Com mais de dezenove milhões de visualizações no YouTube e 412 mil seguidores no Facebook, duo Anavitória, retorna a Curitiba, no domingo, 04 de dezembro, para única apresentação na Ópera de Arame. A produção é assinada pela produtora curitibana CWB Brasil. Os ingressos estão à venda a partir de R$30.
Segundo uma teoria de Andy Warhol, o pai da arte pop, desde que o cinema foi inventado, as pessoas tendem a replicar na vida real as situações e comportamentos que veem na tela. Mas há também os casos em que a vida, por conta própria, decide ser um filme. Ou um sonho. Foi mais ou menos assim que aconteceu com Ana Caetano, 21 anos, e Vitória Falcão, 20, duas amigas de escola de Araguaína, no Tocantins. Elas passavam os dias juntas, tocando violão, cantando e publicando vídeos das performances no YouTube. Os duetos de Ana e Vitória apresentavam principalmente a produção autoral de Ana, mas também faziam versões novas para músicas dos artistas que as duas mais gostavam. E foi nesse espírito que regravaram “Um Dia após o Outro”, canção do brasiliense Tiago Iorc lançada por ele no álbum “Zeski” (2013). Postaram o vídeo e logo tiveram a ideia: e se mostrassem a versão ao Tiago? Conseguiram um caminho via Felipe Simas, empresário do cantor. E enviaram. A vontade era agradar o ídolo, só isso. E qualquer elogio já seria um prêmio. No dia seguinte, veio a resposta: tanto Tiago quanto Simas não apenas tinham pirado com a versão como queriam produzir um disco das meninas. O filme delas estava começando.
Com produção de Tiago Iorc, portanto, o álbum “Anavitória” (Universal Music), é mais uma sequência dessa trama. A mais importante de todas elas. Pois imprime com clareza o alto potencial de comunicação de Ana e Vitória juntas – e a ideia de agravar os dois nomes em um, Anavitória, surgiu em uma conversa entre artistas e produtores.
Ana Caetano assina as dez faixas inéditas de “Anavitória”, três delas escritas em parceira com Tiago Iorc. Única regravação do álbum, o clássico “Tocando em Frente”, de Almir Sater e Renato Teixeira, clareia o foco de referências e vem trazer ainda mais consistência conceitual à proposta da dupla. As 11 faixas foram gravadas no estúdio Fibra, no Rio, entre fevereiro e março. Além das parcerias e da produção, Tiago toca violão, viola, piano e percussão em várias faixas. E participa, cantando, de “Trevo (Tu)”. O time de músicos tem João Viana (bateria), Gastão Villeroy (baixo), Marco Lobo (percussão) e Jeff Pinas (viola), além dos arranjos de cordas de Rafael Lagoni Smith.
Pensando bem, não chega a ser correto chamar de “inéditas” todas as faixas escritas por Ana Caetano para o novo álbum. Algumas delas já estavam por aí, em vídeos postados pela própria Anavitória. São os casos de “Singular” e “Chamego Meu”, que também já haviam sido apresentadas no EP “Anavitória”, lançado em abril do ano passado e também produzido por Tiago Iorc (com Jeff Pinas) para o selo Forasteiro, que o cantor tem em sociedade com Simas. Além das duas faixas, esse EP trazia versões da dupla para as canções “Cores”, de Lorena Chaves, e “Tenteentender”, da banda Pouca Vogal, formada por Humberto Gessinger e Duca Leindecker. A ideia era mesmo testar o potencial das meninas, entender como seriam recebidas, traçar o caminho com calma. Tanto assim que, quando fizeram a proposta, os produtores não quiseram criar expectativas muito altas, mais ainda por se tratar de duas meninas cursando faculdade. “A gente vai gravar essas músicas no Rio. Vocês vêm, gravam e voltam para as vidas normais de vocês. E a gente vai vendo o que acontece”, eles disseram.
Mas aconteceu tudo. Os vídeos feitos para as canções explodiram. Lançado na página “Brasileiríssimos” do Facebook, “Singular” deu início ao processo todo e já estourou os cinco milhões de visualizações e os quase 67 mil compartilhamentos. O EP do ano passado também foi bem: chegou a constar entre os 20 álbuns mais vendido do Brasil no iTunes e a atingir o segundo lugar entre as mais virais do Spotify. Toda essa repercussão abriu uma base sólida de fãs. Fiéis às meninas, eles compareceram em massa quando elas decidiram inscrever o projeto do disco novo no site de financiamento coletivo Catarse. Não só conseguiram toda a grana que precisavam para a gravação quanto ultrapassaram a meta em quase 30%.
Na vida de Ana Caetano e Vitória Falcão, que se conheceram e se conectaram pela via da música há não muito mais de três anos, várias revoluções aconteceram. Vitória se mudou para São Paulo no ano passado e estuda teatro. Tempos depois, Ana trancou a faculdade de Medicina em Araguari, em Minas Gerais, e seguiu para perto da parceira, para se dedicarem integralmente à carreira. Elas lançam esse álbum novo com uma turnê nacional já armada, que vai correr as cinco regiões do país. A estreia acontece em Salvador, Bahia, no dia 2 de setembro. Tudo rolou, e rápido como num sonho.
Quando: 04 de dezembro de 2016 (domingo)
Onde: Ópera de Arame (Rua João Gava, 874)
Horário: 20h
Ingressos: R$30 (meia-entrada) até R$60 (inteira), dependendo do setor.
Vendas: Disk Ingressos
Foto: Breno Galtier
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.