Por Vinicius Vianna
Uma das atrações mais esperadas do Psicodália 2015, festival que será realizado de 13 a 18 de fevereiro em Rio Negrinho (SC), é o show do ex-Mutantes Arnaldo Baptista. Quase à capela, intimista, o músico cantará e tocará piano de cauda no Palco do Sol, na terça-feira (17). Conversamos por telefone com ele sobre a expectativa para a apresentação e sobre curiosidades de sua carreira.
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No Psicodália você vai estar em contato com um público muito especial. Pessoas de todos os lugares do Brasil e de todas as idades que têm na sua arte referências musicais e pessoais. Como será, depois de mais de 40 anos, cantar uma música como “Será Que Eu Vou Virar Bolor?” acompanhado de tantos fãs?
Será ótimo porque vou entrar em contato com um lado da música que eu não conhecia totalmente. É interessante atingir um público bem no total, tanto criança quanto pessoas da minha idade. Será uma coisa que tem a ver comigo no sentido de pesquisar e explorar o lado da arte que compreende a influência de estar em função da vida de todos.
Hoje, além de músico, você também é pintor. Seus quadros e suas músicas levam a assinatura do mesmo Arnaldo Baptista?
Sim, e é interessante isso. Minha vida nas artes plásticas é nova. Eu já gravei mais de cem músicas, mas de artes plásticas eu não fiz mais que três ou quatro exposições… De qualquer forma, está indo bem! Eu estou com a esperança de conseguir um público cada vez maior.
E quais são as semelhanças e as diferenças de compor uma música e de pintar um quadro?
Ah, interessante. A música é uma coisa mais recente. Tem uns 500 anos do Bach, por exemplo. Mas as artes plásticas têm mais de 500 mil anos, pensando na pedra lascada e no desenho rupestre, então a influência genética e de inspiração é bem diferente. Eu acho que na música a gente depende muito do dinheiro. Eu nunca vou conseguir tocar igual a Jack Bruce, Jimi Hendrix, se eu não tiver um contra-baixo Gibson, um amplificador Marshall, uma guitarra boa. Já na pintura, com pouco dinheiro você consegue ter os mesmos equipamentos que o Salvador Dalí: um pincel, um lápis, um papel, uma tela. A diferença impera nesse sentido.
O Psicodália é um ótimo lugar para ver bandas e shows. Já conferiu as outras atrações?
Eu gosto muito de Jethro Tull, só tenho um pouco de medo porque todo mundo que tem o nome começando com J, morre! Tipo Janis Joplin, Jimi Hendrix, James Dean, Joe Cocker. Mas não tem nada a ver essa coisa de praga, não tem nada a ver (risos). Gostaria de ter um contato maior com o Ian Anderson, ele deve entender bastante de metais.
E o Arnaldo Baptista fã? Quem você escolheria para passar a tarde tocando violão com você?
Eu escolheria o Les Paul, se ele estivesse vivo.
Quais são os seus planos musicais para o futuro?
Eu me meto muito em pesquisas. Não existe nenhum amplificador de PA, que é onde a gente toca com a bateria, com a voz e tudo, que tenha amplificadores valvulados, então eu tenho um sonho que é conseguir fazer o meu show com amplificadores valvulados. Atualmente eu tô fazendo show só de piano com voz, e não aparece tanto essa diferença entre amplificadores valvulados e digitais. Mas quando é bateria, contra-baixo e guitarra, aparece. De qualquer forma, prefiro não entrar nessa ainda. A gente é muito duro e acha que o mundo é mole… tô preferindo ser elástico. Então eu toco com teclado só e qualquer amplificador serve.
*Foto: Eduardo Anizelli
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.