Primeiro, liga o som. Todas as nossas colunas vão ter sugestão de trilha sonora, e a de hoje é “Run”, do OneRepublic. Coloca aí para tocar no seu serviço de streaming favorito e volta aqui para continuar lendo a coluna.
Encontrar motivação para seguir com as responsabilidades do dia a dia, manter-se saudável e focar nos nossos objetivos não tem sido nada fácil nos tempos em que estamos vivendo. Dá pra dizer até que é tarefa de super-herói. Mas sempre tem alguma coisa que que podemos fazer para deixar tudo um pouco mais leve. Para mim, tem algo muito simples que deixa qualquer coisa, qualquer dia, qualquer momento, qualquer tarefa, um pouco mais especial. Música – a vida é melhor com ela.
Para mim, sempre foi essencial ter algo tocando em qualquer momento da vida. Faço questão de ter playlists prontas para qualquer situação. São três principais – músicas que estou mais ouvindo no momento, a playlist “festa”, com opções mais acessíveis a qualquer gosto musical e que funciona nas reuniões entre amigos, e a “throwback”, com os clássicos de qualquer gênero e de uma miscelânea de épocas. Se a festa fosse aqui em casa (saudades aglomerações), pode ter certeza que teria o Spotify ou uma playlist do YouTube rolando na televisão.
Os tempos de festa já parecem muito distantes, e com a pandemia, me vi em um cenário bem assustador e solitário. Como faço parte do grupo de risco, comecei a trabalhar em casa. O único ser vivo que eu conversava pessoalmente era a minha filha (de quatro patas). Precisei de alguma coisa para ocupar esse espaço que ficou vazio. Entrou a música, que de certa forma ficou um pouquinho coadjuvante nos últimos anos, mas que retornou com ainda mais força, me relembrando dos tempos de quando eu não desligava o som por nenhum motivo.
Quando mais nova, colecionei CDs (ainda tenho todos). Como jornalista, comecei a trabalhar com cultura assim que me formei e, em sequência, veio a proximidade com o público jovem ao trabalhar na Gazetinha, da Gazeta do Povo, e depois no programa its, da RICTV. Ao lado de pessoas incríveis, pude escrever e compartilhar informações e experiências sobre artistas que admiro e que faziam parte da minha vida.
Com essa coluna, quero voltar a me conectar com as pessoas por meio da música. A ideia aqui é falar de tudo o que gostamos, qualquer coisa. Essa foi a base para a escolha do nome da coluna – La la la. Você pode ouvir músicas de qualquer gênero, idioma, de qualquer parte do mundo. Sempre vai ter um “la la la” que fica na cabeça. É universal.
Para mim, música é isso – é qualquer coisa que te faça bem. Não interessa o gênero ou da onde veio. A música traz um sentimento, uma sensação. Pouco interessa se é culto, se é nobre, se é conceitual. Tem algo para todos os gostos. Cabe a nós mesmos ouvir aquilo que gostamos, sem se preocupar com a opinião dos outros, e trazer com a música um momento – nem que seja só um minuto (ou três) – especial para todos os dias das nossas vidas.
Fiquem à vontade para me ajudar, me inspirar, opinar, dar ideias! Espero que eu possa dar dicas boas e compartilhar um pouco do que ouço com quem lê essa coluna. Deem dicas do que querem ver por aqui, seus artistas favoritos!
Fechamos com a dica da semana. “Run”, do OneRepublic (que tenho certeza que você estava ouvindo enquanto lia essa coluna, e se não, ainda dá tempo) já é o quinto single do tão esperado próximo álbum da banda, Human, que deve ser lançado esse ano. O trabalho seria originalmente lançado no fim de 2019; foi inicialmente adiado para 2020, e depois adiado novamente devido a pandemia.
Escrita e produzida por Ryan Tedder, Brent Kutzle, Tyler Spry e John Nathaniel, a faixa tem uma pegada bem para cima, otimista, e te encoraja a deixar de lado as energias negativas, focar no que é bom, aproveitar o que a vida trouxe de positivo e curtir cada momento.
“Yeah, one day, well, the sky might fall (Sim, um dia, bem, o céu pode cair)
Yеah, one day I could lose it all (Sim, um dia eu posso perder tudo)
So I run until I hit that wall (Então eu corro até eu atingir aquela parede)
If I learnеd one lesson, count your blessings (Se eu aprendi uma lição, dê valor as suas bênçãos)
Look to the rising sun and run, run, run (Olhe para o céu nascendo e corra, corra corra)”
Vamos juntos?
Angela Antunes é jornalista e pós-graduanda em Marketing, Branding e Growth. Gerente de marketing, comunicação e eventos no Quintana Gastronomia, em Curitiba. Amante de música pop, séries de televisão, filmes e animais.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.