Um vilão adorado de um clássico dos anos 1980 está de volta em uma continuação que faz jus ao nome brasileiro. “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice” traz parte do elenco do original em uma nova aventura no mundo dos mortos. Beetlejuice guia vivos e falecidos em confusas, mas muito divertidas narrativas – no longa-metragem que estreia nessa quinta (05/09) nos cinemas.
Depois de uma tragédia familiar, as mulheres da família Deetz se veem forçadas a uma reunião na casa assombrada que primeiro as uniu. Ao mesmo tempo, a antiga esposa de Beetlejuice busca uma vingança de séculos contra o endiabrado fantasma. O clima cômico aliado ao terror do filme original e que consagrou a estética de Tim Burton permeiam a sequência e dão uma identidade intensa e rica.
Burton está em sua melhor forma depois de fracassos como “Dumbo” e “O Lar das Crianças Peculiares”. Em “Beetlejuice Beetlejuice “, volta à ativa com um trabalho consistente e bem feito de direção, dando atenção à fotografia, narrativa e o comando dos atores.
Catherine O’Hara mostra um domínio de Delia Deetz como personagem que é impecável. A atriz parece ter sentido tanta saudades daquela atmosfera do filme quanto os fãs. Michael Keaton entrega o tom cômico que nos faz perdoar as atitudes imperdoáveis de Beetlejuice.
O desafio maior é de Winona Ryder, que precisa fazer o público entender todo o amadurecimento da adolescente sombria que conquistou o público quase 40 anos atrás e chegou a um ponto baixo da vida. E ela consegue: Winona é uma grande atriz e, ainda que pareça quase esbarrar no caricato, por força do roteiro muitas vezes, consegue nos lembrar o porquê de gostarmos das mulheres Deetz.
As novas inclusões do elenco não conseguem envolver tanto. As atuações são boas: Jenny Ortega, vinda de “Wandinha”, parece a escolha óbvia para a filha de Lydia. Justin Theroux é o namorado aproveitador de Lydia, enquanto Monica Belucci e Willem Dafoe completam as participações. Mas essa parte da narrativa por vezes se apressa, escolhe falas e ações óbvias para conseguir entregar a história. A narrativa das três Deetz e suas relações com homens – sejam conflituosas ou de dependência – as levam a jornadas de auto-descobrimento e novos laços. Não tão bem desenvolvidas, mas satisfatórias.
Os peque os detalhes dos fantasmas e as formas criativas que morrem, as linhas tortas e cores morbidamente vibrantes são ainda melhores. Burton equilibra bem os efeitos práticos com efeitos especiais digitais e cria a atmosfera certa.
Ainda que tente contar muitas histórias de uma só vez, “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice” consegue entregar mais do que só uma nostalgia vazia. Dá vida nova aos personagens, sabe aproveitar o que o original tem de melhor e que o consagrou ao longo dos anos. Os Fantasmas de Tim Burton voltam a se divertir e isso é o que os fãs mais esperavam.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.