O Grupo Aliança contra a Difamação de Gays e Lésbicas (GLAAD) divulgou um estudo sobre a representatividade LGBTQI+ em produções televisivas norte-americanas. De acordo com o relatório, atualmente, temos 120 personagens no ar, sendo a maior porcentagem registrada nos último 15 anos.
Muito legal, não é? E tem mais! Diferente de antigamente, esses personagens fogem do estereótipo do homem homossexual branco de classe média, dando espaço para lésbicas, trans e outros membros da comunidade. Além disso, as produções têm mostrado mais representatividade de gênero e raça, algo incomum há alguns anos.
Pensando nisso, resolvemos fazer uma lista com dez séries que trazem esse tipo de representatividade. Vem com a gente!
“Elite” é uma série espanhola da Netflix que acompanha os alunos do colégio Las Encinas, onde os filhos da elite da sociedade estudam. Dentro desse contexto, três alunos do ensino público são transferidos para lá e as diferenças entre os menos favorecidos e aqueles que têm tudo são claras. Além de questões sociais, a série também aborda temas como HIV, religião e até mesmo sexualidade. O destaque é para Omander, formado por Ander e Omar, que, mesmo com suas diferenças, criam uma forte ligação.
“Euphoria” é uma das últimas produções da HBO. A série, também com um viés adolescente, traz Rue (Zendaya), uma jovem que acabou de retornar de uma clínica de reabilitação e tenta se readequar na sociedade. No meio disso tudo ela conhece Jules (Hunter Schafer), uma garota trans que conquista o coração da jovem.
“Grey’s Anatomy” está há mais de uma década no ar e é obrigação de Shonda Rhimes trazer representatividade para a série. Mas disso não podemos reclamar. Ao longo dos anos, a produção trouxe inúmeros personagens LGBTQI+, mas nosso destaque vai para Arizona e Callie. O casal conquistou nossos corações e passou por muitas provações ao longo da série. Sem sombra de dúvidas uma das melhores personagens que passaram pelo Seattle Grace.
As detentas de Litchfield não tinham como ficar de fora dessa lista. A série, também original da Netflix, conta quase 100% de personagens cheias de representatividade. Em “Orange Is the New Black”, pautas como racismo, feminismo, transfobia são frequentes ao longas das sete temporadas da série.
“Pose” é uma das mais importantes novidades que a televisão recebeu nos últimos anos. Produzida por Ryan Murphy, a série foi eleita a produção que mais trouxe atores e atrizes trans para a televisão. A história se passa em Nova Iorque, na década de 80, e aborda o cenário LGBTQ afro-americano, latino-americano e a cultura ballroom, que, na época, estava apenas começando.
A representatividade de “Sense8” já começa muito antes do que vimos em tela. A série foi criada e dirigida por Lana e Lilly Wachowski, duas irmãs trans que fizeram questão de militar muito com uma história que conquistou o coração de fãs ao redor do mundo. A história apresenta um grupo de pessoas que estão ligadas mentalmente, e precisam achar uma maneira de sobreviver. Dentro desse grupo temos personagens das mais diferentes nacionalidades, cores, gêneros e orientações sexuais. Vale destacar que a produção também é da Netflix!
Com Asa Butterfield e Gillian Anderson no elenco principal, a série britânica aborda como a juventude de hoje em dia lida com o sexo. Tudo isso com atuações maravilhosas, um texto afiadíssimo e personagens cativantes. Em “Sex Education”, somos apresentados a Eric (Ncuti Gatwa), um jovem negro e homossexual que acaba tendo um romance com Adam, o bully do colégio.
Como descrever “Shameless” além de perfeita? A produção do Showtime conta a história dos Gallaghers, uma família disfuncional e de baixa renda de Chicago. Dentro dos inúmeros personagens apaixonantes dessa série temos Ian (Cameron Monaghan), um jovem gay com bipolaridade, e Mickey (Noel Fisher), um “bad guy” do bairro. Juntos eles formam um dos casais mais fofos – e problemáticos – das séries.
“The OA” é uma ficção científica com uma história que te prende na cadeira e faz a sua cabeça explodir. Mesmo não sendo o foco principal, a séria apresenta Buck Vu, um jovem trans que faz parte do grupo que tenta ajudar a protagonista a entender o que está acontecendo. Spoiler: ninguém sabe o que está acontecendo e, mesmo assim, a série é uma das mais originais que a Netflix produziu nos últimos anos.
Para finalizar a nossa lista, não podíamos deixar Titus Andromedon, de “Unbreakable Kimmy Schmidt”, de fora. O personagem é o responsável por grande parte dos momentos mais icônicos e engraçados da série, produzida por Tina Fey. Titus é o colega de quarto e melhor amigo da protagonista e rouba a cena em quase todos os episódios. Pinot Noir!
Para finalizar o texto, nada mais justo do que observar que 60% dos títulos da lista acima são da Netflix. Ótimas séries, ótimos personagens e muita representatividade. Não a toa, a Netflix é considerada a gigante do streaming e dona dos nossos corações.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.