Em tempos que cada vez mais vemos filmes de ficção cientifica sendo lançados no cinema, o que pouco vemos é qualidade neste excesso de efeitos especiais. E quem diria que até o momento neste ano de 2014 o melhor filme do gênero seria algo tão antigo? Sim, ele mesmo: Godzilla. O monstro pré-histórico com origens de criação lá nas terras japonesas, onde já é popular desde antes dos anos 60. Mas que ganhou visão internacional apenas naquela que seria a primeira adaptação aos cinemas por estúdios americanos, em 1998. Produção que não agradou os críticos e muito menos os fãs. Naquele tempo foi dirigido por Roland Emmerich, famoso por filmes deste gênero e tendo como ator principal o “cômico” Matthew Broderick, custou 130 milhões de dólares e lucrou aproximados 300 milhões de dólares. Pelo menos não de prejuízo ao estúdio.
Desde então o monstro esteve meio desaparecido, até quando surgiram rumores de uma nova filmagem e reformulação de tudo o que foi visto. Sim, era a volta do Godzilla as telonas e prometendo fidelidade ao que este personagem representa. O diretor escolhido foi o Gareth Edwards, com boas produções amadoras e uma grande aposta para o futuro cinematográfico. Para os papeis principais o já conhecido Walter White de Breaking Bad, Bryan Cranston, o “Kick-ass” Aaron Taylor-Johson, e a irmã mais nova das Olsen, Elizabeth Olsen e atores conhecidos do públicos japonês como forma de mostrar atenção ao local de origem. O filme enfim foi lançado no dia 16 de maio de 2014, e arrecadou quase 450 milhões de dólares para 160 gastos.
Prova que não decepcionou, pelo contrário, foi de muito agrado e boa recepção critica e do publico. A ótima ideia de mostrar toda a história de primeiras aparições e tentativas humanas de acabar com o Gozilla, tudo retratado em anos anteriores. E com um leve avanço temporal para mostrar novas problemáticas, ainda no passado. Uma bela forma de colocar os atores humanos que terão importância na trama e ainda encaminhar o entendimento da situação do Godzilla e as situações que virão a ocorrer. Ainda temos a grandiosa abertura de introdução, com imagens reais dos filmes do Godzilla lá do Japão e recortes de jornais, fazendo como se tudo parecesse tão real e por uns instantes levando alguns a acreditar que aquilo aconteceu mesmo.
O filme não encontra nenhum problema em ligar as situações e fazer o espectador entender o que está acontecendo. Toda a trama se passa facilmente pelos olhos e sem apresentar dificuldade de entendimento. A produção conseguiu encaixar várias cenas, mudanças locais e temporais sem cometer um furo sequer. Outro ponto de grande destaque é a cerimônia de apresentar o protagonista do filme, já que eles criam muitos momentos com tensão e expectativa para quando Godzilla aparecer seja de forma memorável. E que belos gráficos foram utilizados para gerar o Rei dos Monstros de maneira impecável, todos os detalhes são de muito boa verossimilhança e de fazer qualquer um recordar aquele Godzilla dos filmes japoneses. Mesmo sendo uma grande produção, tem seus problemas. O excesso de personagens não é justificado, a não ser para querer criar um drama, o que não é necessário. Existem muitos atores e cenas, que mesmo que no conjunto da obra se saem bem, acabam por parecer um pouco fora do contexto do que o filme quer passar. A utilização dos outros dois kaijus e suas criações gráficas são excelentes, se encaixam muito bem na história e servem de forma precisa na necessidade de algo vir a intervir. Mas e nessas horas de intervenção que surgem uns problemas. São dois pontos que atrapalham no momento da briga entre Godzilla e os kaijus, a de que tudo se passa ao anoitecer e acaba dificultando a visibilidade. Outro foi de que um filme que conseguiu fazer monstros tão bem feitos podia ter caprichado mais nas lutas. Com certeza não é fácil recriar uma briga de monstros, e mesmo parecendo um tanto quanto artificial, cumpre o papel de transformar o Godzilla em herói.
Por fim é um excelente filme de monstro, entra na lista de grandes produções do mesmo gênero como Cloverfield e Super 8. Consegue apagar o fracasso da versão anterior com facilidade. A história contém problemas, mas que passam despercebidos pelas grandes imagens, sons e atuações. O mais incrível de tudo é que você começa vendo o filme pensando que o Godzilla é o vilão da história e no fim quase chora e torce por ele. É o Rei dos Monstros e ponto final.
Adalberto Juliatto para o Curitiba Cult
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em A Última Sessão, acompanhamos o menino Samay em sua descoberta do mundo mágico do cinema. Nessa história sensível, em uma cidade no interior da Índia, o menino de 9 anos assiste um filme no Galaxy Cinema e sua vida muda completamente e uma paixão feroz começa. Samay passa a faltar às aulas do colégio e a roubar um pouco de dinheiro da casa de chá de seu pai para assistir filmes. Com um desejo enorme de se tornar cineasta, Samay conhece Fazal, o projecionista do cinema e os dois fazem um acordo: Samay traz para Fazal as deliciosas comidas preparadas por sua mãe, enquanto Fazal permite que Samay veja infinitos filmes todos os dias na sala de projeção. Uma amizade profunda é forjada pelos dois e, logo, é colocada a teste graças a escolhas difíceis e transformações nacionais importantes. Agora, para perseguir seu sonho, Samay deve deixar tudo o que ama e voar para encontrar o que mais deseja.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Marcello Mio, Chiara (Chiara Mastroianni), filha dos icônicos Marcello Mastroianni e Catherine Deneuve (Catherine Deneuve), é uma atriz que vive um verão de intensa crise existencial. Insatisfeita com sua própria vida, ela começa a se questionar sobre sua identidade e, em um momento de desespero, afirma a si mesma que preferiria viver a vida de seu pai, uma lenda do cinema, do que enfrentar a sua realidade. Determinada, Chiara começa a imitar Marcello em tudo: veste-se como ele, adota seu jeito de falar, respira como ele. Sua obsessão é tamanha que, com o tempo, as pessoas ao seu redor começam a entrar nessa sua estranha transformação, passando a chamá-la de Marcello. Em um jogo de espelhos entre passado e presente, Marcello Mio explora a busca por identidade, legado e o impacto da fama na vida pessoal de uma mulher perdida em sua própria sombra.
Data de Lançamento: 11 de dezembro
O grupo de K-pop NCT DREAM apresenta sua terceira turnê mundial nesse concerto-documentário único. Gravada no icônico Gocheok Sky Dome, em Seul, a apresentação reúne um espetáculo vibrante, com coreografias e performances extraordinárias. O filme ainda conta com cenas de bastidores, mostrando o esforço depositado para dar vida a um show dessa magnitude. O concerto se baseia na história do Mystery Lab, um conceito cunhado pelo grupo. NCT DREAM Mystery Lab: DREAM( )SCAPE dá o testemunho de uma grandiosa turnê.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Queer é um filme de drama histórico dirigido por Luca Guadagnino, baseado na obra homônima de William S. Burroughs e inspirado em Adelbert Lewis Marker, um ex-militar da Marinha dos Estados Unidos. A trama segue a vida de Lee (Daniel Craig), um expatriado americano que se encontra na Cidade do México após ser dispensado da Marinha. Lee vive entre estudantes universitários americanos e donos de bares que, como ele, sobrevivem com empregos de meio período e benefícios do GI Bill, uma lei que auxiliou veteranos da Segunda Guerra Mundial. Em meio à vida boêmia da cidade, Lee conhece Allerton (Drew Starkey), um jovem por quem desenvolve uma intensa paixão. O filme explora temas de solidão, desejo e a busca por identidade em um cenário pós-guerra, com uma ambientação que retrata fielmente a atmosfera da Cidade do México nos anos 1950.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
A Different Man, é um thirller psicológico, dirigido e roteirizado por Aaron Schimberg, terá a história focada no aspirante a ator Edward (Sebastian Stan), no qual é submetido a passar por um procedimento médico radical para transformar de forma completa e drástica a sua aparência. No entanto, o seu novo rosto dos sonhos, da mesma forma rápida que veio se foi, uma vez que o mesmo se torna em um grande pesadelo. O que acontece é que, por conta da sua nova aparência, Edward perde o papel que nasceu para interpretar. Desolado e sentindo o desespero tomar conta, Edward fica obcecado em recuperar o que foi perdido.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
As Polacas é um drama nacional dirigido por João Jardim e selecionado para o Festival do Rio de 2023. O filme é inspirado na história real das mulheres que chegaram ao Brasil vindas da Polônia em 1867 com a esperança de uma vida melhor. Fugindo da perseguição aos judeus e da guerra na Europa, o longa acompanha a saga de Rebeca (Valentina Herszage), uma fugitiva polonesa que vem ao Brasil com o filho, Joseph, para reencontrar o esposo e começar a vida do zero. Porém, as promessas caem por terra quando, ao chegar no Rio de Janeiro, a mulher descobre que o marido morreu e, agora, está sozinha em um país desconhecido. Até que seu caminho cruza com o de Tzvi (Caco Ciocler), um dono de bordel envolvido com o tráfico de mulheres que faz de Rebeca seu novo alvo. Refém de uma rede de prostituição, Rebecca se alia às outras mulheres na mesma situação para lutar por liberdade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Do aclamado diretor Alejandro Monteverde, conhecido por Som da Liberdade, Cabrini, narra a extraordinária jornada de Francesca Cabrini (Cristiana Dell’Anna), uma imigrante italiana que chega a Nova York em 1889. Enfrentando um cenário de doenças, crimes e crianças abandonadas, Cabrini não se deixa abater. Determinada a mudar a realidade dos mais vulneráveis, ela ousa desafiar o prefeito hostil em busca de moradia e assistência médica. Com seu inglês precário e saúde fragilizada, Cabrini utiliza sua mente empreendedora para construir um império de esperança e solidariedade. Acompanhe a ascensão dessa mulher audaciosa, que, enfrentando o sexismo e a aversão anti-italiana da época, se torna uma das grandes empreendedoras do século XIX, transformando vidas e deixando um legado de compaixão em meio à adversidade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Kraven – O Caçador, acompanhamos a história de origem de um dos vilões da franquia Homem-Aranha. De origem russa, Kraven (Aaron Taylor-Johnson) vem de um lar criminoso e de uma família de caçadores. Seus poderes nascem de uma força sobrenatural e super humana que o faz um oponente destemido e habilidoso. A relação complexa com seu pai Nicolai Kravinoff (Russell Crowe) o leva para uma jornada de vingança e caos para se tornar um dos maiores e mais temidos caçadores de sua linhagem. De frente para questões familiares, Kraven mostra sua potência nesse spin-off.