Vilma Slomp, Regina Silveira e Eliane Prolik são três artistas em exposição na Bienal de Curitiba, em cartaz até o próximo dia 14 de fevereiro. Consagradas no cenário nacional e internacional elas foram premiadas em diversos eventos especializados desde que iniciaram suas contribuições na arte brasileira.
Há 55 anos, nascia em Curitiba Eliane Prolik, em plena década de 1960, com o surgimento colorido da Pop Art e o movimento tropicalista que de certa forma começava a ganhar força até se consolidar no final da mesma década. Neste período, Regina Silveira iniciava suas exposições no Brasil e exterior, enquanto Vilma Slomp ainda era uma menina com menos de dez anos.
Aparentemente, o enredo leva a crer que as artistas não possuem nada em comum, a não ser o fato de terem a partir da arte as similaridades em suas carreiras e a luz como fio condutor nas obras expostas na Bienal. A proposta “Luz do Mundo”, temática desta edição do evento, conceitua o entorno dos trabalhos expostos nos espaços culturais da cidade. “Arte da luz, a arte com a luz, a arte feita de luz e que tem na luz sua matéria, seu material e conteúdo”, delimita o Curador Geral da Bienal de Curitiba, Teixeira Coelho.
Das exposições, no Museu de Arte Contemporânea, a exposição Luz Versus Luz apresenta nomes expoentes de diversos países da América Latina, entre eles Vilma Slomp. Com curadoria assinada pela crítica de arte Adriana Almada, as obras reunidas transitam por variados desdobramentos da luz. “Luz versus luz, estas três palavras juntas dão o título a um poema de Paulo Leminski escolhido para nomear esta exposição que trata de luz como imagem, conceito e experiência”, explica a curadora Adriana Almada, responsável também por inserir na Catedral Básilica Menor de Nossa Senhora da Luz, na Praça Tiradentes, juntamente com o Curador, Daniel Rangel, outra obra de Vilma.
Regina Silveira, também apresenta duas propostas na Bienal, com curadoria de Teixeira Coelho. Em Limiar e Vagaluz um singular tratamento contemporâneo da luz na arte, a meio caminho entre a luz sentida no presente e a memória da luz, o que consegue com a reintrodução em cena de algo que a arte da luz havia intencionalmente deixado de lado: a palavra. Conhecida como a artista da sombra, Regina apresenta outra proposta. Exposta no Pátio Batel, Quimera mostra uma sombra a escorrer de uma lâmpada incandescente, funde numa única peça a dupla essência do fenômeno da luz, que não tem sentido sem seu outro lado, as trevas. Luz e sombra, escuridão e luminosidade, Quimera ilustra e é o fenômeno bipartido da luz, mas do qual se percebe quase sempre apenas uma vertente, a mais evidente, a mais fácil – a mais tranquilizadora.
No MON, prata da casa, a curitibana Eliane Prolik apresenta uma instalação onde a presença insistente da dimensão pública da luz e onde uma luz em particular, a vermelha, é a personagem central e tão intensa que toda subjetividade é anulada em favor do comando social por ela representado e que não pode ser contestado. Nesta obra, o grau de representação, de metáfora, é alto: a luz não vale só por si mesma, mas por aquilo que significa; como se trata, porém, de um ambiente de imersão, e como em arte a interpretação tem e deve ter um alcance limitado, a obra é também uma experiência sensorial real, exacerbada de tudo que é em princípio por ela expresso e evidenciado ou denunciado.
A programação completa da Bienal de Curitiba está disponível no site do evento
(FONTE: Site Oficial da Bienal de Curitiba)
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.