Em 2013 chegava aos cinemas um filme de suspense/horror que logo foi alçado ao sucesso pela sua premissa incomum. Consegue imaginar uma noite no ano em que todo o tipo de crime está liberado e sem consequências? Essa é a trama de Uma Noite de Crime, apresentando uma família que tenta sobreviver a tal noite de expurgo; nome dado à esta “liberação” e tradução direta do título original ‘The Purge’. Enfim, chegou a hora de descobrirmos como que isso tudo se originou com A Primeira Noite de Crime; filme que estreou nesta quinta (27) e acaba tomando rumos inesperados, fraquejando no formato apresentado apesar da boa pretensão presente.
Desde o primeiro longa até aqui, já tivemos Uma Noite de Crime: Anarquia em 2014 e Uma Noite de Crime: A Eleição de 2016. Todos focados em desfechos diferenciados de tal noite, porém sem nunca abordar o início de tudo. Com isso em mente, A Primeira Noite de Crime funciona como um prólogo ao explicar as motivações; ou pelo menos era isso que deveria fazer.
O filme foi dirigido pelo novato Gerard McMurray substituindo James DeMonaco, que continua apenas como roteirista. Responsável pela criação dos três antecessores, DeMonaco assumiu a elaboração de uma série para contar o que acontece no restante do ano; a qual já está sendo exibida lá nos EUA.
Em A Primeira Noite de Crime, vemos o cenário futuro de um Estados Unidos cheio de problemas e buscando soluções; surge assim um novo partido prometendo mudar tudo, chamado de Novos Pais Fundadores da América. Logo que assumem o poder instauram um teste supostamente sociológico que permite todo tipo de crime por uma noite, podendo assim os cidadãos liberar sua raiva e diminuindo a criminalidade no restante do ano.
Fugindo muito ao estilo da franquia, temos aqui um grande debate social sobre minorias e a real razão da criação do expurgo. Com mais ação, A Primeira Noite de Crime funciona muito bem como crítica política ao momento vivido mundialmente; deixando de lado o thriller/horror e assumindo uma postura social expressiva. O filme em si é muito apático, as interações são fracas e todo o enredo não leva a nada; o que é apresentado não foge do que todos já sabiam após assistir os três antecessores. O grande acerto do longa é debater tais dilemas sociais, abordando ideias insanas para “resolver” os problemas; e que mesmo parecendo muito distante e fictício, sabemos que não é bem assim.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.