No início da semana, surgiram na internet as primeiras críticas – majoritariamente negativas – a Esquadrão Suicida. Como fã de quadrinhos e cinéfilo, quando acompanho os lançamentos de heróis no cinema, percebo uma tendência dos veículos em elogiar produções de determinado estúdio ou selo. Com isso, em um panorama geral, digo que: a Marvel é menos perseguida que a DC. E digo isso como fã da Marvel.
Enquanto Batman vs Superman recebeu críticas ferrenhas, pontuando 44/100 no Metacritic, Guerra Civil foi visto com olhos mais doce pelos críticos, recebendo a nota 75. Raramente crio comparações entre filmes, mas aqui me dou essa liberdade pela proximidade de lançamento dos filmes e pela premissa semelhante: o duelo de heróis. É claro que Batman vs Superman apresentou falhas, mas não é necessária muita pesquisa para descobrir que Homem de Ferro 3, no mesmo site, acumula a nota 62 e Thor 2, 54 – talvez as produções mais esquecíveis da Marvel. Reforço esse panorama da indústria crítica para que o leitor não pense que este é mais um olhar com o objetivo de depreciar a DC para endeusar a Marvel. Esquadrão Suicida recebeu notas baixas, mas desta vez a culpa é única e exclusiva do filme.
Já de início, nos primeiros 10 minutos, percebemos claramente qual é a principal falha do longa: a montagem. Um dos problemas que o roteiro e montagem enfrentariam, seja qual fosse o estúdio ou diretor, seria a necessidade de introduzir esses personagens desconhecidos pelo público e ainda manter um ritmo que causasse no espectador um interesse pela trama. Aqui, o diretor não optou por nenhum dos dois lados e prejudicou ambos. Uma introdução corrida e confusa dos protagonistas os tornaram rasos, criando pouca empatia no público. Inclusive, é difícil apontar algo pelo que o público torça durante o filme. Não temos um mocinho, assim como não temos um vilão. O dualismo está presente em todos os personagens, enfraquecendo o lado heroico do longa – de propósito -, e o preço disso é um filme que não cativa seu público.
O excesso de personagens em cena resultou em relações superficiais e motivações pessoais fracas. Tanto dos mocinhos (que ainda são vilões) quanto da vilã principal, que não é bem explorada no filme, deixando a dúvida: “ela se tornou vilã apenas por isso?” Outro ponto em relação aos vilões principais da narrativa foi a caracterização, algo tão desconexo da origem dos personagens que se aproximou ao terrível Deuses do Egito, lançado no início do ano.
Talvez, o único personagem que se salvou ao ser minimamente desenvolvido foi o Pistoleiro (Will Smith), que recebe uma merecida importância na trama, mas não é o bastante para sustentar o filme. O Coringa de Jared Leto, representado como um gângster e que demostrou por Arlequina um sentimentalismo que não está presente no personagem original, foi outro ponto preocupante. Aqui, ele não atende à expectativa criada pelo marketing do filme, não por culpa de Leto, mas pelo desenvolvimento da trama. Enquanto seu personagem não for desenvolvido em um filme do Batman ou até mesmo em um solo, não conheceremos o verdadeiro potencial de Leto como Coringa.
No início do filme e na cena pós-créditos (que vale a espera), somos lembrados pela DC que todos seus personagens (ao menos da Terra 1) vivem em um mesmo planeta. Não apenas uma alfinetada na rival Marvel Studios, que não possui o direito de todos os seus personagens, mas uma preparação do terreno para os próximos filmes do estúdio, como Liga da Justiça. E é isso que Esquadrão Suicida parece: um filme que não se levou a sério, tendo como objetivo manter seu universo vivo para ganhar tempo e finalizar uma posterior narrativa que realmente valesse o ingresso.
Esquadrão Suicida chega dia 04 de Agosto aos cinemas de todo o Brasil.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
As Linhas da Mão é um longa documental sobre encontros imprevisíveis que fez Viviane de Cássia Ferreira, uma artista brasileira de cinquenta anos, falar sobre a sua experiência e vivência com a loucura. O longa reúne músicas, conversas e performances que, juntos, abrem uma discussão política da arte, assim como estereótipos do que é a loucura no mundo atual.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Lucía tem 6 anos e é uma menina transexual que seus colegas continuam chamando pelo antigo nome. Querendo fugir daquele ambiente, ela só quer a chegada do verão para deixar para trás o inferno que sofre na escola. Mas, sua mãe tentará esconder sua situação na cidade para se desconectar e poder ficar calma. Os desejos de ambas não demorarão a se complicar durante alguns meses que mudarão suas vidas.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Nesta animação, Beckett (Mo Gilligan) é um gato mimado que não reconhece a sorte que ao ser resgatado e acolhido por Rose (Simone Ashley), uma estudante apaixonada e de bom coração. Mas sua rotina sofre mudanças quando ele perde sua nona vida e o destino entra em cena para colocá-lo em uma jornada transformadora.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
A relação entre Eugenie, uma conceituada cozinheira, e Dodin, para quem trabalha há 20 anos. Cada vez mais apaixonados um pelo outro, seu vínculo se transforma em um romance e dá origem a pratos deliciosos que impressionam até mesmo os chefs mais conceituados. Quando Dodin se depara com a relutância de Eugenie em se comprometer com ele, ele decide começar a cozinhar para ela.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Baseado em experiências reais de quase morte, o longa de Stephen Gray e Chris Radtke explora a vida após a morte com a orientação de best-sellers do New York Times, especialistas, médicos e sobreviventes que ajudam a lançar uma luz sobre o que nos espera.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Nesta sequência da franquia Ghostbusters, a família Spengler retorna para onde tudo começou: a famosa estação de bombeiros em Nova York. Eles pretendem se unir com os caça-fantasmas originais que desenvolveram um laboratório ultra secreto de pesquisa para levar a caça aos fantasmas a outro nível, mas quando a descoberta de um artefato antigo libera uma grande força do mal, os Ghostbusters das duas gerações precisam juntar as forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Evidências do Amor é um filme brasileiro de comédia romântica dirigido por Pedro Antônio Paes e inspirado na música Evidências, composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle e lançada pela dupla Chitãozinho & Xororó. A história acompanha um casal, Marco Antônio (Fábio Porchat) e Laura (Sandy) que se apaixonam após cantarem a música juntos em um karaokê. Em meio a muitos altos e baixos, o casal acaba terminando, mas todas as vezes em que escuta Evidências, Marco automaticamente se lembra de cada discussão que teve com a ex. Determinado a se livrar dessas lembranças indesejadas, ele inicia uma jornada para superar Laura e seguir em frente com sua vida.