7 vilões bonzinhos de American Horror Story

Desde que saíram da seita de Kai Anderson, os fãs de American Horror Story estão ansiosos para saber cada detalhe sobre a 8ª temporada da série. Para a nossa sorte, o diretor Ryan Murphy não pensa duas vezes antes de dividir as novidades com os seus seguidores do Twitter. Algumas das informações que já sabemos: a próxima temporada será um crossover entre a primeira e a terceira (Murder House e Coven), a narrativa se dará num futuro próximo e as atrizes Taissa Farmiga e Emma Roberts estarão de volta.

Outros atores de temporadas anteriores que já foram confirmados para o crossover são Evan Peters, Sarah Paulson, Kathy Bates – que deverão ser os protagonistas da vez -, Cheyenne Jackson – para preencher a cota de galãs ao lado de Peters – e Adina Porter. Dos estreantes de “Cult”, vamos rever Billy Eichner, Billie Lourd e Leslie Grossman.

De Sarah Paulson, esperamos mais uma aula de atuação. É possível que a atriz interprete diversos papéis, já que Billie Dean Howard (de Murder House) e Cordelia (de Coven) levaram a sorte de se manterem vivas até o final de suas respectivas temporadas. Não se sabe, também, se haverá nova personagem para Paulson além das que já conhecemos.

Para segurar a ansiedade até o início de setembro, quando se espera que a nova temporada vá ao ar, e relembrar algumas das figuras mais sinistras, mas de bom coração, que já passaram pela série, listamos os 7 vilões mais “bonzinhos” de American Horror Story. (Alerta de SPOILER: Cada personagem pertence a uma temporada diferente de AHS. Não leia caso não tenha assistido à temporada em questão.)

1. Tate Langdon (Murder House)

Tate é um personagem que passa do estado apático para o violento num piscar de olhos. Os assassinatos que cometeu como “Homem Borracha” e o tiroteio em massa na escola podem classificá-lo como o personagem mais cruel da temporada. No entanto, seu comportamento pode não ser apenas maldade intrínseca, mas resultado de uma infância traumática devido à negligência e ao abuso verbal que sofria da mãe, que tinha acessos de raiva quando bebia. Na verdade, Tate pode até ser visto como alguém gentil e altruísta, se analisarmos apenas as cenas em que demonstra carinho e cuidado com sua namorada, Violet.

2. Sister Jude (Asylum)

A freira parece ser, a princípio, tirânica e impiedosa, especialmente nas cenas em que castiga os pacientes que residem em Briarcliff. Porém, assim como sister Jude esconde lingerie vermelha por baixo de seu hábito, ela também esconde seu lado sensível por trás de uma aparência severa. Jude é, na verdade, uma mulher que sofre por seus erros passados e que se importa genuinamente com algumas das pessoas sob seus cuidados. Ela demonstra compaixão em alguns momentos quando interage com a sister Mary Eunice e se revela uma pessoa totalmente diferente do que parecia ser na famosa cena em que canta “Lana Banana”.

3. Spalding (Coven)

Apesar de seu estranho interesse por bonecas (Madison Montgomery que o diga), o mordomo mudo da Academia para Senhoritas Excepcionais da Madame Robichaux é, sem dúvidas, um homem apaixonado que chega às últimas consequências para proteger o seu amor, Fiona Goode. Consegue pensar num sacrifício maior do que cortar a própria língua para guardar o segredo de alguém que ama? Spalding consegue – e dá a própria vida em troca da proteção da Suprema.

4. Dandy Mott (Freak Show)

É verdade que Dandy é um dos personagens mais irritantes já vistos na série. Suas atitudes infantis e egoístas nos fazem torcer por uma morte lenta e dolorosa para o rapaz. Entretanto, existe algo de bom em Dandy. Ao contrário dos que sentem repulsa pelos integrantes da trupe de Elsa Mars, o personagem os admirava e os via como especiais. A frustração por não ter sido aceito na trupe foi, talvez, o que o motivou a aliar-se ao palhaço assassino Twisty.

5. Sally McKenna (Hotel)

Suzanne Tenner/FX

Dentre todos os personagens da lista, Sally é, certamente, a mais fácil de defender. A fantasma cometeu, sim, atos pavorosos em vida (e depois de morta também), quando era usuária de drogas. Por outro lado, seus sentimentos de abandono e solidão são comoventes. Quem assiste suas lamúrias quase sente pena por Sally não conseguir encontrar um amor eterno. Ao final da temporada, quando nos vemos torcendo pela personagem, ela consegue dar a volta por cima e se tornar, também, a vilã mais blogueirinha de AHS.

6. Sidney Aaron James (Roanoke)

O produtor de televisão cético é, além de um tanto temperamental, o responsável por muitas das mortes da temporada. Porém, como tudo na vida tem seu lado positivo – até Sidney -, podemos destacar sua persistência e perfeccionismo como qualidades que o tornam um bom profissional do ramo do audiovisual. Seu empenho é tamanho que, em meio a todo o clima assustador de Roanoke, ele insiste que “a câmera nunca para, não importa o que aconteça”.

7. Ivy Mayfair-Richards (Cult)

Enquanto fingia ser uma esposa dedicada e compreensiva, Ivy era integrante de uma seita de fanáticos e assassinos que pretendiam espalhar o medo por toda a sociedade. A personagem fez o possível para transformar em realidade os piores pesadelos de sua esposa, Ally. Por outro lado, Ivy também mostra seu lado humano em alguns momentos da temporada. Seu amor por seu filho Oz, a preocupação verdadeira com Winter e sua recusa inicial de torturar um inimigo de Kai mostram que Ivy poderia, em outras circunstâncias, ser uma boa pessoa.

Por Amanda Andrade
20/06/2018 18h20