em demasia, principalmente na meia hora final do longa. Entretanto, tamanha perfeição nos efeitos especiais acaba servindo para sustentar algo vazio e que deixa a sensação de desperdício.
Complicado entender como que Transformers acabou se perdendo e desgastando em meio de tanto potencial. O Último Cavaleiro bem que podia ser o último em todos os sentidos, é necessário um tempo para a franquia respirar. Quem sabe reiniciar tudo e focar unicamente nos Transformers, sem delírios ou futilidades, seria muito melhor.
Nota: 3,0
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