Há 20 anos, quando a canadense Avril Lavigne lançou o primeiro álbum, “Let Go”, o mundo era bem diferente. Dominado por bandas pop punk como Blink 182 e Sum 41, foi no início dos anos 2000 que a cantora mostrou que meninas também podiam pegar uma guitarra e compor canções sobre experiências adolescentes, amor e decepção. Em uma época em que a misoginia era ainda mais evidente, Avril inspirou muitas outras artistas da geração, mas o título de poser veio junto. Será que hoje as coisas estão um pouco diferentes? Talvez seja o momento perfeito para Avril finalmente assumir o reinado do pop punk com o novo álbum, “Love Sux”, lançado nesta sexta, 25 de fevereiro.
Sétimo álbum da carreira, e o primeiro em três anos – “Head Above Water”, o mais recente, foi lançado em 2019 – o trabalho marca o retorno ao som típico da Avril que os fãs tanto amam, e pelo qual a artista é mais conhecida. Em entrevista à Entertainment Weekly, Avril já havia adiantado que esse seria o álbum mais alternativo que ela fez do início ao fim, e que o processo foi muito fácil, como se ela estivesse “de volta aos tempos da adolescência, aproveitando com os amigos com quem [ela] cresceu”. É essa galera – que já está há anos contabilizando hits do gênero – que assina a produção do álbum – John Feldmann, da banda Goldfinger, Travis Barker, do Blink 182, e MOD SUN.
No entanto, muito além de um álbum nostálgico, “Love Sux” enfatiza todos os pontos fortes da artista e, ao mesmo tempo, demonstra o crescimento de Avril Lavigne não só na sonoridade, mas também nas composições.
Ao Spotify, Avril apresenta “Love Sux” como um “álbum sobre todas as coisas loucas que o amor nos faz passar, mas também sobre encontrar a si mesmo no meio disso, e aprender a colocar você em primeiro lugar”. “Cannonball” abre a tracklist em ritmo agitado, mas toda fúria dos primeiros versos contrasta com o refrão melódico e super pop. A perfeita porta de entrada para o trabalho, composto por canções diretas ao ponto. Na intro, ela já conta:
“Like a ticking bomb, I’m (como uma bomba relógio, eu)
About to explode (estou a ponto de explodir)”
Decepções amorosas são o start da maioria das canções do álbum. Em “Bois Lie”, colaboração com Machine Gun Kelly, a dupla canta:
“I’ve heard your little story (eu ouvi a sua historinha)
And you talk way too much (e você fala demais)
Why don’t you say “I’m sorry”? (Porque você não pede desculpas?)
Is it asking way too much? (Isso é pedir demais?)”
A história segue para o já conhecido single “Bite Me”, e na sequência, a também já lançada “Love It When You Hate Me”, colaboração com blackbear. A faixa título “Love Sux” é uma das minhas favoritas – a primeira a ser escrita para o trabalho, como conta a artista. Avril segue no tema principal do álbum, mas já começa o tom de reafirmação e positividade, mostrando que apesar de qualquer desilusão, é preciso se manter forte.
“This is for the time that we dodged a bullet (Essa é para todas as vezes que eu que eu consegui me livrar de uma furada)
I’m better off and, yeah, I know it (Eu estou melhor assim, eu sei disso)”
Depois de “Kiss Me Like The World is Ending”, o álbum dá um breve respiro com “Avalanche”. Em um momento de vulnerabilidade, a cantora dispara:
“I say that I’m just fine, but I don’t feel alright on the inside (Eu digo que eu estou bem, mas eu não me sinto bem por dentro)
I say that I’m okay, but I don’t feel okay right now, no (Eu digo que eu estou ok, mas eu não me sinto ok agora)”
Segundo Avril, a música é para mostrar que existem dias em que você não irá se sentir tão bem, mas você precisa se levantar e seguir em frente. O melodrama se mantém firme em “Deja vu” – sobre seguir andando em círculos. Para o Spotify, a cantora, agora com 37 anos, conta sobre o aprendizado que a idade trouxe. “Eu aprendi que as pessoas não mudam, e você não pode esperar que elas mudem”, confessa sobre a canção.
Um dos destaques fica por conta de “All I Wanted”, colaboração com Mark Hoppus, do Blink 182. A marcante voz do veterano casa perfeitamente com a da artista, e é um toque de nostalgia no ponto certo, que vai levar os millennials de volta ao início dos anos 2000 (no bom sentido).
O ritmo contagiante dá uma breve pausa com a única balada do trabalho, “Dare To Love Me”, onde a vulnerabilidade novamente entra em cena enquanto a cantora se abre para o amor apesar do medo. Para fechar, “Break Of A Heartache” agita o clima novamente, para fechar os altos e baixos de emoção com chave de ouro.
E você, qual sua canção favorita do novo álbum da Avril? Espero o seu comentário 😍!
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