Crítica – Kung Fu Panda 3

Dirigido por Jennifer Yuh Nelson e Alessandro Carloni, o último filme de Kung Fu Panda chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (3). A animação da DreamWorks, que começou em 2008 alcança seu capítulo final acompanhando a história do protagonista Po, que desta vez enfrenta dois conflitos no filme. Pela primeira vez, Po se encontra com o seu pai biológico que estava a sua procura, o que desencadeia uma série de questionamentos em Po, sobre sua verdadeira identidade como panda. Ao mesmo tempo, Kai, um guerreiro poderoso, consegue se libertar do mundo dos espíritos com o objetivo de roubar o chi dos melhores lutadores de kung fu do mundo, inclusive Po.

A sequência é divertida e deve agradar o público infantil, apesar de não ser tão forte ou boa quanto o filme que originou a saga. Kung Fu Panda 3 introduz novos personagens que não são tão memoráveis, desperdiçando o potencial e oportunidades para personagens originais como o Mestre Shifu, Tigresa, Víbora ou o Macaco, que pouco têm o que fazer no filme. Até mesmo o Sr. Ping, pai adotivo de Po, que se encontra numa situação desconfortável ao conhecer o pai biológico de seu filho, não ganha muito espaço para desenvolver esse assunto com Po, tornando-se um personagem cômico de uma frase só.

A animação, no entanto, impressionou ainda mais no terceiro filme da franquia. Das cenas mais delicadas até as sequências de ação mais agitadas, a animação foi um espetáculo para os olhos. É possível perceber também a influência de pinturas chinesas tradicionais nos cenários e personagens.

No final foi uma boa conclusão para Po, que agora realmente completa a sua jornada do herói na saga.

Kung Fu Panda 3 chega aos cinemas no dia 3 de março.

Por Julia Trindade de Araujo
03/03/2016 09h37