Praticamente um ano depois, a Pedreira Paulo Leminski recebeu no último sábado (05) a segunda edição do Festival Coolritiba. Ao todo foram 15 atrações que se dividiram entre dois palcos e a Pista Paradis.
Parecia que não tinha passado um ano, a sensação era de que estávamos continuando aquele dia ensolarado e quente da primeira edição. Tudo estava lindo, mais lindo que em 2017. Mais colorido e mais verde.
O que se via era um público feliz, feliz por estar ali de novo, feliz por estar com os amigos, com a pessoa que amava, crianças felizes por estarem passando em meio às bolas de sabão, formadas em uma ação dentro da Pedreira.
Eram pessoas felizes por serem quem elas queriam ser, sem medo de serem felizes e serem julgadas. Como diz a música “Flutua”, de Johnny Hooker e Liniker, era um dia de “amar sem temer”. Era o momento de esquecer os problemas do mundo exterior.
As atrações atendiam todos os gostos musicais possíveis. Entre os nomes estavam Pitty, Nação Zumbi, Anavitória, Emicida, Sandy e IZA.
Após terem ganhado o público no palco Arnica, neste ano, eles abriram o festival e fizeram todo mundo se divertir no palco principal. A banda Francisco El Hombre fez muita gente chegar cedo para não perder uma música sequer.
O palco Cool seguiu com a apresentação dos experientes Nação Zumbi e Black Alien, que em muitos momentos não se calaram quanto à opinião política e gritaram “Lula Livre”, acompanhados por boa parte do público.
Enquanto isso, na entrada da Pedreira Paulo Leminski, o público acompanhava no palco Arnica as apresentações das bandas Pallets e Scalene. Neste ano, o palco sofreu uma alteração de local, sendo levado para uma escadaria, o que para muitos foi ótimo e para outros foi “um lugar inadequado”.
Perto das cinco da tarde, o paulista Emicida subiu para fazer uma das apresentações mais esperadas do festival. Isso porque, Pitty e Mano Brown fariam participações especiais. Pitty, que era uma das atrações mais esperadas, já que não vinha a Curitiba há alguns anos, foi um pouco rápida demais. Ela cantou a música “Hoje Cedo”, lançada com Emicida em 2013, e um dos seus hinos, “Mascarás”. E se despediu. Muitos ficaram chateados com a aparição rápida, outros riram e ficaram se perguntando “quanto será que ela ganhou para cantar duas músicas?”. Pitty, Curitiba te espera e te quer de novo.
Praticamente ao mesmo tempo, o grupo Dingo Bells se apresentava no palco Arnica, o reggae do Maneva dominava o palco Cool e a pista Paradis ganhava força na programação, com Dream Team do Passinho.
O curitibano Trombone de Frutas dividiu o público com a apresentação da repetida Anavitória – atração mais pedida para voltar. O show do duo seguiu o mesmo padrão apresentado em 2017, até o momento que muitos queriam ver: Sandy.
A dona de muitas memórias e momentos da infância/adolescência de todo mundo subiu ao palco e arrancou gritos e mais gritos de todos que ali se espremiam perto da grade.
Chamada ao palco pela banda OutroEu, que também era convidada de Anavitória, juntas cantaram a música “Ai de Mim”, lançada no final do ano passado.
Eis que Sandy fica sozinha no palco e tem toda a Pedreira para si. O público disperso começa a correr e fica atenta ao que aconteceria por ali. A cantora puxa “Me Espera”, música gravada em parceria com Tiago Iorc.
O turu-turu aconteceu e se ouviu um coro que até então não tinha acontecido naquele dia. Junto com Anavitória, Sandy cantou “Quando Você Passa”, canção que ficou conhecida na época da dupla Sandy & Junior.
No mesmo instante que puxava a primeira frase “esse turu turu aqui dentro”, um grito e um coro surgiram e milhares de celulares foram levantados para registrar este momento. A música foi dividida com Anavitória.
Para encerrar aquele que estava sendo o auge da noite, Sandy, Anavitória e OutroEu cantaram “De um Rolê”, do grupo Novos Baianos. O “trio” ganhou o céu de Curitiba com corações de papel picado que foram jogados ao público, fazendo que todos pulassem o máximo que conseguissem para guardar um e aquele momento no coração.
Uma coisa ficou clara: Anavitória não conseguiu suprir o que o público esperava em sua apresentação, mas fez com que o momento fosse fofo.
Rincon Sapiência levou seu rap e sua apresentação grandiosa ao palco Arnica, o que fez com que o palco principal ficasse um pouco vazio para o show da curitibana Jenni Mosello. Porém, no momento em que Jenni abriu a boca, o público veio, dançou – e muito – ao som do seu novo pop e seus covers de Dua Lipa, Katy Perry e Pabllo Vittar. Era perceptível um público que ainda não conhecia seu trabalho dizer “eu estou apaixonado por ela”, “que voz incrível”.
Jenni levantou o público que tinha se acalmado com a atração anterior e preparou o show da IZA, que viria logo em seguida, trazendo uma certeza: o Coolritiba precisa de uma atração pop.
A nova dona do pop nacional, IZA trouxe ao festival um show lindo, com uma voz e personalidade jamais vistas. Além das canções já conhecidas do público como “Pesadão”, a cantora ainda entoou algumas faixas do seu primeiro CD “Dona de Mim”, lançado uma semana antes.
Chegando perto do fim, O Terno lotava a parte superior da Pedreira e a banda Baiana System entregava um show maravilhoso, encerrando assim a edição do Coolritiba 2018.
O line up desta edição estava e foi maravilhoso. Digamos que a sua distribuição foi o que acabou deixando a desejar. Sabemos bem que isso independe da produção, que precisa se adequar à agenda dos artistas que, por muitas vezes, tem outra apresentação em outra cidade, como foi o caso de Pitty.
Por muitos momentos, o público se animava e depois se acalmava. Este foi um problema que a produção não enfrentou na primeira edição e deixou tudo mais linear.
A praça de alimentação foi algo que chateou um pouco os participantes. Ao final da apresentação da IZA, a única comida que ainda restava era a batata frita.
Quanto aos preços na praça de alimentação, estavam dentro do razoável para um festival, comparando a outros festivais e até eventos menores. Muitas reclamações vieram sobre o preço da cerveja, já que uma lata custava R$12. Mas já vimos mais caras por aí: uma lata por R$16 e um cachorro quente (pão e vina somente) por R$20.
Alguns reclamaram de filas e do pequeno espaço da praça de alimentação, mas temos que dar os parabéns à produção que fez milagre com o espaço da Pedreira, que, por mais que pareça grande, não é. Fizeram algo mais bonito, organizado e mais confortável.
O Coolritiba chegou ano passado e veio para ficar. A edição deste ano comprovou este fato.
Que ele tenha mais duas, três, vinte, trinta edições. Nós estaremos lá, esperando de coração aberto para viver a melhor sensação do mundo.
O festival é produzido pela produtora Seven Entretenimento e conta com o apoio cultural do Curitiba Cult.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Kasa Branza, dirigido e roteirizado por Luciano Vidigal, conta a história de Dé (Big Jaum), Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), três adolescentes negros que vivem na periferia da Chatuba, em Mesquista, no Rio de Janeiro. O filme apresenta a relação de cuidado e amor entre Dé e sua avó Dona Almerinda. Sem nenhuma estrutura familiar, o rapaz é o único encarregado de cuidar da idosa, que vive com Alzheimer, e da subsistência dos dois. Vivendo sob o peso dos aluguéis atrasados e do preço dos medicamentos da avó, um dia, Dé recebe a triste notícia de que Dona Almerinda está em fase terminal da doença. O jovem, então, decide aproveitar os últimos dias da vida dela junto com os seus outros dois melhores amigos.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em Paddington – Uma Aventura na Floresta, o adorável urso Paddington retorna ao Peru para visitar sua querida Tia Lucy, acompanhado pela família Brown. A viagem, que promete ser uma reunião afetuosa, logo se transforma em uma jornada cheia de surpresas e mistérios a serem resolvidos. Enquanto explora a floresta amazônica, Paddington e seus amigos encontram uma variedade de desafios inesperados e se deparam com a deslumbrante biodiversidade do local. Além de garantir muita diversão para o público, o filme aborda temas de amizade e coragem, proporcionando uma experiência emocionante para toda a família. Bruno Gagliasso, mais uma vez, empresta sua voz ao personagem na versão brasileira, adicionando um toque especial ao carismático urso. Com estreia marcada para 16 de janeiro, o longa promete encantar as crianças nas férias e já conquistou o público com um trailer inédito que antecipa as aventuras que aguardam Paddington e a família Brown no coração da Amazônia.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Uma missão importante é comprometida por um passageiro indesejado num avião a mais de 3000 mil metros de altura. Em Ameaça no Ar, um piloto (Mark Wahlberg) é responsável por transportar uma profissional da Força Aérea que acompanha um depoente até seu julgamento. Ele é uma testemunha chave num caso contra uma família de mafiosos. À medida que atravessam o Alasca, a viagem se torna um pesadelo e a tensão aumenta quando nem todos a bordo são quem dizem ser. Com os planos comprometidos e as coisas fora do controle, o avião fica no ar sem coordenadas, testando os limites dos três passageiros. Será que eles conseguirão sair vivos dessa armadilha?
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em Anora, longa dirigido e escrito por Sean Baker, acompanhamos a jovem Anora (Mikey Madison), uma trabalhadora do sexo da região do Brooklyn, nos Estados Unidos. Em uma noite aparentemente normal de mais um dia de trabalho, a garota descobre que pode ter tirado a sorte grande, uma oportunidade de mudar seu destino: ela acredita ter encontrado o seu verdadeiro amor após se casar impulsivamente com o filho de um oligarca, o herdeiro russo Ivan (Mark Eidelshtein). Não demora muito para que a notícia se espalhe pela Rússia e logo o seu conto de fadas é ameaçado quando os pais de Ivan entram em cena, desaprovando totalmente o casamento. A história que ambos construíram é ameaçada e os dois decidem em comum acordo por findar o casamento. Mas será que para sempre?
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
O papa está morto e agora é preciso reunir o colégio de cardeais para decidir quem será o novo pontífice. Em Conclave, acompanhamos um dos eventos mais secretos do mundo: a escolha de um novo Papa. Lawrence (Ralph Fiennes), conhecido também como Cardeal Lomeli, é o encarregado de executar essa reunião confidencial após a morte inesperada do amado e atual pontífice. Sem entender o motivo, Lawrence foi escolhido a dedo para conduzir o conclave como última ordem do papa antes de morrer. Assim sendo, os líderes mais poderosos da Igreja Católica vindos do mundo todo se reúnem nos corredores do Vaticano para participar da seleção e deliberar suas opções, cada um com seus próprios interesses. Lawrence, então, acaba no centro de uma conspiração e descobre um segredo do falecido pontífice que pode abalar os próprios alicerces da Igreja. Em jogo, estão não só a fé, mas os próprios alicerces da instituição diante de uma série de reviravoltas que tomam conta dessa assembleia sigilosa.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em 12.12: O Dia, o assassinato da maior autoridade da Coreia do Sul causa um caos político sem precedentes. O ano é 1979 e, após a morte do presidente Park, a lei marcial é decretada, dando abertura para um golpe de estado liderado pelo Comandante de Segurança da Defesa, Chun Doo-gwang (Hwang Jung-min), e seus oficiais. Ao mesmo tempo, o Comandante da Defesa da Capital, Lee Tae-shin (Jung Woo-sung), acredita que os militares não devem tomar decisões políticas e, por isso, tenta impedir com os planos golpistas. Em um país em crise, diferentes forças com interesses diversos entram em conflito nesse filme baseado no evento real que acometeu a Coreia do Sul no final da década de 70.
Data de lançamento: 23 de janeiro