Possivelmente uma das melhores coisas no entretenimento visual é poder se projetar para dentro da película, figurativamente é claro. Acompanhar situações tão realistas que nos fazem ter certeza que já passamos ou iremos passar por elas. São filmes de cotidiano e que sempre criam um vínculo com o espectador exatamente por esta conexão existente. Chega aos cinemas nesta quinta (5) Com Amor, Simon, uma obra que vai muito além de um simples retrato auto-representativo.
E tal “expansão” se dá pelo simples fator de que Com Amor, Simon consegue representar uma passagem incomum para muitos, assim como necessária para outra maioria; e tudo isso com muita delicadeza. É a arte de não apenas se fazer ver na imagem, como projetar isto para uma outra parte desconhecedora daquilo. O caso aqui é a homossexualidade na juventude, acompanhada de todas as descobertas e dificuldades desta fase complicada.
Com Amor, Simon conta a história de Simon (Nick Robinson), um adolescente que esconde ser homossexual para amigos e família. Ele começa a se relacionar por e-mails com um garoto anônimo que passa pela mesma situação. Porém, certo dia Simon acaba sendo descoberto e chantageado, e a partir disto, muitas escolhas precisarão ser feitas.
O longa é baseado no livro Simon vs. A Agenda Homo Sapiens, escrito por Becky Albertalli. Na adaptação às telonas, o roteiro ficou nas mãos de Elizabeth Berger e Isaac Aptaker; dupla desconhecida em Hollywood e de pouco prestígio televisivo até aqui. A direção é de Greg Berlanti, famoso na função de produtor e que aqui ocupa o cargo de diretor pela terceira vez em 12 anos. O elenco é repleto de jovens e qualificados atores como Katherine Langford, Alexandra Shipp e Jorge Lendeborg Jr.; e é claro Nick Robinson.
É muito fácil encontrar títulos ambientados na fase high school americana, famoso ambiente de ensino médio e tramas clichês. Não dá pra negar que Com Amor, Simon acaba caindo em certa repetição existente neste gênero, mas é o de menos. A obra traz consigo um retrato fidedigno do que realmente acontece nos grupos de amizade e em cada indivíduo.
Não é apenas um filme sobre homossexualidade, apesar de ser o ponto forte/focal do longa, e sim sobre descobertas. São situações que todos nós já passamos e tivemos que lidar, e toda a questão de coragem para se assumir é realmente impactante; para até mesmo héteros conseguirem se colocar no lugar de Simon por um mínimo instante, e vivenciar essa situação que deveria ser muito mais simples.
Fugindo daquele senso comum de filmes adolescentes banais e de que abordagens LGBT precisam ser dramáticas, Com Amor, Simon encontra um meio termo pra lá de eficiente. Numa mescla única de romance, comédia e drama, é o tipo de filme que não pode passar despercebido; conseguindo trazer sua abordagem essencial com leveza e sendo eficaz ao conquistar todos os espectadores.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.