Chegou aos cinemas nesta quinta (6) um dos terrores mais esperados do ano: A Freira. O filme é o mais novo capítulo no “universo” Invocação do Mal, contabilizando agora cinco produções levemente relacionadas; obras que já estão no gosto popular e que antes mesmo de irem às telonas conseguem alto índice de aprovação. E aqui não é diferente, permitindo ao longa certa liberdade que se mostra mal aproveitada; apesar de ser um exemplar digno ao gênero e certamente causador de boas doses de pavor em quem estiver assistindo.
Toda a premissa que originou A Freira veio após o sucesso da personagem na aparição em Invocação do Mal 2; logo a Warner percebeu que um filme próprio dela seria tão preciso quanto o de Annabelle foi 4 anos atrás. Sendo assim, deu inicio um processo de franqueamento daquela que se tornara a saga de terror mais popular da década. E apesar do fracasso crítico dos filmes envolvendo a boneca possuída, o retorno financeiro sempre foi alto; ou seja, além de um terceiro capítulo da trama principal, novas obras individuais seguirão surgindo (reza a lenda que “Homem-Torto” será o próximo, já em 2019).
Depois de toda essa contextualização, é hora de falar sobre o que realmente importa: a estreia de A Freira. Coube a Corin Hardy (‘A Maldição da Floresta’) assumir a direção, com roteiro de James Wan e Gary Dauberman; sendo que Wan é criador da franquia e o Dauberman ganhou reconhecimento nos ‘Annabelle’ e ‘It: A Coisa’. O elenco conta com o protagonismo bem dizer exclusivo de Taissa Farmiga, Demian Bichir e Jonas Bloquet.
O grande ideal de A Freira é introduzir a origem maligna dela e para isso o filme retorna à Romênia nos anos 50. Onde uma freira comete um suspeito suicídio em um convento de enclausuramento no meio do nada, a atitude e a má fama do local chamam a atenção do Vaticano; que decide assim enviar dois representantes da igreja para investigar e que acabarão por descobrir uma horripilante história.
Primeiro de tudo, é sempre bom saber que o filme não é baseado em fatos reais (apesar disso ser óbvio, muita gente acredita devido a bela ambientação da trama). O que temos em A Freira é um grandioso filme de terror, e que cumpre com facilidade sua função; ainda mais em um momento complicado do gênero. Porém, tem muita coisa errada no meio dos sustos e passagens tensas.
A Freira se perde nas próprias pretensões, por horas parecendo até um filme de aventura obscura com toques terríficos; chegando ao ponto de existir o famigerado alívio cômico em diversos momentos que a tensão deveria se instaurar. Até mesmo a trama de origem se mostra incoerente e apenas inventada pra tapar o buraco, totalmente descartável; conseguiram ao menos criar uma boa conexão com Invocação do Mal, mas que ao mesmo tempo não se mostra tão suficiente quanto deveria.
No geral, o que temos aqui é uma produção excelentemente bem montada e que acaba atrapalhada pela tentativa de querer muito; quando o que precisamos não passa do básico: tensão, enredo costurado, suspense e sustos. E é possível encontrar tais fatores em A Freira, mas estão presos no meio de muita câmera rotatória, trilha sonora barulhenta, jumpscares fáceis e aparições tenebrosas que ao fim já se tornam cansativas. É o famoso terror que funciona bem sem surpreender, já que se torna totalmente manjado de uma parte em diante.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.