Como diria Fleabag, This is a love story. E assim como a obra de Phoebe Waller Bridge, Até os Ossos é um romance não convencional que provoca ao dar uma cara ensanguentada ao amor jovem. O longa é dirigido por Luca Guadagnino e traz no elenco Timothée Chalamet, Taylor Russel e Mark Rylance.
Em Até os Ossos, Maryn, uma jovem incompreendida, e Lee, um fugitivo, embarcam numa road trip em busca de respostas do passado. O casal, no melhor estilo coming of age, tenta navegar a vida às margens da sociedade guardando um segredo incontrolável e incompreendido pelos demais.
Se você viu qualquer coisa sobre o filme, sim, Timothée Chalamet é um canibal – e a ironia disso é imensurável. Felizmente isto não resume o filme, mas é definidor caso o espectador não tenha estômago para acompanhar a trama. Aqui o canibalismo é uma alegoria que pode significar uma infinidade de coisas de acordo com quem analisa. No mais, é apenas uma característica inata que separa os protagonistas do resto do meio mas os colocam no caminho um do outro.
Guadagnino acerta ao apostar na combinação entre o gore e a ternura no romance. O extremo da violência se equipara a intensidade do amor adolescente ao passo que a sutileza e inocência caracterizam a virada da infância para a vida adulta.
O contraste entre Lee e Maryn (Taylor Russel) também elabora essa teia de sentimentos que envolvem o roteiro assinado por David Kalganich. A esperança e ingenuidade da personagem de Russel complementa a experiência e desprendimento de seu par romântico gerando uma valsa cautelosa que forma suas decisões sobre o futuro.
Além dos protagonistas, o mérito do filme também está nos menores papéis. Seja a breve mas impactante performance de Chlöe Sevigny ou no pertubador e brilhante retrato de um canibal de Mark Rylance, é perceptível a genialidade da produção do filme.
As boas escolhas também caracterizam a fotografia e trilha sonora do longa. Mesmo sendo a mistura de terror e fantasia que é, Até os Ossos é estranhamente real, com ambientação fundada em elementos do cotidiano – mesmo sendo um cotidiano cinematográfico.
Depois de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, o lançamento talvez seja um dos filmes mais empolgantes do ano. No Brasil a temporada do Oscar ainda não começou mas é pouco provável que outro seja tão instigante quando Até os Ossos.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.