O que é ser marginal? O que é ser maldito? Uma discussão assim, do ponto de vista da Arte, pode embaralhar conceitos, quebrar paradigmas e revelar que, às vezes, os vilões eram, simplesmente, heróis. Quantos, dentro das suas revoluções, chocaram o contexto em que vivam de tal forma que a eles só restou o rótulo de louco?
Imaginem o Paulo Leminski, na fria Curitiba das décadas de 1970 e 1980, falando, por exemplo, sobre pichação e graffiti não apenas do ponto de vista da contravenção penal, mas também explorando o grito poético que riscos numa parede branca podem representar. Mas o próprio Leminski sabia que ele estava lá para fazer chover nos pinique dos outros e que, no fundo, alguns preferiam esse cachorro louco morto a pau, a pedra, a fogo, a pique. Não que isso fosse um problema, afinal, ele mesmo se adiantou ao dizer que ‘isso de a gente querer ser exatamente o que a gente é, ainda vai nos levar além’.
Essas falas do Leminski me fazem lembrar do filho do Seu Raul Sampaio e da Dona Maria de Lourdes. Ele, em 1989, seria o principal entrevistado da revista cultural Umdegrau, uma publicação que não passou da primeira edição e que foi editada por, entre outros, Zeca Baleiro. O filho do Seu Raul e da Dona Maria acabou demorando muito para enviar as respostas da entrevista, de forma que ela parmaneceu inédita por muito tempo. Nessa entrevista, ele, que foi um dos maiores compositores e cantores da nossa música, disse que a independência da criação vem, justamente, ‘de a gente ser muito a gente’. Ele, que também cantava que lugar de poesia é calçada e, porque não, nas ruas e nos muros, viveu a sua vida a sua maneira, deixando a arte em primeiro plano. Seu nome? Sérgio Sampaio.
Foi no ano de 1900, na cidade capixaba de Cachoeiro de Itapemerim, que o compositor, instrumentista, maestro e tamanqueiro Raul Gonçalves Sampaio nasceu. Raul viveu sua vida mais como músico do que como empresário – tanto que ele acabou quebrando três vezes o mesmo negócio e interrompia qualquer serviço para compor uma música. Fulica, vizinho que morava em frente a casa dos Sampaio, conta que certa vez Raul prometeu escrever uma canção para Dona Tereza, a sua esposa. Algum tempo depois, Fulica e sua mulher foram visitar seus vizinhos e, depois de uma galinha e algumas cachaças, Raul começou a tocar ‘Cala A Boca Zé Bedeu‘. Coube ao Fulica acalmar a nervosa Dona Teresa, explicando que Raul era um artista. E ele não era o único na família. Foi seu sobrinho, o compositor Raul Sampaio Cocco, que escreveu a música que viria a se tornar hino de Cachoeiro e faria sucesso na voz do também cachoeirense Roberto Carlos, ‘Meu Pequeno Cachoeiro‘, em 1969.
Mas não foi só o sobrinho de Raul que se enveredou pela música. Certa vez, quando ele ainda ensaiava os primeiros acordes de ‘Cala Boca Zé Bedeu’, entre seus serviços na tamancaria, percebeu seu filho assoviando a música que não estava nem mesmo terminada. Mano Juca, o apelido de infância do filho de Raul, costumava ir a casa da sua tia e escutar os discos com composições de seu primo. Foi nessa época que Sérgio Sampaio começou a se envolver com a música, conhecer suas primeiras influências e a alçar vôos maiores.
Nascido em 1947, Sérgio Sampaio sonhava em ser locutor de rádio. Por isso, antes do fim da década de 1960 ele já morava no Rio de Janeiro e contruia seus caminhos. Foi lá que ele conheceu um dos seus maiores companheiros e amigos. Após acompanhar no violão um cantor que fazia uma audição na gravadora CBS, ele ouviu o produtor, um ainda desconhecido Raul Seixas, dizer que eles precisavam de uma música mais forte para ser lançada. Aí Sérgio, até despretensiosamente, mostrou algumas de suas canções. Antes de ir embora, Raul cochichou no ouvido dele: “volte amanhã”. E foi o que aconteceu. Em 1971, Sérgio Sampaio lançou seu primeiro compacto, com produção do Raul, “Coco Verde/Ana Juan“.
https://www.youtube.com/watch?v=uKS0qd8Oot4
Raul Seixas e Sérgio Sampaio foram transgressores. Até por isso seus caminhos terem se cruzado tão cedo não é algo surpreendente. Sérgio mais próximo do samba, Raul mais próximo do rock, eram, principalmente, artistas. E até por isso é um erro tentar impor rótulos a eles. Sérgio, por exemplo, tinha nos Beatles uma grande influência e reconhecia a tremenda energia no som deles. “Tudo fora, tudo errado. E enormemente brilhante”, disse certa vez com seu trago na mão. E, ao adicionarmos a essa receita o cantor Edy Star e a cantora Míriam Batucada, o resultado não poderia ser mais contundente – ou, quem sabe, marginal. Naquele mesmo 1971, esse time lançou o polêmico “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10“. Envolto por lendas, verdadeiras ou não, o disco foi um fracasso de vendas e rendeu um bilhete da sede internacional da CBS escrito, apenas, “What is this?”. A bagunça foi tanta que o produtor Raulzito foi até demitido da gravadora.
O ano seguinte, porém, reservava a Sérgio Sampaio o seu maior sucesso. É necessário lembrar que o Brasil vivia tempos de repressão e que a vida de muitas pessoas era sufocada de várias maneiras. O sentimento de mordaça e de medo era comum e incomodava profundamente os que não suportavam as prisões impostas por um regime ditatorial. Imagine o que sentia alguém como Sérgio Sampaio. Não é difícil, é só escutar ‘Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua’. Mais que uma música contra a Ditadura, essa é uma canção que chega em nossos ouvidos como um grito de liberdade. O próprio Sérgio disse acreditar que essa canção fez o sucesso que fez por ter sido feita num momento de grande angustia e por possuir um grande poder. Mesmo não tendo sido a campeã, ela foi sensação do Festival Internacional da Canção de 1972.
No ano seguinte, Sérgio Sampaio lançaria seu primeiro disco. Produzido por Raul Seixas e batizado com o mesmo nome de sua música de grande sucesso, “Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua”, de 1973, é um discão recheado de músicas incríveis. Sérgio, naquela humildade típica de alguns gênios, dizia que um músico de verdade era alguém como o Hermeto Pascoal – enquanto ele simplesmente tocava “violão como quem toca no corpo de uma mulher sem saber as zonas erógenas” – e que poetas mesmo eram Drummond e Vinicius. Mas a música e a poesia de Sérgio transcendem a sua maneira. Sérgio foi um poeta que expressou sua obra poética não em livros, mas em melodias e letras de música. E Sérgio se inspirava, principalmente, nas pessoas. Ele não via sentido num belíssimo nascer do sol, simplesmente. A magia, dizia, está no semblante daquele casal de namorados apaixonados que observa, atônitos, aquele espetáculo.
https://www.youtube.com/watch?v=qQpq9PBChxk
A poética, às vezes misteriosa e sempre sugerindo interpretações, aliada as suas incríveis melodias, fazem de “Bloco na Rua” um disco único. A faixa de abertura, ‘Leros e Leros e Boleros‘, já trás uma ótima amostra da obra de Sérgio Sampaio. Sua capacidade de descrever pequenos momentos de maneira grandiosa e simples. ‘Filme de Terror‘ é uma música que cresce e nos envolve na sua progressão, descrevendo um filme de horror num cenário um tanto carioca. Neste disco está, também, a musica que o Seu Raul escreveu para Dona Teresa, ‘Cala a Boca Zé Bedeu‘, que antecede outra música em que Sérgio buscou inspiração em seu pai. ‘Pobre Meu Pai‘, entretando, escancara uma visão muito pessoal de uma relação entre pai e filho. Uma canção melancólica e que trás, em seu arranjo e letra, a sensação de olhar para o passado.
A próxima faixa, no entanto, deixa a melancolia de lado. Revezando entre momentos que sufocam e que descrevem paisagens e sentimentos, ‘Labirintos Negros‘ soa como um passeio turbulento por caminhos desconhecidos. Os sentimentos são o ponto alto nesta obra. ‘Eu Sou Aquele Que Disse‘, com piano guiando o arranjo, trás a bela voz de Sérgio declamando confissões e pedidos que culmina num final poderoso. A próxima faixa só entrou no disco por insistência de Raul Seixas. Sérgio não gostava de ‘Viajei de Trem‘ e, só após muitos pedidos do seu amigo e produtor, ele a inclui no disco. Sorte a nossa. A música, que começa com dedilhados de violão e sopros, tem um arranjo ímpar que lembra um trem que, lentamente, sai da estação deixando para trás paisagens já conhecidas. Retomando um clima mais ameno na sonoridade, ‘Não Tenha Medo, Não! (Rua Moreira, 65)‘ é um convite para se soltar das amarras que a vida nos impõem. Aqui, um dos meus versos preferidos da música: “as pessoas são os lindos problemas”. Completo essa ideia com os versos da banda california Love, em ‘Alone Again Or‘: “I think that people are the greatest fun”. Cabeças iluminadas conseguem entender as pessoas de maneira especial.
A suave ‘Dona Maria de Lourdes‘ coloca, novamente, a vida familiar de Sérgio. Uma canção que leva o nome da sua mãe, revela conexões, e desconexões, entre seu passado e seu presente. Já ‘Odete‘, um samba para sambar, é um desbunde que prega a simplicidade na vida e aquele necessário desapego que muitas vezes nos falta. ‘Raulzito Seixas‘, a última faixa – antecedida pela faixa título ‘Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua’ – parece uma sobra de estudio, com uma produção simples. Mas isso não é uma crítica a essa divertida homenagem ao produtor e descobridor desse genial artista chamado Sérgio Sampaio.
Apesar do sucesso da música no ano anterior e da qualidade das composições, o disco foi um fracasso em vendas. Sérgio ainda lançaria o ótimo ‘Tem Que Acontecer’ em 1976 e, de forma independente, o ‘Sinceramente’, em 1983. O sucesso, que nunca veio para Sérgio enquanto vivo, era, em sua ótica, muito próximo do fracasso. Dizia, por exemplo, que Fernando Pessoa só tornou-se relevante depois de sua morte, assim, o mais importante para ele era produzir. Infelizmente, esse é um dos mais injustos destinos que a vida pode reservar a uma grande artista. Sérgio Sampaio viveu uma vida de excessos e ostracismo, principalmente nos anos 1980. A produção de seu último disco foi interrompida pela sua morte, por pancreatite, em 1994.
Cada audição de Sérgio Sampaio é uma aula sobre música, arte e vida – até porque esses elementos são essencialmente indissociáveis. E, mesmo assim, impuseram a ele o rótulo de “maldito da MPB”, que ele carregou durante toda sua vida. Assim como outros artistas brasileiros que carregaram a mesma “maldição”, Sérgio não gostava e sentia o peso disso tudo. Hoje, quando vejo toda essa história, percebo que malditos mesmo, na acepção da palavra, foram os que o menosprezaram. E se Sérgio foi maldito, só nos resta entender essa palavra como uma elogio. E talvez seja mesmo. A história mostra que às vezes, aos gênios, resta a loucura e a marginalidade, atribuidas de forma injusta e trabalhadas por esses herois de forma genial. E eu, que conheci o Sérgio Sampaio num show dos Giovanneides – que se não é maldito, rende ressacas que são – brindo a sua história e saúdo todos os loucos.
Quando perguntavam ao Sérgio se ele iria colocar o seu bloco na rua ele dizia: “Eu já coloquei o meu, e você? Quando vai colocar o seu?”
Data de Lançamento: 30 de janeiro
O ano é 1976 e um casal entra numa rota sem volta em direção ao caos e à loucura. Armando (Carlos Ramirez) é um imigrante latino-americano casado com Sonja (Gilda Nomacce). A relação dos dois passa a viver em meio a insanidade quando Sonja se debruça cada vez mais em sua gestação, querendo descobrir cada detalhe do processo de geração de seu filho Ivan. Enquanto a loucura toma conta da mulher, Armando precisa sobreviver sua realidade disfuncional e viver entre as fraturas abertas e que os cercam, obrigando-o a entender de onde parte esse delírio.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Inspirado na obra de Domingos Oliveira e no filme Todo Mundo Tem Problemas Sexuais (2008), Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais apresenta uma divertida e reflexiva abordagem sobre as complexidades dos relacionamentos amorosos. A trama reúne quatro histórias curtas e independentes, que exploram as delícias, os desafios e os dilemas do cotidiano das relações. Com humor afiado e sem pudores, o filme aborda temas como infidelidade, ciúmes, inseguranças e desejos, mergulhando em situações que revelam tanto a fragilidade quanto a intensidade do amor. Cada narrativa é construída com uma mistura de sensibilidade e descontração, evidenciando as particularidades dos laços humanos e suas consequências emocionais. A obra convida o público a refletir sobre as diferentes formas de amar e sobre as imperfeições que tornam os relacionamentos únicos e, muitas vezes, irresistíveis.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
(G)I-DLE WORLD TOUR [IDOL] é o registro cinematográfico da emocionante apresentação em Seul que deu início à turnê mundial 2024 do grupo de K-pop (G)I-DLE. Reconhecido como um dos grupos femininos mais influentes da quarta geração do K-pop, o (G)I-DLE conquistou fãs globais com hits como “TOMBOY”, “Nxde”, “Queencard” e “LATATA”. Desde sua estreia em 2018, o grupo acumula prêmios e consolidou sua popularidade com performances marcantes e criatividade musical. A experiência traz o público para o universo único do (G)I-DLE, destacando a energia vibrante do show, com figurinos deslumbrantes, coreografias poderosas e um setlist repleto de sucessos. A turnê “[IDOL]” reforça a conexão emocional do grupo com seus fãs, proporcionando momentos inesquecíveis e interações emocionantes. O filme é uma celebração da trajetória e do impacto global do (G)I-DLE, levando aos cinemas uma produção que combina música, dança e emoção em um espetáculo visual impressionante.
Data de lançamento: 30 janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Alma do Deserto explora os desafios de Georgina Epiayu por reconhecimento em meio a um ambiente preconceituoso. Já aos setenta anos, Georgina é uma mulher trans da etnia Wayúu que perde todos os seus documentos após ter sua casa queimada num incêndio criminoso, provocado por seus vizinhos intolerantes, que não aceitam sua presença. Atrás de afirmar sua identidade, a idosa tenta se virar para obter novos registros, agora com as devidas correções com relação ao seu gênero. O documentário de Mônica Taboada-Tapia acompanha o longo e desafiador caminho que se apresenta à frente de Georgina para obter seus direitos civis fundamentais, incluindo o de votar nas eleições colombianas. A jornada da anciã reflete as dúvidas e a luta de um grupo marginalizado a partir de um olhar sensível e de uma experiência resiliente.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Parque de Diversões aborda a trama de figuras anônimas que percorrem pelas ruas de Belo Horizonte, Minas Gerais, em busca de encontros, até que uma delas quebra o portão de um parque municipal e, a partir daí, o grupo começa a explorar o espaço vazio e proibido abrindo as suas portas para o desejo. Parque de Diversões aborda a experiência do “cruising”, um termo que descreve jogos e atos sexuais gratuitos, consensuais e anônimos praticados em locais públicos. Explorando esse universo como um território de excitação, adrenalina, segredo e alteridade, o filme reúne uma performance que aborda o corpo e as sexualidades, voyeurismos e exibicionismos, fetiches, práticas sexuais não-heterocentradas, desafiando os conceitos de identidade e gênero. Entre a poesia das imagens e a dança dos corpos, o longa-metragem traz cenas de sexo explícito, abordando sem tabus ou normas as múltiplas possibilidades do desejo.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Música e política se misturam nesse documentário sobre o processo de descolonização do Congo. Trilha Sonora para um Golpe de Estado reconstitui os últimos meses antes de Patrice Lumumba, primeiro presidente eleito democraticamente do Congo, ser assassinado em 1961. Em protesto, os músicos Abbey Lincoln e Max Roach invadem o Conselho de Segurança da ONU. Ao mesmo tempo, Louis Armstrong é enviado para o país como uma cortina de fumaça dos planos norte-americanos de depor Patrice. É a partir desse episódio, um bom representante das conexões entre imperialismo, capitalismo e jazz, que o diretor Johan Grimonprez traz o panorama das artimanhas políticas que incendiaram o contexto internacional da época. Marcado pela Guerra Fria, pelo movimento de independência pan-africanista, pelas mudanças no quadro de poder das Nações Unidas e pelas lutas por direitos civis nos EUA, o século XX e suas revoluções são o mote para um documentário ávido em entender os dilemas de uma história em disputa.
Data de lançamento:30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Viva a Vida! é uma comédia dramática brasileira que segue a trajetória de Jessica (Thati Lopes), uma jovem dedicada ao trabalho e às responsabilidades, que leva uma vida regrada e cheia de contas a pagar. Ela trabalha em uma loja de antiguidades e parece não ter tempo para si mesma, sempre colocando suas obrigações à frente de seus desejos e sonhos. No entanto, sua rotina monótona sofre uma reviravolta quando, um dia, no trabalho, ela encontra um medalhão idêntico à joia deixada para ela por sua mãe, que faleceu quando ela era ainda muito jovem. Com o coração acelerado pela descoberta, Jessica vê o medalhão como um sinal do passado que finalmente se conecta com seu presente. Determinada a desvendar o mistério, ela se junta a Gabriel (Rodrigo Simas), um homem que afirma ser seu primo, mas cuja identidade e relação com ela permanecem incertas. Juntos, partem para Israel, onde começam uma jornada em busca das origens do medalhão e das pistas que ele pode revelar sobre sua família e sua história. À medida que exploram a terra cheia de mistérios e memórias, Jessica vai se deparando com mais surpresas do que imaginava: ela encontra parentes perdidos, descobre segredos de família guardados por gerações e, no meio dessa aventura, acaba se apaixonando. O que começa como uma busca por respostas sobre seu passado, acaba sendo uma jornada de autodescoberta, onde Jessica encontra não só suas raízes, mas também um lugar onde se sente completa e feliz.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Kasa Branza, dirigido e roteirizado por Luciano Vidigal, conta a história de Dé (Big Jaum), Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), três adolescentes negros que vivem na periferia da Chatuba, em Mesquista, no Rio de Janeiro. O filme inspirado em histórias reais apresenta a relação de cuidado e amor entre Dé e sua avó Dona Almerinda. Sem nenhuma estrutura familiar, o rapaz é o único encarregado de cuidar da idosa, que vive com Alzheimer, e da subsistência dos dois. Vivendo sob o peso dos aluguéis atrasados e do preço dos medicamentos da avó, um dia, Dé recebe a triste notícia de que Dona Almerinda está em fase terminal da doença. O jovem, então, decide aproveitar os últimos dias da vida dela junto com os seus outros dois melhores amigos.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
A Verdadeira Dor, com roteiro e direção de Jesse Eisenberg, é uma comédia dramática que explora as complexidades das relações familiares e a busca por identidade. A trama acompanha David (Jesse Eisenberg), um pai reservado e pragmático, e Benji (Kieran Culkin), seu primo excêntrico e boêmio. Apesar de suas diferenças, eles embarcam juntos em uma viagem à Polônia para homenagear a avó recentemente falecida, participando de uma excursão que revisita memórias do Holocausto e conecta o grupo às raízes familiares. Durante a jornada, antigas tensões entre os primos ressurgem, transformando a viagem em uma experiência emocionalmente intensa. À medida que exploram o passado da família e enfrentam as diferenças que os separam, David e Benji são forçados a confrontar suas próprias escolhas e perspectivas de vida. Com momentos de humor e melancolia, o filme oferece uma reflexão profunda sobre memória, legado e reconciliação, equilibrando leveza e emoção em uma narrativa envolvente.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Em O Maravilhoso Mágico de Oz, a clássica história ganha uma nova adaptação, acompanhando a jornada de Ellie (Ekaterina Chervova) e seu fiel cachorro, Totoshka, após serem levados por um furacão conjurado pela bruxa malvada Gingema (Vasilina Makovtseva). Transportados para o país mágico dos Munchkins, Ellie descobre que sua única chance de voltar para casa é buscar a ajuda do poderoso Mágico na Cidade das Esmeraldas. Seguindo a estrada de tijolos amarelos, ela encontra companheiros igualmente determinados: o Espantalho, que deseja um cérebro; o Homem de Lata, que sonha em ter um coração; e o Leão Covarde, que almeja coragem. Juntos, enfrentam desafios e perigos, enfrentando forças sombrias enquanto criam um vínculo de amizade e descobrem sua força interior. Essa releitura traz uma visão encantadora e emocionante da jornada de Ellie e seus amigos, destacando temas como coragem, autodescoberta e o poder dos laços que formamos. A história é uma celebração atemporal de esperança, perseverança e magia, ideal para todas as idades.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Uma troca de lealdade coloca Big Nick (Gerard Butler) e Donnie (O’Shea Jackson Jr.) do mesmo lado numa operação perigosa. Em Covil de Ladrões 2, Big Nick está à procura de Donnie, que escapou da Europa e está planejando seu próximo plano: roubar uma carga de diamantes que equivale a mais de 800 milhões de euros do Centro de Diamantes, o prédio mais seguro da Europa Continental. Dessa vez, porém, Big Nick não está atrás de capturá-lo, mas sim está determinado a fazer parte do elaborado assalto organizado por Donnie e seu grupo, Os Panteras, deixando para trás seus dias de policial e xerife. O que ninguém imaginava era que, mergulhados no mundo complexo e imprevisível dos ladrões de pedras preciosas, o esquema deles envolveria os diamantes de outra máfia. Agora, é preciso escapar com vida de uma caçada letal com outros criminosos enquanto organizam o maior plano de suas carreiras.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
5 de Setembro, dirigido por Tim Fehlbaum, é um drama histórico que reconta o trágico Massacre de Munique de 1972 sob a perspectiva única da equipe de transmissão da ABC Sports. Durante os Jogos Olímpicos de Verão na Alemanha, a tranquilidade da Vila Olímpica é interrompida quando o grupo terrorista Setembro Negro invade o local e faz 11 atletas israelenses reféns. O que deveria ser uma celebração esportiva se transforma no maior atentado terrorista da história dos eventos esportivos. A trama acompanha os jornalistas esportivos que, de forma inesperada, precisam abandonar a cobertura das competições para reportar ao vivo os desdobramentos de uma tragédia em tempo real. Em meio à tensão e à incerteza, eles enfrentam dilemas éticos e emocionais enquanto o mundo inteiro assiste. O filme explora a transição de uma cobertura esportiva leve para uma reportagem de crise, evidenciando a pressão, os perigos e o impacto humano por trás das câmeras. Com uma narrativa intensa e emocionante, 5 de Setembro oferece uma visão diferente de um dos eventos mais marcantes da história moderna, mostrando o poder e os desafios da imprensa em momentos de crise global.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Uma lenda feita para assustar crianças malcriadas pode não ser apenas uma fábula no fim das contas. Em O Homem do Saco, uma família vive um pesadelo após serem perseguidos por uma criatura mitológica maligna, o Homem do Saco. Patrick McKee (Sam Claflin) acaba de retornar para sua cidade natal com seu filho Jake (Caréll Rhoden) e sua mulher Karina (Antonia Thomas). Quando era criança, o pai de Patrick costuma contar, para ele e seu irmão Liam, a história desse monstro que levava crianças inocentes numa sacola e as devorava. Convencido de que escapou de um encontro com o homem do saco na juventude, Patrick permanece com os traumas desse dia assombroso até os dias de hoje. Agora, a entidade parece estar de volta, ameaçando a paz e a segurança de sua família e com o menino Jake na sua mira.
Data de lançamento: 30 de janeiro.