Você, com certeza, conhece diversos artistas que produzem músicas do gênero R&B – afinal, cantores como Beyoncé, Bruno Mars, Mariah Carey e Alicia Keys são fortemente influenciados pelo chamado “rhythm and blues”. O R&B contemporâneo, desde os anos 2000, é representado por esses nomes (dentre outros) que, frequentemente, incorporam em suas canções elementos do pop, urban e música eletrônica. O gênero, no entanto, possui raízes mais antigas do que o som que é feito hoje.
O termo R&B surgiu no fim da década de 1940 e designava, a princípio, a música negra norte-americana que tinha influências do soul, do blues e do gospel. Com o passar do tempo e, principalmente, a partir dos anos 80, o estilo passou a agregar, também, elementos do funk, pop e hip-hop – características presentes nas músicas dos artistas contemporâneos. Alguns dos nomes que mais contribuíram para a popularização do gênero foram Michael e Janet Jackson, Whitney Houston, Prince, Stevie Wonder e Lionel Richie.
É impossível falar sobre o gênero musical e não mencionar a Motown Records, gravadora americana de Detroit por trás da ascensão da maioria dos grandes artistas de R&B. Nos anos 60, ficou conhecida por criar o chamado “som da Motown”, característico de seus cantores e compositores, e por seu papel como empresa que mais lançava artistas negros. Uma de suas marcas registradas eram as apresentações na televisão de grupos vestidos, penteados e coreografados de maneira primorosa – um dos principais exemplos era o trio The Supremes.
São muitos os artistas que fizeram história compondo, tocando e cantando R&B, mas, aqui, listamos apenas cinco para que você possa conhecer e, quem sabe, se interessar por esse gênero que é inspiração em diversas vertentes do mundo da música.
A famosa “My Girl”, que todos conhecem do filme clássico da Sessão da Tarde “Meu Primeiro Amor”, foi originalmente interpretada pelo grupo The Temptations. Os cinco cantores e dançarinos ficaram conhecidos pelas performances que uniam coreografia e figurino característicos às harmonias distintas dos vocalistas. O grupo foi formado em Detroit, em 1960, e foi um dos mais bem-sucedidos a gravar com a Motown Records. Algumas de suas canções mais conhecidas são “Ain’t Too Proud to Beg”, “Just My Imagination” e “Papa Was a Rollin’ Stone”.
https://www.youtube.com/watch?v=CM138qRMoyU
Imagine que você está assistindo a reprise de uma novela e que começa a se desenrolar uma cena sexy na tela da sua televisão. Agora, pense numa música de fundo para a cena. A probabilidade de você ter pensado em “Let’s Get It On”, do Marvin Gaye, são muito altas, de acordo com estatísticas calculadas pela redação do Curitiba Cult. O cantor, arranjador, multi-instrumentista, compositor e produtor (ufa!) também foi um artista da Motown e emplacou muitos hits ao longo dos anos 60 e 70. Alguns de seus sucessos foram “Stubborn Kind of Fellow”, “How Sweet It Is (To Be Loved By You)”, “I Heard It Through the Grapevine”, “Sexual Healing” e, é claro, “Let’s Get It On”. Gaye morreu em 1984, assassinado por seu pai, mas é reconhecido até os dias de hoje como um dos maiores artistas de R&B e soul.
O sucesso da carreira de Diana Ross teve início com a sua participação no famoso trio The Supremes. Após deixar o grupo, em 1970, a cantora obteve êxito como artista solo. Alguns de seus hits foram “Reach Out and Touch (Somebody’s Hand)”, “Ain’t No Mountain High Enough” e “Touch Me in the Morning”. Uma de suas memoráveis apresentações aconteceu durante o 54º Academy Awards, quando realizou o dueto de “Endless Love” com Lionel Richie – outro grande nome do R&B. Na mesma ocasião, a música foi indicada na categoria de Melhor Canção. A carreira solo de Richie decolou em decorrência do sucesso desse single.
Jill Scott não é tão conhecida como os outros nomes desta lista, mas é, definitivamente, dona de uma voz poderosa. A cantora, atriz e poetisa, ao contrário dos artistas que solidificaram suas carreiras em Detroit, é da cidade de Filadélfia, na Pensilvânia, e lançou, até agora, oito álbuns e 16 singles. Seu último álbum, intitulado “Woman”, saiu em 2015 e teve mais de 400 mil cópias vendidas nos Estados Unidos.
“I Feel Good… tã nana nana nana” – você conhece, né? Mas James Brown tem muitos – muitos! – outros sucessos além de “I Got You (I Feel Good)”. Foram nada mais, nada menos do que 63 álbuns de estúdio e 15 álbuns ao vivo. A fama do cantor, dançarino, compositor e produtor começou no fim dos anos 50 e perdura até os dias de hoje, mais de uma década após a sua morte. Alguns de seus principais hits são “Sex Machine”, “Please, Please, Please” e “It’s a Man’s Man’s World”.
https://www.youtube.com/watch?v=M5Ew78fMwEc
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.