ENTREVISTA REALIZADA EM MARÇO DE 2017
Ao começar esse texto, tomei uma decisão: escrevê-lo em primeira pessoa. Jamais escrevi dessa forma aqui. O motivo é bem simples. Decidi fazer isso por não ser capaz de, nessa entrevista, separar meu eu jornalista do meu eu mulher. Achei justo e honesto deixar claro que minhas emoções de espalham por essas frases.
Na semana do Dia Internacional da Mulher, recebi a gratificante tarefa de entrevistar ninguém menos que “A mulher do fim do mundo”. Esqueci todos os protocolos aprendidos na faculdade. Fiquei nervosa. Tive medo de fazer perguntas clichês. Tive receio de não ser jornalista à altura de uma tarefa tão importante.
Você pode se perguntar qual a diferença entre Elza e outros artistas que já entrevistei. Tenho uma brincadeira desde criança (na verdade, virou quase um hábito): descobrir ou imaginar quem fez algo antes que todo mundo resolvesse fazer também. Quem deixou a uva fermentar pela primeira vez e descobriu que era bom? Quem decidiu colorir a boca quando ninguém fazia isso? Como terá sido para a primeira mulher que colocou uma calça? Já deu para entender a dinâmica, né? O fato é que tenho admiração pelos pioneiros. E se tem uma coisa que podemos falar sobre Elza Soares é que ela fez muito quando quase ninguém fazia.
Filha de pai operário e mãe lavadeira, se tornou popular na década de 1960, quando era afronta uma mulher negra da periferia ser expoente da música brasileira. Desde a infância, outro destino se desenhava para ela. Porém, como faria por toda a vida, Elza rebelou-se, não aceitou destino que não fosse o que ela própria traçasse. Juntamente com outros grandes nomes da música brasileira, foi pioneira e criou um caminho no qual seguiram muitas outras Elzas que vieram depois dela. Inclusive as que não cantam, inclusive eu mesma.
Perguntei a essa grande mulher no que se difere a Elza de “A mulher do fim do mundo” (álbum lançado em 2015) da Elza que se apresentava, aos 13 anos, no show de calouros de Ary Barroso:
“Não sinto o tempo passar. Olho para trás e já vivi tanta coisa que nem acredito, mesmo! A moça que carregava lata d’água na cabeça, que sonhava uma vida melhor e que usava alfinetes de fraldas para ajustar a roupa da minha mãe no meu corpo apanhou muito, mas também bateu muito”.
Ela continua, dizendo que aquela Elza não é muito diferente da atual e que até hoje carrega consigo um alfinete de fraldas para não se esquecer de onde veio.
Ao longo dos anos, as letras brilhantemente cantadas pela voz rouca de Elza Soares, que foi considerada a cantora do milênio pela BBC, têm falado sobre ser mulher, ser negra, simplesmente ser. A intérprete de “Maria da Vila Matilde”, single que denuncia a violência doméstica, acredita que o artista é um agente transformador capaz de alcançar uma sociedade mais justa:
“Como artista, negra, mulher, trago comigo as bandeiras que acredito. Vou lutar contra o racismo, a homofobia, a violência contra a mulher.”
Sendo alguém que cresceu na periferia de São Paulo, sempre busquei me inspirar nas mulheres que deram a volta por cima, que não aceitaram, se rebelaram, criaram e recriaram. Quem ouve o último álbum de inéditas lançado (A mulher do fim do mundo, 2015) vê que Elza é eterna, mas se reinventa. Apesar de admitir que o mercado fonográfico – como todos os outros – é cruel com a mulher, Elza continua sendo a voz e a cara da mulher brasileira:
“Não podemos ter medo. A mulher tem que compreender a força que tem. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!”
Ver que Elza Soares continua com a mesma força, coragem e liberdade de antes me emocionou. Lágrimas chegaram a se formar nos meus olhos cansados de ver a desigualdade e a opressão do mundo. Chorei sim. Não nego e não me envergonho. Afinal, “ali onde eu chorei, qualquer um chorava”. É luta que segue!
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.