Causando uma enorme euforia e múltiplos sentimentos à plateia do Guaíra, a consagrada obra de Igor Stravinsky “A Sagração da Primavera” – obra que completou 100 anos em 2013 – que subverteu a estética musical do século XX, e deu origem ao Modernismo, nunca esteve tão bela e viva como na reestreia visceral do magnífico Balé do Teatro Guaíra, na noite de 24 e 25 de junho no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, o Guairão.
Em 2011 foi feito um convite à coreógrafa e bailarina portuguesa Olga Roriz para a remontagem do Balé “A Sagração da Primavera” que já havia sido feito por ela em sua companhia de dança em Portugal. A montagem com o Balé Guaíra durou um mês, de plena imersão dos bailarinos, como conta a atual diretora do Balé Guaíra Cintia Napoli “Sagração é um trabalho muito intenso e duro, foi uma montagem que mexeu muito emocionalmente com o elenco, ela requer um acompanhamento físico forte com uma linguagem muito especifica, um trabalho exaustivo e tecnicamente muito elaborado”.
Desde sua estreia “A Sagração da Primavera” vem recebendo muitos elogios, com inúmeras apresentações ao longo desses dois anos de remontagem, apresentando-se em várias partes do Brasil, como na noite de Gala de Joinville para 4 mil pessoas, na Bienal internacional de Fortaleza, e agora recentemente no teatro Municipal do Rio de Janeiro sendo a companhia que obteve o maior sucesso de bilheteria e público. Cintia Napoli comenta que o sucesso deste espetáculo se dá a força que a Sagração desperta no público, e pelo grande amadurecimento da companhia com esta montagem.
Quando em 1913 estreou na França a primeira montagem de “ A Sagração da Primavera” houve uma enorme repudia ao espetáculo, pois fugia completamente da estética do que se produzia na época em pleno século XX subvertendo a arte existente onde se deu origem ao modernismo. A Sagração que foi coreografada originalmente pelo rebelde Vaslav Nijinsky – originário da Rússia – foi vaiada e agredida pelo publico que se chocou com a força e brutalidade de movimentos quase ritualísticos e rígidos, longe do balé clássico que transpirava uma delicadeza inerente.
A obra narra a trajetória de uma adolescente escolhida para ser entregue ao Deus da Primavera, em nome de uma boa colheita, assim em um ritual sacro pagão seu destino era dançar até morrer. A obra mostra toda a força da terra e do grupo, em gestos dramáticos que desenham perfeitamente a melodia de Stravinsky com nuances graves e pontuais.
A apresentação do Balé Guairá foi emocionante e visceral, o publico ficou estático e impressionado com a coreografia, em especial o ato final do sacrifício onde a escolhida, interpretada pela magnífica bailarina Ane Adade, agonizou e desenhou o sacrifício pelo palco brilhantemente com seu corpo, fazendo com que o público asfixiasse e agonizasse juntamente a personagem, uma cena assustadora e visceral, uma entrega descomunal da bailarina, interpretação impecável e digna de muitos aplausos.
O Balé Guaíra mostra mais uma vez sua competência e bom gosto, técnica impecável, levando aos leigos e sabidos ao delírio, fechando a noite com inúmeras lágrimas e palmas “A apresentação foi, do começo ao fim, mais enigmática do que eu jamais poderia imaginar. Todos os dançarinos pareciam saber exatamente o que estavam fazendo, em perfeita sincronia e, ao mesmo tempo, cada um deles parecia ter uma “identidade” diferente. Para qualquer lugar que você olhasse, havia um espetáculo diferente. Foi incrível” comenta Thainá de Almeida, uma das ganhadoras da promoção realizada pelo Curitiba Cult, o qual sorteou quatro Vouchers com direito a dois ingressos para prestigiar o espetáculo.
Por Bruno Bueno Requena
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.