Uma das adaptações literárias mais aguardadas dos últimos anos, “É Assim Que Acaba” chega aos cinemas nessa quinta-feira (08/08). Best-seller de Colleen Hoover, o livro narra a história de Lily Bloom, conhecendo um neurocirurgião misterioso ao mesmo tempo em que planeja abrir sua floricultura. Enquanto vai se envolvendo com o homem, descobre um lado sombrio dele que lembra seu pai. Tratando de temas como abuso psicológico e violência doméstica, o livro conquistou fãs e chegou às telas em uma adaptação interessante.
Lily é interpretada por Blake Lively, mais velha do que a personagem dos livros, mas numa adaptação que a própria autora achou adequada. E faz sentido: Blake consegue trazer mais nuances em sua interpretação para a personagem, dando ainda mais vida e complexidade. Há uma maturidade maior e uma carga dramática intensa para lidar com um tema sensível que é melhor desenvolvido com a mudança. Com olhares e pequenos gestos, a atriz revela os dramas internos da protagonista, desde o desejo por Ryle até o medo de estar se prendendo em uma relação tóxica.
Assim como no livro, o filme usa grande parte de suas mais de duas horas de duração a demonstrar o quão sedutor é Ryle, vivido por Justin Baldoni (conhecido por “Jane The Virgin”). E é fácil se deixar levar, especialmente por quem não leu o livro e não sabe o que esperar do personagem. Essa construção faz sentido para as grandes revelações da narrativa em sua segunda parte. As cenas mostram (às vezes até exageradamente) os looks de Lily enquanto flertam por festas e eventos, mas algumas conseguem trazer dinâmica ao longa-metragem.
As cenas de flashback são intercaladas de forma um pouco desconexa: o diário de Lily, que percorre todo o livro de forma essencial à narrativa, quase não aparece, o que deixa sem muita explicação do porquê ela pensa em Atlas. Na adolescência, Lily se aproximou de um garoto abandonado pela mãe, ajudou-o e ele se tornou seu primeiro amor. Essas voltas ao passado são interessantes e conseguem até melhorar algumas pontas soltas do livro, amarrando bem a questão das raízes das plantas valorizadas por Atlas com a paixão por flores da Lily.
O pai violento de Lily está na adaptação, mas algumas cenas são aliviadas em relação ao texto. Os abusos físicos que sua mãe sofria aparecem um pouco, mas não se representa tanto o quanto isso afetava a garota, só é entendido isso com a interpretação de Blake.
Atlas, adulto, aparece pouco, para as cenas mais marcantes do livro – como no restaurante e para dizer uma das frases mais marcantes de “É Assim Que Acaba”. A atuação de Brandon Sklenar não alcança a de Blake e ou Justin, enfraquecendo um pouco os momentos marcantes de Atlas na história. Ainda assim, a mensagem principal do filme se mantém. Alguns momentos arrastados do livro são, acertadamente, eliminados, enquanto outros ajudam a construir melhor a trama como filme. Passagens desnecessárias que ficam em aberto como a colega de quarto de Lily ou quando ela machuca o pé na loja são cortados.
A adaptação é bem fiel, até mesmo em partes pouco explicadas no texto que se mantém sem explicação no longa. A relação da protagonista com os pais poderia ser melhor explorada, por exemplo. Jenny Slate é ótima como Allysa, melhor amiga de Lily e irmã de Ryle, mas chega a ser mal aproveitada. Há metáforas muito superficiais e até contraditórias, como Allyssa falando que odeia flores enquanto usa não só uma, mas duas blusas floridas.
“É Assim Que Acaba” consegue agradar os fãs do livro, que até podem desgostar de algumas adaptações, mas acabam encantados pela jornada de Lily muito bem vivida por Blake Lively.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.