Vamos sentar e conversar. Pegue o copo de café, eu espero. Pronto? Vou contar uma história, é pessoal, é minha. Desde pequeno sempre li muito, e pequeno mesmo, quatro anos e gibis da Disney, almanaques antigos, parrudos, dos que não existem mais. Turma da Mônica nem se fala (minha assinatura mensal que o diga). Aí comecei não muito depois a escrever, tendo como exercício com minha irmã escrever ditados de pequenas frases. Só não podia começar com “F” a sentença. Eu não sabia fazer maiúsculo.
Fui descobrindo mais. O Farol do Saber era ao lado da escola, então sempre me pegava indo para lá desde os seis anos de idade, com o pai, paciente sempre, levando pela mão. Na quarta série, já um pouco mais tarde, em um evento desses de quarta série, as crianças narravam um livro cada uma, fantasiadas. Entre títulos com uma frase e uma figura por página, de 13 páginas e olha lá, achei O Menino Maluquinho, do Ziraldo, mais parrudo, com mais história. Não sei até hoje se os pais, entediados, pensaram em me matar. Peço desculpas.
Na igreja não era diferente, e eu deixei de frequentar porque percebi que minha presença lá não era pela fé. Era a vontade de conhecer histórias, de ler. Só que isso foi muito depois de, lá pelos 12 anos, encontrar um ninho em Júlio Verne, sendo que pouco depois entrei em contato com Monteiro Lobato. Li as coleções. Meu Farol do Saber, muito te devo!
Podemos elencar ao rol de leituras dessa época os inúmeros livros da Coleção Vagalume, os do Sidney Sheldon, o começo de Harry Potter, Narnia, Senhor dos Anéis, Mario Puzo… Sim, o tempo foi passando. De repente eu estava com 19 anos entrando na Universidade Federal do Paraná para começar o tão sonhado curso de Letras. Meu hobby por tanto tempo!
Ali, comecei a me aprofundar no que mais amo desde que me conheço por gente e revi de maneira séria literaturas grega e latina clássicas (pelas quais sou apaixonado desde Os Doze Trabalhos de Hércules e O Minotauro, com Emília e cia., lá pela quinta série), romance, poesia, teatro — das línguas inglesa, alemã, francesa, italiana. Tive contato com o que de melhor a literatura nacional pode oferecer. Professores que falam de autores historicamente reverenciados como quem toma café e conta fofoca. Morfologia, sociolinguística, fonética, fonologia. Aprendi a perfeição técnica de Edgar Allan Poe e destrinchei poemas de Baudelaire.
Resumindo, respiro literatura e preciso falar dela. Lanço neste espaço um convite: fale você também. Traga concepções malucas, fale sem pretensão. Associe um estudo antropológico ou diga que parece uma cena de uma comédia romântica. Traga suas referências. A cada semana, trarei uma perspectiva despretensiosa de algum autor recente que eu tenha lido. Com quem vamos começar? Franz Kafka, Na Colônia Penal. Comentários feitos em uma insônia. Bem-vindo à Derrame das Letras. Termine seu café. Até breve!
P.S.: Emília não tinha cabelos coloridos na série de livros.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
As Linhas da Mão é um longa documental sobre encontros imprevisíveis que fez Viviane de Cássia Ferreira, uma artista brasileira de cinquenta anos, falar sobre a sua experiência e vivência com a loucura. O longa reúne músicas, conversas e performances que, juntos, abrem uma discussão política da arte, assim como estereótipos do que é a loucura no mundo atual.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Lucía tem 6 anos e é uma menina transexual que seus colegas continuam chamando pelo antigo nome. Querendo fugir daquele ambiente, ela só quer a chegada do verão para deixar para trás o inferno que sofre na escola. Mas, sua mãe tentará esconder sua situação na cidade para se desconectar e poder ficar calma. Os desejos de ambas não demorarão a se complicar durante alguns meses que mudarão suas vidas.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Nesta animação, Beckett (Mo Gilligan) é um gato mimado que não reconhece a sorte que ao ser resgatado e acolhido por Rose (Simone Ashley), uma estudante apaixonada e de bom coração. Mas sua rotina sofre mudanças quando ele perde sua nona vida e o destino entra em cena para colocá-lo em uma jornada transformadora.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
A relação entre Eugenie, uma conceituada cozinheira, e Dodin, para quem trabalha há 20 anos. Cada vez mais apaixonados um pelo outro, seu vínculo se transforma em um romance e dá origem a pratos deliciosos que impressionam até mesmo os chefs mais conceituados. Quando Dodin se depara com a relutância de Eugenie em se comprometer com ele, ele decide começar a cozinhar para ela.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Baseado em experiências reais de quase morte, o longa de Stephen Gray e Chris Radtke explora a vida após a morte com a orientação de best-sellers do New York Times, especialistas, médicos e sobreviventes que ajudam a lançar uma luz sobre o que nos espera.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Nesta sequência da franquia Ghostbusters, a família Spengler retorna para onde tudo começou: a famosa estação de bombeiros em Nova York. Eles pretendem se unir com os caça-fantasmas originais que desenvolveram um laboratório ultra secreto de pesquisa para levar a caça aos fantasmas a outro nível, mas quando a descoberta de um artefato antigo libera uma grande força do mal, os Ghostbusters das duas gerações precisam juntar as forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Evidências do Amor é um filme brasileiro de comédia romântica dirigido por Pedro Antônio Paes e inspirado na música Evidências, composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle e lançada pela dupla Chitãozinho & Xororó. A história acompanha um casal, Marco Antônio (Fábio Porchat) e Laura (Sandy) que se apaixonam após cantarem a música juntos em um karaokê. Em meio a muitos altos e baixos, o casal acaba terminando, mas todas as vezes em que escuta Evidências, Marco automaticamente se lembra de cada discussão que teve com a ex. Determinado a se livrar dessas lembranças indesejadas, ele inicia uma jornada para superar Laura e seguir em frente com sua vida.