As sagas literárias, antes dos quadrinhos, eram uma das principais fontes de bilheteria do cinema americano. Jogos Vorazes, Maze Runner e Percy Jackson foram algumas das várias tentativas dos estúdios adaptarem sagas infanto-juvenis para as telas. No entanto, apenas algumas obtiveram êxito em ser, de fato, um marco. Harry Potter e Crepúsculo foram algumas delas. Enquanto Harry Potter seguiu aclamado pelos fãs e críticos, junto com uma gorda receita, a Saga Crepúsculo não obteve o mesmo sucesso por parte dos críticos. Mas pelos olhos dos fãs e na conta dos estúdios, o sucesso foi inegável. Marcado principalmente do ponto de vista dos críticos pelos diversos furos de roteiro e pelas mornas atuações, Crepúsculo não demorou muito para tornar Kristen Stewart e Robert Pattinson em piadas e memes. Por muito tempo, os dois atores sofrem ataques, com teores homofóbicos, por suas representações como o casal de vampiros, principalmente Pattinson. Mas, como tudo que é justo na vida, a mesa virou. Kristen Stewart se tornou uma estrela em ascensão de grandes filmes, recheados de ação e efeitos especiais que geralmente vem acompanhados de uma grande bilheteria. Já Pattinson, se direcionou para filmes mais independentes e orçamentos menores. Entre tanto, em “O Farol” – no original The Lighthouse – Pattinson entrega uma das melhores atuações dos últimos anos, embalado por uma atuação incrível de Willem DaFoe e uma direção primorosa de Robert Eggers.
Aliás, a direção de Eggers é um dos principais lemes do filme. Precisa e emblemática, o diretor conduz a história de dois faroleiros, Thomas Wake (DaFoe) e Ephraim Winslow (Pattinson). O primeiro, contrata Winslow para substituir seu antigo ajudante e colaborar para o funcionamento da ilha isolada que se encontra o farol. No entanto, com acesso não permitido, Winslow começa a ficar cada vez mais obcecado com o lugar, enquanto coisas estranhas começam a acontecer.
Não é necessário dizer que a história por si só, já causa um frio na espinha. Eggers, que também dirigiu o elogiadíssimo “A Bruxa” (2015), faz um filme mais direto e palpável que o anterior. O roteiro, também assinado por ele, traz diversas referências às histórias de H. P. Lovecraft, sem soar piegas. Há tentáculos, loucura e tudo mais. Mas tudo colocado com sutileza e, de certa maneira, autoral. É interessante analisar que o filme traz efeitos práticos, sem parecer datado ou ambicioso. Além dos efeitos, a fotografia dá o tom à trama. Com referências ao antigo cinema soviético, as luzes e sombras, assim como o formato quadrado de tela, dão um sentimento de claustrofobia e solidão.
Mas o que realmente torna esse filme um marco e tanto, são as atuações. Willem DaFoe traz um trabalho belíssimo, surpreendente e quase indecifrável. Suas motivações e mistérios provocam o espectador a cada segundo da produção. Todos os diálogos, sem exceção, são fortes e sustentados pela voz rouca e sempre irritada do personagem. E apesar de ser brilhante, quem realmente brilha é Pattinson. É intragável ver que o ator não estará concorrendo ao Oscar por seu trabalho esse ano. Mas premiado ou não, ele entregou uma das melhores atuações de muitos anos. É bastante possível ver que o futuro interprete do Batman, irá ter uma longa carreira pela frente e que ir parar entre os indicados de Melhor Ator é apenas questão de tempo.
https://www.youtube.com/watch?v=rwExUiQzCD0
Crítica por Guilherme Carraro, especial para o Curitiba Cult.
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