Engana-se quem pensa que o público de Elza Soares é composto apenas pelas pessoas que a conheceram no início da carreira, quando explodiu nas paradas brasileiras. É verdade que muitos desses fãs antigos estavam presentes na apresentação da cantora no último dia 11, no Teatro Guaíra. Porém, havia também muitos que nem eram nascidos quando Elza gravou seus primeiros discos, na década de 1960.
Como poucos artistas são capazes de fazer, Elza Soares cativou para si um público bem diversificado que não apenas a admira, mas venera. Casais idosos que sentados aguardavam o início do espetáculo em silêncio, jovens namorados que entre um grito e outro trocavam carícias românticas, famílias que cantavam juntas as músicas que por anos embalaram o dia a dia em casa. Todos esses têm em comum o amor quase religioso por Elza e tudo o que ela representa.
Elza, rainha, não deixou de entregar de volta toda essa admiração. Entrou no palco declarando amar o público e mais, dizendo que sem as pessoas que amam o seu trabalho, ela não seria nada. Nós é que seríamos muito menos sem o talento e a luta dessa mulher tão forte e valente.
Quem esteve presente com certeza guardará esse momento na memória de maneira marcante. Ela inicia o show com a música que melhor descreve essa grande artista. A mulher do fim do mundo mostra uma Elza que se nega a parar, mas narra o fim sem medo – nem do passado e nem do presente.
O público parece fundir-se com o cenário e o som. Com Elza e seus músicos. Sua música e sua emoção em cantar.
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Passou de maneira brilhante por todos os grandes singles do último álbum de inéditas, (A Mulher do Fim do Mundo, 2015). Interpretando Luz Vermelha, Benedita e Pra Fuder, calou o público que, em uma espécie de choque, demorava alguns segundos a aplaudir quando Elza cantava a última nota com sua voz rouca. Quando cantou Maria da Vila Matilde, música que denuncia a violência doméstica, Elza mostra porque é a representação da mulher brasileira e dá o recado: “Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim”. E ainda foi além, pediu que as mulheres repetissem o número do Disque Denúncia: 180. Como disse a própria Elza: “Chega de sofrer”.
O encerramento do show não poderia ser mais vibrante. Em um momento de turbulência nacional (e mundial), quando as esperanças chegam perto de se esgotarem, um público extasiado cantou e dançou ao som de Volta Por Cima. Foi aconchegante. Foi catártico. Foi Elza Soares sendo ainda a mesma.
Foto: Isadora Menarski / CWB Brasil
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