Aproxima-se o carnaval. Cura dos desvalidos, desforra dos oprimidos, apoteose da brasilidade.
Etc. Etc. Etc.
Semana passada, exploramos três dos possíveis destinos para a festa do Rei Momo. Se quiser entender as combinações anteriores, sobretudo se for dos que odeia farra, odeia viagem – ou odeia os dois – clique aqui para ler o texto antecedente.
Munidos dessas informações, podemos continuar.
O carnaval por excelência, a materialização de um ideal, o encontro do mundo das ideias com o mundo sensível. Ruim para o bolso e para o fígado, ótimo para seus netos, que terão muitas histórias para ouvir (a maior parte delas, espera-se, depois da maioridade).
Aqui, abre-se um mundo de possibilidades. No entanto, alguns alertas são da ordem do dia.
Coloque o celular por debaixo da roupa, não dentro de pochetes, que são um chamariz para ladrão. Se estiver sem calça, bermuda ou mesmo roupa de baixo, tudo bem, basta prender o aparelho numa corrente ao redor do pescoço (e rezar).
Nunca siga o bloquinho muito próximo do trio elétrico. Existem chances consideráveis de você ser encurralado por uma multidão tão grande, em um espaço tão reduzido, que, mesmo se for alto e forte, terá dificuldades de expandir o diafragma para respirar. Se se encontrar nessa situação, faça coro aos “para de empurrar! Para de empurrar” do mar de pessoas enquanto, claro, continua a empurrá-las para não morrer esmagado.
Se alguém começar a girar os cabelos próximo a você, fuja. Sobretudo se eles estiverem molhados com um líquido de origem duvidosa e aroma acrimonioso. E, se você realmente não souber o que é golden shower, pesquise pelo Google, não pelo Twitter.
Se for gay e estiver com sua melhor amiga, também gay, nunca, em hipótese alguma, se ajoelhem no chão da praça no centro da cidade e, desvairados, como se numa fissura acumulada de meses, comecem a catar os preservativos arremessados pelo cantor à plateia. Vocês poderão ser tomados por maníacos sexuais ou, ainda pior, por um casal hétero.
Se o dilúvio vier, abrigue-se na farmácia mais próxima e se una à força-tarefa de funcionárias que, rodos nas mãos, panos nos pés, lutam para que a água não invada e inunde o estabelecimento. Quando, depois de quarenta minutos, um motorista de aplicativo finalmente aceitar ir em seu resgate, torça para que ele não suba a calçada e fure o pneu ali mesmo, no ato.
Ao utilizar banheiros químicos, deixe a porta aberta. Caso contrário, um segurança à procura de drogas ilícitas poderá sacudir a estrutura de tal forma que você se urine inteiro, enquanto pede misericórdia aos céus por aparentemente estar no epicentro do primeiro grande terremoto em terras brasileiras. Abra a porta com cuidado, sem olhar torto para o segurança, e faça questão de mostrar o que tem na mão, a fim de deixar claro que não era cocaína, era só xixi.
Escolha um lugar estratégico. Assistir ao show é importante, mas conseguir buscar bebidas também é essencial. Se ficar muito longe, será incapaz de testemunhar fenômenos únicos da natureza, como Anitta a cantar, pular e rebolar no palco por três horas ininterruptas, como se estivesse incorporada de todos os deuses do sincretismo nacional. Se ficar muito perto, é bastante provável que, sem acesso ao bar, você se veja completamente sóbrio em questão de minutos, em meio a uma horda de homossexuais suados empurrando você para lá e para cá enquanto gritam segura segura na corda do caranguejo.
Tomadas as devidas precauções, se divirta muito. Abrace os amigos, beije o namorado se for de namorado, passe o rodo – dessa vez, não literalmente – se for de passar o rodo, use – e realize – fantasias, sinta o vento rodopiar e, assanhado, passar a mão por dentro da sua roupa enquanto um fio de cerveja quente desce pelo peito e, sobretudo, mesmo que seja ruim da cabeça e doente do pé, sambe, sambe muito, sambe ainda que, no remelexo, pareça um gringo com urticária.
Independentemente do destino, escolher bem é essencial. Lembre-se: festa igual a essa, só ano que vem.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.