Se tem um bem que a formação universitária me proporcionou foi a superação de alguns preconceitos. Fruto de uma educação conservadora, o machismo estava enraizado na minha forma de pensar. Não entendia, por exemplo, o porquê de alguns homens assumirem sua feminilidade através de cabelos coloridos ou um andar mais ousado. Achava que era apenas uma forma de chamar atenção – só entendi quando usei um rímel pela primeira vez. Não compreendia também o direito de uma mulher usar o próprio corpo para prostituição – essa, agradeço a Manu por me apresentar as teorias de empoderamento.
Houve um tempo em que, ao andar na rua, eu separava as pessoas entre feias e bonitas. Isso veio acompanhado de um período onde me achar bonito também era uma tarefa árdua. Sempre tinha alguma coisa de errado comigo. Eu só não sabia que era o meu preconceito.
Dentro da faculdade, passei a entrar em contato com as ideias da Teoria Queer que, em traços simples, é uma corrente de pensamento que busca ampliar a construção social além dos parâmetros de gênero homem- mulher, abrindo para novas identidades destoantes e relações de gênero. Foi ali que me permiti enxergar o diferente, o “estranho, como parte da beleza das outras pessoas. Foi também quando passei a aceitar o meu cabelo rebelde e a minha barba rala como características atraentes em mim.
Por estar no auge da minha juventude e vida sexual, eu não havia perdido o hábito de classificar os outros, apesar de ter ampliado minhas noções e conceitos de beleza.
Graças a um show da Sharon Needles, resolvi experimentar uma nova filosofia de vida: em toda pessoa que passasse por mim, eu encontraria algo bonito na característica que mais me chamasse a atenção.
Passei, então, a perceber o charme em uma mancha de nascença atrás da orelha, a simpatia no olhar dos cobradores de ônibus e a importância das histórias por trás das rugas da senhora que me atende no restaurante na hora do almoço. Fui mais além e consegui entender a transgressão e o senso estético em tatuagens, piercings e cabelos coloridos. Curitiba ficou mais bonita para mim.
Parte do que nos torna humanos é a possibilidade de mudar e evoluir. Aqueles preconceitos já não me habitam mais. Mas e os seus? Como fazer para descontruí-los?
Uma ideia que tem rodado as redes sociais é a de mandar um elogio para as primeiras pessoas do seu chat no Facebook. Levar isso para a vida real, progressivamente, pode mudar suas perspectivas. Comece com a família no café da manhã, depois leve para o trabalho e, um dia, arrisque um elogio para o cobrador.
Que tal começarmos agora? O garoto do vídeo abaixo se chama Seann Miley Moore. O australiano rem um jeito peculiar de se expressar. Confira a audição dele para o X Factor UK deste ano e deixe um elogio nos comentários 😉
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.