E aí, como é que é? Hoje a gente vai conversar sobre polemiquinhas, yay. Eu ando vendo alguns tatuadores por aí postando trabalhos feitos com ~referências da internet~, mas eu acho que, antes de qualquer coisa, é bom entender que referência é diferente de cópia, réplica ou plágio. Nóis? Entenderam? Fiquei pensando, se eu fico p*** da cara vendo esse tipo de trabalho, magine os artistas que estão sendo copiados?
Foi aí que eu fui conversar com o Tyago Compiani, tatuador do El Cuervo Ink., e autodenominado expert em ser copiado por aí. Ele me contou que uma das maiores frustrações para o tatuador é que ele promete uma tattoo exclusiva e feita com todo amor e carinho para o seu cliente e, nada mais que de repente, BÃM! Dá de cara com uma réplica no Instagram. Sad but true, bros. “No caso de tatuadores mais novos, quando eles colocam os créditos dá uma aliviada, mas na maioria das vezes eles sabem que estão fazendo errado e vão na onda do cliente que quer o desenho”, disse o Compiani.
Na foto logo acima do post, vemos, à esquerda, desenho original criado por Tyago Compiani. À direita, a cópia.
O problema é que tatuadores com muitos anos de experiência fazem esse tipo de coisa. Nesse caso, o Tyago deixa bem claro: “Nem crédito acho suficiente pra tanta falta de vergonha”. De acordo com ele, um dos fatores que mais geram essas situações é a preguiça, afinal de contas, tem espaço para todo mundo, quem realmente está disposto a fazer arte, inovar e criar não vai optar pelo caminho mais fácil, e sim pelo mais digno. Dignidade já!
Mas aí, uma nova questão surgiu na minha cabecinha: “Então, tatuar obras de artistas plásticos ou ilustradores também nos faz queimar no mármore do inferno?”. Dessa vez fui perguntar pro meu amorzinho <3, o Ricardo Braga, do Silence of Art. Ele disse: “Quando o cliente pede um quadro famoso, por exemplo, eu vejo como uma homenagem ao artista, e não tanto como plágio. O tatuador não está se apropriando da obra para ganhar dinheiro na malandragem. Agora, se um cliente me traz uma ilustração de outra pessoa e quer fazer exatamente o desenho já existente, eu sempre vou bolar algo original, baseado no que o cliente quer, ou simplesmente não aceito o trabalho”.
Hoje, com o conhecimento que eu adquiri com o tempo, eu entendo os tatuadores e concordo com a posição deles, inclusive fico #chatiada por ter uma tattoo que apesar de eu amar, é um plágio – I’m really, really sorry, Guen Douglas. Porém, em minha defesa (ignorância da época), eu só levei o desenho pro tatuador e ele disse “Ok”. Não se interessou em fazer nada exclusivo, muito menos em me dizer que fazer uma tattoo de outro artista sem o consentimento dele era errado. Sensatamente, Compiani analisa os dois lados da história: “Falta posicionamento do tatuador, sim, mas também rola a questão de grana. Chega um momento em que podemos recusar clientes, mas no começo tudo é mais difícil. O melhor é desde o início mostrar seu posicionamento quanto a cópias, assim mais pra frente fica mais fácil as pessoas entenderem como você trabalha”.
Enfim, é isso aí.
Au revoir.
P.S. I: Já estão saindo algumas infos sobre a Incorpore Arte, convenção de tattoo que vai acontecer aqui em Curitiba, de 12 a 14 de junho. Se liga no perfil do evento e vamos aquecendo os motores e engordando o cofrinho da tatuagem.
P.S. II: Sociedade, pare com isso.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.