A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 22 a 24 de setembro, o espetáculo Eu vou pro samba, com o cantor e compositor João Bosco e o instrumentista e compositor Hamilton de Holanda. O show inédito une dois dos maiores nomes da música brasileira contemporânea e celebra o mais festejado ritmo brasileiro. Os ingressos estão à venda a partir de R$10.
Os artistas prepararam alguns de seus temas preferidos, em novos e personalizados arranjos que integram o violão (e a voz) de João com o bandolim de Hamilton.
Trinta anos de vida separam os dois talentos que comovem o público, no Brasil ou no exterior a cada exibição, seja quando se apresentam sozinhos, seja quando se unem no palco para compartilhar a boa música brasileira. João Bosco acaba de completar 71 anos. Hamilton de Holanda fez 41. Cada um, a seu modo, construiu uma vitoriosa carreira que, neste momento, conflui nos acordes do samba.
“Nação”, “Coisa feita” entre outros sambas de João Bosco ganham renovados contornos ao lado de Ary Barroso (“Isso é Brasil”), Dorival Caymmi (“Milagre” e “Vatapá”) e outros compositores que contribuíram para esse gênero musical tão brasileiro e tão difundido no mundo.
João Bosco
O mineiro nasceu em Ponte Nova e começou sua vida artística aos quatro anos. Em Ouro Preto, formou-se engenheiro civil. Em 1967, conheceu o poeta Vinicius de Morais e foi honrado com sua parceria em algumas canções. Em 1970, conheceu o poeta Aldir Blanc e os dois tornaram-se parceiros em mais de uma centena de músicas.
Elis Regina gravou canções como “Bala com Bala”, “O Mestre Sala dos Mares”, “Dois pra Lá e Dois pra Cá” e “Caça à Raposa”, todas fruto da parceria da dupla Bosco e Blanc. No disco “Linha de Passe”, em parceria com Aldir Blanc e o saudoso poeta e compositor Paulo Emílio, destacou-se a canção “O Bêbado e a Equilibrista” clássico da MPB e conhecida como hino da anistia política, foi gravada por Elis Regina e escolhida entre as 14 canções brasileiras do século.
Gravou sucessos como “Nação”, gravada também por Clara Nunes, “A Nível de…” e “Siameses” com participação especial de Nana Caymmi. Também compôs sozinho e com outras parcerias. Entre os destaques, “Papel Machê”, em parceria com Capinam. Recebeu o prêmio de melhor música “Prêt-a-Porter de Tafetá” incluída no disco “Gagabirô”. Fez turnês pelo Brasil e pelo mundo.
Lançou o disco “Cabeça de Nêgo”, mais um álbum de sua nova fase. As palavras imitam cada vez mais os sons: as letras associadas à sonoridade da música, numa linguagem percussiva, visão ampla da negritude. A busca constante no processo de criação o leva a novos experimentalismos estético-musicais.
Passou a gravar com o filho, o poeta e ensaísta Francisco Bosco. Juntos, eles gravaram “As Mil e Uma Aldeias”, disco com forte inspiração no universo árabe, criando uma profusão de ritmos. A parceria se consolida em seu 20º disco, “Na esquina”, com arranjos de Jaques Morelembaun.
Em 1998, foi o autor da trilha sonora criada para o novo espetáculo da Companhia de Dança Grupo Corpo – “Benguelê”, trabalhando na elaboração da música com Paulo Perdeneiras e o coreógrafo Rodrigo Perdeneiras. A trilha do espetáculo foi registrada no CD “Benguelê”.
Em 2004, ele e Aldir Blanc receberam o prêmio “Shell de Música 2004”. Em 2012, para celebrar seus 40 anos de carreira, João lançou “40 anos depois”, em CD e DVD, reunindo sucessos de seu repertório e vários convidados especiais como Chico Buarque, Milton Nascimento, João Donato, Roberta Sá, Toninho Horta, Trio Madeira Brasil e Cristóvão Bastos. Foi o grande homenageado do 23º Prêmio da Música Brasileira, maior premiação da música no Brasil.
Hamilton de Holanda
Hamilton de Holanda tem 36 anos de música. Carrega na bagagem a fusão do incentivo familiar com o Bacharelado em Composição pela Universidade de Brasília e a prática das rodas de choro e samba. Por tudo isso, Hamilton de Holanda transita com tranquilidade pelas mais diferentes formações e passeia por diversos gêneros.
Há 17 anos, ele adicionou duas cordas extras, 10 no total, reinventando o seu bandolim, aliando a velocidade de solos e improvisos. Hamilton busca uma música focada na beleza e na espontaneidade. Recebeu, por unanimidade, o prêmio de melhor instrumentista na única edição do Icatu Hartford de Artes 2001, nas categorias erudito e popular.
O bandolinista foi diversas vezes nominado ao Latin Grammy, sendo premiado nas duas últimas edições: em 2016, na categoria Melhor Disco Instrumental com ‘Samba de Chico’ e, em 2015, na categoria Melhor Canção Brasileira com “Bossa Negra”, parceria com Diogo Nogueira e Marcos Portinari. Oito de seus discos configuram nas listas de indicações do prêmio.
Ele se apresenta em eventos e festivais de grande importância no Brasil e no Mundo. Já dividiu o palco com nomes como Wynton Marsalis, Hermeto Pascoal, John Paul Jones (Led Zepellin), Milton Nascimento, Chico Buarque, Chucho Valdes, Egberto Gismonti, Zeca Pagodinho, Stefano Bollani, Djavan, Richard Galliano, Marisa Monte, Alcione, Maria Bethânia e Seu Jorge, entre muitos outros, além de uma noite singular com os músicos do Buena Vista Social Club.
Quando: 22 a 24 de setembro de 2017 (sexta a domingo)
Onde: CAIXA Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280)
Horários: sexta às 20h, sábado às 19h e 21h, domingo às 18h e 20h
Quanto: R$20 e R$10
Vendas: bilheteria do Teatro
Data de Lançamento: 23 de novembro de 2023
Na nova sequência de Casamento Grego, a família Portokalos embarca em mais uma aventura rumo à Grécia, desta vez para conhecer as origens do patriarca Gus Portokalos (Michael Constantine). Em Casamento Grego 3, Toula (Nia Vardalos) e Ian (John Corbett) viajam à Grécia para a reunião de família, realizando o último desejo do pai da protagonista, falecido. O desejo do patriarca era de que todos da família visitassem o vilarejo grego onde ele nasceu e cresceu. E esse encontro entre os membros da família Portokalos na Grécia, promete uma viagem hilária e emocionante, cheia de amor, reviravoltas e boas lembranças.
Data de Lançamento: 23 de novembro de 2023
Não Tem Volta é uma comédia de ação nacional dirigida por César Rodrigues (Modo Avião, Vai que Cola: O Filme), que conta a história de Henrique (Rafael Infante), um homem que, depois de perder um grande amor, acaba decidindo contratar uma empresa de matadores de aluguel para tirar sua própria vida e acabar com seu sofrimento. Depois de contratado, não há nenhuma maneira de voltar atrás com o serviço – além disso, ele não conhece a identidade do assassino. Porém, os planos de Henrique mudam subitamente quando Gabriela (Manu Gavassi), uma antiga paixão, retorna à sua vida buscando reatar o relacionamento.
Data de Lançamento: 23 de novembro de 2023
Em Meu Novo Brinquedo, Samy vive feliz nos conjuntos habitacionais, ao lado dos amigos de infância e da esposa Jihane, que espera o primeiro filho. Para suprir as necessidades de sua futura família, ele consegue um emprego como vigia noturno em uma loja de luxo. Philippe Etienne é o homem mais rico da França. Frio, insensível, desde que a esposa morreu, há um ano, ele se dedicou inteiramente ao seu negócio. Alexandre – seu único filho e herdeiro de toda a fortuna de Etienne – mantém o pai à distância, buscando refúgio no mundo solitário de criança mimada. Para seu aniversário, Philippe abre o departamento de brinquedos da loja onde Samy trabalha e diz a Alexandre que ele pode levar o que quiser. Alexandre escolhe Samy. Inspirado no clássico cult de 1976 de Francis Veber, Le jouet.
Data de Lançamento: 23 de novembro de 2023
Culpa e Desejo é um filme franco-norueguês dirigido por Catherine Breillat (Para Minha Irmã, Anatomia do Inferno) que acompanha a história de Anne (Léa Drucker), uma brilhante e respeitada advogada que vive com seu marido Pierre (Olivier Rabourdin) e as filhas do casal. Inesperada e gradualmente, a vida de Anne começa a mudar quando ela conhece o jovem Théo (Samuel Kircher), filho de um relacionamento passado de Pierre. Os dois acabam embarcando em um arriscado jogo de sedução, que resulta rapidamente em uma relação apaixonada – mas isso pode colocar a carreira de Anne e sua vida familiar em perigo.
Data de Lançamento: 23 de novembro de 2023
Dirigido por Ridley Scott, o filme é um olhar original e pessoal sobre as origens de Napoleão Bonaparte (Joaquin Phoenix) e sua rápida e implacável ascensão a imperador, visto através do prisma de seu relacionamento visceral e muitas vezes volátil com sua esposa e verdadeiro amor, Josephine (Vanessa Kirby). Era no calor da batalha que a mente talentosa de Napoleão como estrategista militar brilhava mais e ao mesmo tempo ele travava uma outra guerra: uma cruzada romântica com sua esposa adúltera.
Vindo do nada, como um oficial de artilharia do exército francês, o longa retrata sua jornada, até ser derrotado e exilado na ilha de Santa Helena. Conquistando o mundo para tentar conquistar o amor dela, suas táticas lhe renderam uma forte reputação e foi preciso sete coalizões de potências diferentes para derrotá-lo. No entanto, quando não consegue conquistar seu amor, ele tenta destruí-la – e destrói a si mesmo no processo.