Chega aos cinemas brasileiros a adaptação do livro A Cabana e que promete comover o público com um drama profundamente religioso. A trama apresenta Mack Phillips (Sam Worthington), um homem que perde a fé após uma tragédia familiar e vem a receber uma carta de Deus (Octavia Spencer) para encontrá-lo numa cabana (muito simbólica). Assim começa a sua jornada de perdão, autoconhecimento, descobertas e retomada de fé.
Para quem não sabe, tal obra literária foi lançada no Brasil em 2009 após sucesso imenso nos Estados Unidos e por aqui não foi diferente. A passagem às telonas demorou, mas chegou. Com direção de Stuart Hazeldine e roteirizado por John Fusco, totalmente baseado no livro de William P. Young. Além de um simples drama, A Cabana consegue apresentar uma reflexão palpável sobre a vida.
Fiel à obra original em todos os momentos, A Cabana é uma grandiosa reprodução do que está presente no livro. Isso não significa que seja uma boa produção em análise geral, pois muitos pontos destoam e acabam prejudicando o resultado final. Investir na fé foi o que fez o livro conquistar muita gente, e é exatamente pelo mesmo caminho que o longa busca triunfar.
Em questão da escolha dos atores existem grandes acertos na recriação e falhas na atuação. A maioria dos diálogos em A Cabana soa forçado e a emoção só surge em razão da história em si. Lado negativo vai para Worthington que é um ator totalmente sem expressão e para um filme de grande carga dramática torna impossível se deixar levar pelo seu personagem, péssima escolha. A Santíssima Trindade foi recriada excelentemente pela diversidade imposta no cast: temos Deus como uma mulher negra (Spencer), Jesus é vivido por um ator de traços árabes (Avraham Aviv Alush) e o Espírito Santo, chamado de Sarayu, está representado por uma japonesa (Sumire Matsubara). Temos até a brasileira Alice Braga no elenco dando vida à “Sabedoria”.
Deixando de lado o encaminhamento fraco e soluções questionáveis que A Cabana nos apresenta. Assim como ausência que todos os personagens carregam, seja pela falta de carisma ou mau desenvolvimento. Toda a temática de autoconhecimento e descobrimento, tendo a fé como base, é muito envolvente e mexe com qualquer um.
É interessante analisar como A Cabana apresenta vários pontos numa forma metafórica, todas as cenas na tal cabana são realmente lindas e contam com o auxílio de uma belíssima fotografia. Porém, quando foge disso e se debruça em diálogos de solução acaba se tornando algo bem clichê. Muitas questões são levantadas e poucas respostas são dadas, cabe ao espectador analisar da forma como achar melhor.
A Cabana foca em aspectos importantes na religião e abordar dilemas presentes nas nossas vidas, fazendo assim o espectador se aprofundar em tais questões. A mensagem como um todo é importante e encantadora, entretanto fica um buraco na sua formação. O livro em palavras consegue abranger melhor esse caminho de esclarecimento, enquanto o filme fica bem aquém do que deveria, estacionando o espectador em uma reflexão profunda envolta de lágrimas.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.