The Sugarplastic. Um trio de Los Angeles que começou a fazer um som no início da década de 1990. Ben Eshbach, guitarra, Kiara Geller, baixo, e Josh Laner, bateria, montaram uma banda que começou assim como tantas outras: ensaiando na casa do baterista. Durante mais de um ano, a casa do pai do Josh virou o estúdio onde os primeiros ensaios, as primeiras jams e, também, as primeiras composições foram feitas. Esse período foi usado para preparar a banda e o som. Tanto que o primeiro show ao vivo só foi acontecer depois disso tudo. Mesmo a contra gosto, Ben Eshbach assumiu os vocais e a história do Sugarplastic começou a crescer. Após conseguir certo destaque, eles iniciaram a sua vida em estudio. Após gravarem alguns EPs e algumas demos, em 1995 eles apresentaram sua primeira experiência em estúdio: Radio Jejune.
https://www.youtube.com/watch?v=pGE3zlUPJNE
Radio Jejune é um belo álbum, daqueles que ainda não consegui cansar. Ele já revela muitas das características e das influências do Sugarplastic. O disco começa com uma música que cairia muito bem na tomada inicial de um filme (de uma volta por aí escutando esse som e tire suas conclusões) e ainda tem ótimas músicas como ‘Sun Goes Cold’ e ‘Please Mr. B’. Vale a pena conferir. Um ano depois o Sugarplastic encarrou mais uma empreitada no estudio e nos brindou com um disco que trás uma provocação ótima já no título: BANG, the Earth Is Round. Como não, certo?
https://www.youtube.com/watch?v=COh-iwhBctE
A sonoridade do Sugarplastic trás com força suas referências e, ao mesmo tempo, mostra sua personalidade. Outra característica muito forte nesse som é o elemento pop. As composições e os arranjos, no geral, são fáceis de assimilar e curtir. Alguns podem até torcer o nariz para isso, mas a verdade é que trabalhar com o pop com qualidade e personalidade é um grande desafio. Até porque não é simplesmente um ‘som fácil’. Os arranjos e as guitarras de Ben são sempre inventivos e criativos e as composições e as melodias são cativantes. Uma música como ‘Sheep’, por exemplo. De cara já temos guitarras e variações interessantes. Os vocais trazem uma ótima participação feminina e revelam um pouco do estilo de Ben, às vezes tranquilo, às vezes ininteligível. A letra, a primeira vista, é mais uma letra de amor, amor daqueles que falam até em casamento. Mas ela fica um tanto mais interessante quanto junta-se um verso como “to have this girl I’d sell my soul, well maybe not” com todo esse amor. Esse “talvez não” deixa tudo mais provocante.
https://www.youtube.com/watch?v=ylaXuivqn1A
E que tal dançar um refrão que fica na cabeça de uma música que trata sobre lógica modal? Ben disse que ‘Transworld Modal Operator’ é sobre a lógica das possibilidades. ‘Polly Brown‘ é uma canção de amor que trás as ótimas guitarras da banda em destaque. A linhas de baixo e as baterias não costumam ser muito resbuscadas, mas conversam muito bem com o todo da banda e costumam ser bem trabalhadas. Um exemplo é ‘Don’t Sleep‘, que mistura efeitos e vocais, várias partes distintas e um arranjo. Esse disco começa com a sufocante ‘Another Myself‘ e termina com as perguntas suaves de ‘Ohio’.
Normalmente, as críticas ao Sugarplastic giram em torno das referências muito evidentes e a sua orientação pop. Quanto às referências, o próprio Ben diz que não são as comparações com, por exemplo, a banda XTC – que ele é fã- que incomodam, mas sim a insistência nisso. Quanto a orientação pop, isso não é um demérito. Algumas pessoas procuram seriedade e gravidade nos lugares errados, às vezes. Bom humor não é um erro. Enfim, a verdade é que o Sugarplastic não coneguiu tornar-se muito popular. Ben Eshbach sempre foi avesso à apresentações ao vivo e nunca aceitou bem o jogo que o sucesso e o showbiz exige. Isso talvez explique porque eles não conseguiram maior destaque.
De qualquer modo, o Sugarplastic é uma banda incrível. A obra completa conta com mais discos e compliações, onde a inegável competência de seus músicos produziu belas canções. Confira discões como ‘Will’ e ‘Resin‘. Vale muito a pena explorar essa banda pouco conhecida e muito criativa. É uma banda de estimação, e bandas de estimação nos ensinam coisas. Como nos lembrar que às vezes o difícil é enxergar o óbvio. E BANG, a terra é redonda.
E aí, curtiu os sons? Explore os links e desvende mais músicas! Tem alguma dica de discão ou sonzeira? Comente! A música boa é infinita 😀
Até mais!
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em A Última Sessão, acompanhamos o menino Samay em sua descoberta do mundo mágico do cinema. Nessa história sensível, em uma cidade no interior da Índia, o menino de 9 anos assiste um filme no Galaxy Cinema e sua vida muda completamente e uma paixão feroz começa. Samay passa a faltar às aulas do colégio e a roubar um pouco de dinheiro da casa de chá de seu pai para assistir filmes. Com um desejo enorme de se tornar cineasta, Samay conhece Fazal, o projecionista do cinema e os dois fazem um acordo: Samay traz para Fazal as deliciosas comidas preparadas por sua mãe, enquanto Fazal permite que Samay veja infinitos filmes todos os dias na sala de projeção. Uma amizade profunda é forjada pelos dois e, logo, é colocada a teste graças a escolhas difíceis e transformações nacionais importantes. Agora, para perseguir seu sonho, Samay deve deixar tudo o que ama e voar para encontrar o que mais deseja.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Marcello Mio, Chiara (Chiara Mastroianni), filha dos icônicos Marcello Mastroianni e Catherine Deneuve (Catherine Deneuve), é uma atriz que vive um verão de intensa crise existencial. Insatisfeita com sua própria vida, ela começa a se questionar sobre sua identidade e, em um momento de desespero, afirma a si mesma que preferiria viver a vida de seu pai, uma lenda do cinema, do que enfrentar a sua realidade. Determinada, Chiara começa a imitar Marcello em tudo: veste-se como ele, adota seu jeito de falar, respira como ele. Sua obsessão é tamanha que, com o tempo, as pessoas ao seu redor começam a entrar nessa sua estranha transformação, passando a chamá-la de Marcello. Em um jogo de espelhos entre passado e presente, Marcello Mio explora a busca por identidade, legado e o impacto da fama na vida pessoal de uma mulher perdida em sua própria sombra.
Data de Lançamento: 11 de dezembro
O grupo de K-pop NCT DREAM apresenta sua terceira turnê mundial nesse concerto-documentário único. Gravada no icônico Gocheok Sky Dome, em Seul, a apresentação reúne um espetáculo vibrante, com coreografias e performances extraordinárias. O filme ainda conta com cenas de bastidores, mostrando o esforço depositado para dar vida a um show dessa magnitude. O concerto se baseia na história do Mystery Lab, um conceito cunhado pelo grupo. NCT DREAM Mystery Lab: DREAM( )SCAPE dá o testemunho de uma grandiosa turnê.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Queer é um filme de drama histórico dirigido por Luca Guadagnino, baseado na obra homônima de William S. Burroughs e inspirado em Adelbert Lewis Marker, um ex-militar da Marinha dos Estados Unidos. A trama segue a vida de Lee (Daniel Craig), um expatriado americano que se encontra na Cidade do México após ser dispensado da Marinha. Lee vive entre estudantes universitários americanos e donos de bares que, como ele, sobrevivem com empregos de meio período e benefícios do GI Bill, uma lei que auxiliou veteranos da Segunda Guerra Mundial. Em meio à vida boêmia da cidade, Lee conhece Allerton (Drew Starkey), um jovem por quem desenvolve uma intensa paixão. O filme explora temas de solidão, desejo e a busca por identidade em um cenário pós-guerra, com uma ambientação que retrata fielmente a atmosfera da Cidade do México nos anos 1950.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
A Different Man, é um thirller psicológico, dirigido e roteirizado por Aaron Schimberg, terá a história focada no aspirante a ator Edward (Sebastian Stan), no qual é submetido a passar por um procedimento médico radical para transformar de forma completa e drástica a sua aparência. No entanto, o seu novo rosto dos sonhos, da mesma forma rápida que veio se foi, uma vez que o mesmo se torna em um grande pesadelo. O que acontece é que, por conta da sua nova aparência, Edward perde o papel que nasceu para interpretar. Desolado e sentindo o desespero tomar conta, Edward fica obcecado em recuperar o que foi perdido.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
As Polacas é um drama nacional dirigido por João Jardim e selecionado para o Festival do Rio de 2023. O filme é inspirado na história real das mulheres que chegaram ao Brasil vindas da Polônia em 1867 com a esperança de uma vida melhor. Fugindo da perseguição aos judeus e da guerra na Europa, o longa acompanha a saga de Rebeca (Valentina Herszage), uma fugitiva polonesa que vem ao Brasil com o filho, Joseph, para reencontrar o esposo e começar a vida do zero. Porém, as promessas caem por terra quando, ao chegar no Rio de Janeiro, a mulher descobre que o marido morreu e, agora, está sozinha em um país desconhecido. Até que seu caminho cruza com o de Tzvi (Caco Ciocler), um dono de bordel envolvido com o tráfico de mulheres que faz de Rebeca seu novo alvo. Refém de uma rede de prostituição, Rebecca se alia às outras mulheres na mesma situação para lutar por liberdade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Do aclamado diretor Alejandro Monteverde, conhecido por Som da Liberdade, Cabrini, narra a extraordinária jornada de Francesca Cabrini (Cristiana Dell’Anna), uma imigrante italiana que chega a Nova York em 1889. Enfrentando um cenário de doenças, crimes e crianças abandonadas, Cabrini não se deixa abater. Determinada a mudar a realidade dos mais vulneráveis, ela ousa desafiar o prefeito hostil em busca de moradia e assistência médica. Com seu inglês precário e saúde fragilizada, Cabrini utiliza sua mente empreendedora para construir um império de esperança e solidariedade. Acompanhe a ascensão dessa mulher audaciosa, que, enfrentando o sexismo e a aversão anti-italiana da época, se torna uma das grandes empreendedoras do século XIX, transformando vidas e deixando um legado de compaixão em meio à adversidade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Kraven – O Caçador, acompanhamos a história de origem de um dos vilões da franquia Homem-Aranha. De origem russa, Kraven (Aaron Taylor-Johnson) vem de um lar criminoso e de uma família de caçadores. Seus poderes nascem de uma força sobrenatural e super humana que o faz um oponente destemido e habilidoso. A relação complexa com seu pai Nicolai Kravinoff (Russell Crowe) o leva para uma jornada de vingança e caos para se tornar um dos maiores e mais temidos caçadores de sua linhagem. De frente para questões familiares, Kraven mostra sua potência nesse spin-off.