O presente de natal da Disney chegou na hora certa aos cinemas, Operação Big Hero é a nova empreitada do estúdio em forma de animação. A diferença desta vez se dá por ser a primeira parceria entre a Disney e a Marvel na forma de uma animação, ou seja, a qualidade dos estúdios do Mickey Mouse junto da qualidade dos quadrinhos da Marvel.
Como já é de se esperar, não se trata de um conto de fadas e muito menos um musical. Operação Big Hero é uma trama sobre jovens que não são exatamente super-heróis, mas que com a inteligência se tornam algo bem próximo de tal para combater o mal. A história é baseadas nas HQs de nome Big Hero 6, título original do filme.
A direção fica por conta de Don Hall e Chris Williams, diretores experientes em diversas produções da Disney como: A Nova Onda do Imperador, A Princesa e o Sapo e A Família do Futuro (Hall); Bolt e Frozen (Williams). Dois especialistas no gênero, com grandes obras no currículo e adicionam aqui mais uma com Big Hero.
O filme é excelente em todos os quesitos. A qualidade digital vista em todo o filme é coisa de outro mundo, com detalhes impecáveis e cenários beirando o realismo. Mesmo se tratando de uma animação, a fotografia é representativa principalmente nos momentos de câmera aberta com retratos belos e um paisagismo digno de filmes “reais”. A história em si é bem típica de filmes de ação/heroísmo com perdas e vitórias, porém nada naquele modo clichê de fazer algo e sim algo que acaba por lhe prender em frente à telona.
Sempre presente nos filmes da Disney e até da própria Marvel, o humor é recorrente aqui. Em grande parte das cenas vemos situações puxadas para um tom cômico e que funciona muito bem, rendendo momentos de gargalhadas com Baymax. O quarteto de amigos também coopera neste quesito, situação que o protagonista Hiro se destoa um pouco. O garoto é a pegada mais séria e moralista da história, em certas situações até mesmo dramático.
Operação Big Hero é surpreendente em vários sentidos. Mostrando a capacidade da Disney em sempre melhorar e que é possível adaptar heróis com maestria em um filme de animação onde o público principal são crianças. Mas não pense que é um filme infantil não, tem horas que chega a parecer que o espectador mais deslumbrado é o adulto com demasiado capricho e qualidade colocado no filme. Tamanha qualidade vem sendo agraciada com indicações na principais premiações, entre elas Globo de Ouro, a indicação para o Oscar de melhor animação é questão de tempo.
O público brasileiro pode ter uma grande surpresa com os dubladores escolhidos para cá. Os quatro amigos e heróis “coadjuvantes” receberam vozes bem conhecidas: Marcos Mion, Fiorella Mattheis, Robson Nunes e Kéfera Buchmann. Destaque para o apresentador de TV que combinou direitinho com o personagem Fred / Fredzilla.
Ponto forte
Baymax. O robô é o personagem típico nos filmes da Disney, aquele que caminha pelo lado do humor e que ganha o coração de todos. Em Bighero, Baymax é simplesmente o coração do filme. É o melhor nas cenas de ação, comédia e até mesmo drama.
Ponto fraco
Faltou um desenvolvimento maior em algumas passagens. Como uma melhor apresentação e aprofundamento do quarteto de amigos, e principalmente uma especificação mais detalhada do progresso entre todos eles de pessoas normais para se tornar heróis.
Nota: 8,5
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.