Uma história é tão boa quanto a forma em que é contada. Por mais que o trabalho de Martin Scorsese seja singular em Assassinos da Lua das Flores, não dá para ignorar a falta de compasso na produção. O filme pode e deve ser visto, mas as três horas de filme o afastam de ser uma experiência agradável.
Em Assassinos da Lua das Flores somos apresentados ao massacre silencioso e real dos Osage, povo indígena que enriqueceu no começo do século XX ao descobrir petróleo em suas terras. O filme é uma adaptação do livro de mesmo nome, que investiga os assassinatos e o nascimento do FBI, além de tirar inspirações do livro “A Pipe for February”, de Charles Red Corn.
O cineasta, ao beber das duas fontes, torna o que seria facilmente mais um longa com propaganda às agências de investigação americanas em uma visceral história sobre família, cultura e ganância. E não se engane, mesmo no cartaz as cabeças flutuantes sejam de dois atores oscarizados, a trama está longe de ser sobre eles.
Foto: Apple TV+/Paramount Pictures
O filme traz um paralelo interessante entre o progresso do romance entre Mollie Brown e Ernest Buckhart – Lily Gladstone e Leonardo DiCaprio – e os assassinatos dos indígenas. Por mais que tudo pareça bem na casa e na família dos Buckhart, Scorsese faz questão de nos lembrar que na verdade o filme é sobre uma tragédia.
O roteiro é cruel e as performances são o trabalho de uma vida toda. Roberto de Niro é assustador, DiCaprio se torna esgueiro e Lily Gladstone é a personificação do terror. Os atores fazem jus à tragédia respeitando-a e contando sua verdade da melhor maneira possível.
Assassinos da Lua das Flores também redireciona também o gênero em foco. Por mais que os homens levem o enredo de um lado para o outro, é a dor das mulheres vítimas de uma ação predatória que seguram o espectador no assento e permanecem em seus pensamentos muito depois da rolagem de créditos.
Porém, parte da crueldade parece morar no tempo que Scorsese leva para descrever a memória. Talvez seja porque ele não acredite que o filme tenha que ser agradável de assistir, apenas que seja assistido. Tudo funciona para o bem da trama, mas é inevitável conferir o relógio durante a sessão e não se frustrar com o tempo que ainda resta de filme.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.