Em uma das melhores metáforas da música atual, Ariana Grande coloca tudo de cabeça pra baixo em seu novo álbum. A construção de Sweetner é algo inusitado, e o som experimental é o contraste perfeito para a voz celestial da cantora que é grande não só no nome. O álbum foi lançado no dia 17 de agosto, pela Universal Music.
O trabalho vem depois de um pequeno hiato, uma experiência traumática e um álbum que arrebatou fãs pelo mundo todo. Mas a enorme responsabilidade parece uma meta tangível, logo que escutamos a intro escolhida por Grande para abrir a experiência do seu novo CD. “Raindrops” deixa claro que o material que nos será entregue, não peca em qualidade e mesmo com pouco mais de trinta segundos de duração, a faixa nos deixa com ótimas expectativas.
Pharrell Williams, que nos seus últimos projetos, não vinha entregando algo a gosto do público, acertou a mão na parceria com Ariana; o trabalho do produtor é bastante perceptível no álbum, assim como o toque do hit maker, Max Martin, que também colaborou com a produção. Mas mesmo com nomes de peso creditados no lançamento, o que mais chama a atenção nesta era é o amadurecimento musical e pessoal da cantora. O resultado é um disco conciso e coeso, mas que arrisca sem medo e parece uma grande reflexão dos vinte e poucos anos.
Além dos singles já lançados (no tears left to cry, God is a woman e o buzzsingle the light is coming, com participação da rapper Nicki Minaj), temos outras 12 faixas para nosso deleite. Em breathin e everytime, por exemplo, temos um pouco da Ariana que já conhecemos, com grandes vocais e um pop contagiante. Já em blazed (parceria com Pharrel), sucessful e borderline, faixa que também conta com uma veterana da musica, Missy Elliot, vemos uma artista que arrisca novos estilos e novas abordagens, uma maravilhosa surpresa para nossos ouvidos. Sweetener, que dá nome ao conjunto da obra, é a faixa que traduz a essência deste trabalho e traz os vocais impecáveis da artista aliados a uma nova batida, em uma maravilhosa experiência acústica.
Mas uma das grandes surpresas, pra mim, fica por conta da faixa goodnight n go, uma versão atualizada, pop e mais divertida do trabalho da cantora britânica, Imogem Heap, a música que fez parte da trilha sonora da série The O.C, que foi ao ar em meados dos anos 2000.
De uma forma geral, este álbum é afirmação de Grande como uma das divas atuais. Os 47 minutos de grandes canções e o tom pop-sacro de algumas faixas, que até lembram uma boa e velha Madonna, afirmam o que disse no título: Deus é mulher e voltou para salvar o pop.
Texto por Pierre Míchel, especial para o Curitiba Cult
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.