Ei, culter, você sabia que hoje, 12 de agosto, é comemorado o Dia Nacional das Artes? A data surgiu com a regulamentação da profissão artista e as diversas funções que a rodeiam. E o Paraná não fica para trás no quesito de contribuição cultural e artística para nosso país, com reconhecimento internacional, grandes nomes e até um movimento próprio. Confira algumas curiosidades:
O Paraná teve seu próprio movimento artístico, desenvolvido entre as décadas de 1920 e 30. Em busca de uma identidade regional, artistas e intelectuais incentivaram a produção de obras que gerassem esse sentimento de pertencimento. Símbolos como a erva-mate, a gralha-azul e o pinhão ajudaram a celebrar essas criações. No ano passado, o Memorial Paranista foi inaugurado para resgatar esse momento tão efervescente da cultura estadual. João Turin, um dos nomes mais celebrados dessa fase, tem exposição permanente no local (R. Mateus Leme, 4700) e um jardim de esculturas.
O maior evento de arte contemporânea do Sul do Brasil comemora 28 anos em 2021. Em suas 14 edições, reuniu nomes de destaque mundial como a sérvia Marina Abramovic e o alemão John Bock, além de brasileiros como Vilma Slomp e Neville D’Almeida. Na abertura da Bienal de 2017, Curitiba recebeu a doação de uma escultura de três metros de altura do artista chinês Wu Weishan, diretor do Museu Nacional de Pequim, uma entre muitas contribuições do evento para a arte paranaense. Em 2021, foi lançada a Bienal On-Line, extensão da 14ª edição voltada aos meios digitais. No Instagram @bienaldecuritiba há uma programação completa, iniciada em abril e que segue até dezembro celebrando performances, pintura, fotografia e design, entre outros tipos de arte, com posts e lives.
Um dos grandes símbolos da cultura no Paraná tem uma história centenária – e bem curiosa. O Teatro Guaíra surgiu em 1884 com o nome de Theatro São Theodoro, em homenagem ao fundador de Curitiba: Theodoro Ébano Pereira. Estava localizado no mesmo terreno onde hoje funciona a Biblioteca Pública do Paraná (outro grande marco da cidade, uma instituição com mais de 160 anos). Durante a Revolução Federalista do Paraná em 1894, não só os espetáculos foram suspensos como o teatro passou a ser usado como prisão para os rebeldes. Só em 1900 a situação é contornada e o espaço é renomeado Theatro Guayrá. Pouco depois, o prédio foi demolido, mas a pressão popular liderada pela Academia Paranaense de Letras faz a cidade construir um novo teatro oficial – inaugurado em 1954, já no terreno atual do Guaíra.
Os povos originários também ganham destaque na arte paranaense. Hoje, são três grupos predominantes no estado: Guarani, Xetá e Kaingang, dos vários que já habitaram por aqui. Diversas entidades mantém coleções de obras destes e de muitos outros grupos sociais da América Latina, como o Museu Paranaense e o Museu de Arte Indígena. São adornos, objetos ritualísticos, armas, instrumentos musicais e arte plumária que celebram a riqueza dos povos originários. Ambos estão no Instagram (@museuparanaense e @maimuseu), sempre divulgando novas exposições e curiosidades sobre seus acervos.
Tradição do litoral paranaense, o fandango remonta uma história de séculos. Com forte influência espanhola, aliada a cultura portuguesa e danças de indígenas da região, é ligado também ao Barreado, misturando música e gastronomia em uma grande celebração tipicamente brasileira. As danças do fandango parnanguara podem ser bailadas ou batidas, sapateadas, ao som de instrumentos típicos como rabeca e viola. Comunidades caiçaras se dedicam ao fandango até hoje, com dezenas de grupos e festivais dedicados a esta dança, como o Encontro de Tradições e o Festival Nacional do Fandango Caiçara de Paranaguá.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em A Última Sessão, acompanhamos o menino Samay em sua descoberta do mundo mágico do cinema. Nessa história sensível, em uma cidade no interior da Índia, o menino de 9 anos assiste um filme no Galaxy Cinema e sua vida muda completamente e uma paixão feroz começa. Samay passa a faltar às aulas do colégio e a roubar um pouco de dinheiro da casa de chá de seu pai para assistir filmes. Com um desejo enorme de se tornar cineasta, Samay conhece Fazal, o projecionista do cinema e os dois fazem um acordo: Samay traz para Fazal as deliciosas comidas preparadas por sua mãe, enquanto Fazal permite que Samay veja infinitos filmes todos os dias na sala de projeção. Uma amizade profunda é forjada pelos dois e, logo, é colocada a teste graças a escolhas difíceis e transformações nacionais importantes. Agora, para perseguir seu sonho, Samay deve deixar tudo o que ama e voar para encontrar o que mais deseja.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Marcello Mio, Chiara (Chiara Mastroianni), filha dos icônicos Marcello Mastroianni e Catherine Deneuve (Catherine Deneuve), é uma atriz que vive um verão de intensa crise existencial. Insatisfeita com sua própria vida, ela começa a se questionar sobre sua identidade e, em um momento de desespero, afirma a si mesma que preferiria viver a vida de seu pai, uma lenda do cinema, do que enfrentar a sua realidade. Determinada, Chiara começa a imitar Marcello em tudo: veste-se como ele, adota seu jeito de falar, respira como ele. Sua obsessão é tamanha que, com o tempo, as pessoas ao seu redor começam a entrar nessa sua estranha transformação, passando a chamá-la de Marcello. Em um jogo de espelhos entre passado e presente, Marcello Mio explora a busca por identidade, legado e o impacto da fama na vida pessoal de uma mulher perdida em sua própria sombra.
Data de Lançamento: 11 de dezembro
O grupo de K-pop NCT DREAM apresenta sua terceira turnê mundial nesse concerto-documentário único. Gravada no icônico Gocheok Sky Dome, em Seul, a apresentação reúne um espetáculo vibrante, com coreografias e performances extraordinárias. O filme ainda conta com cenas de bastidores, mostrando o esforço depositado para dar vida a um show dessa magnitude. O concerto se baseia na história do Mystery Lab, um conceito cunhado pelo grupo. NCT DREAM Mystery Lab: DREAM( )SCAPE dá o testemunho de uma grandiosa turnê.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Queer é um filme de drama histórico dirigido por Luca Guadagnino, baseado na obra homônima de William S. Burroughs e inspirado em Adelbert Lewis Marker, um ex-militar da Marinha dos Estados Unidos. A trama segue a vida de Lee (Daniel Craig), um expatriado americano que se encontra na Cidade do México após ser dispensado da Marinha. Lee vive entre estudantes universitários americanos e donos de bares que, como ele, sobrevivem com empregos de meio período e benefícios do GI Bill, uma lei que auxiliou veteranos da Segunda Guerra Mundial. Em meio à vida boêmia da cidade, Lee conhece Allerton (Drew Starkey), um jovem por quem desenvolve uma intensa paixão. O filme explora temas de solidão, desejo e a busca por identidade em um cenário pós-guerra, com uma ambientação que retrata fielmente a atmosfera da Cidade do México nos anos 1950.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
A Different Man, é um thirller psicológico, dirigido e roteirizado por Aaron Schimberg, terá a história focada no aspirante a ator Edward (Sebastian Stan), no qual é submetido a passar por um procedimento médico radical para transformar de forma completa e drástica a sua aparência. No entanto, o seu novo rosto dos sonhos, da mesma forma rápida que veio se foi, uma vez que o mesmo se torna em um grande pesadelo. O que acontece é que, por conta da sua nova aparência, Edward perde o papel que nasceu para interpretar. Desolado e sentindo o desespero tomar conta, Edward fica obcecado em recuperar o que foi perdido.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
As Polacas é um drama nacional dirigido por João Jardim e selecionado para o Festival do Rio de 2023. O filme é inspirado na história real das mulheres que chegaram ao Brasil vindas da Polônia em 1867 com a esperança de uma vida melhor. Fugindo da perseguição aos judeus e da guerra na Europa, o longa acompanha a saga de Rebeca (Valentina Herszage), uma fugitiva polonesa que vem ao Brasil com o filho, Joseph, para reencontrar o esposo e começar a vida do zero. Porém, as promessas caem por terra quando, ao chegar no Rio de Janeiro, a mulher descobre que o marido morreu e, agora, está sozinha em um país desconhecido. Até que seu caminho cruza com o de Tzvi (Caco Ciocler), um dono de bordel envolvido com o tráfico de mulheres que faz de Rebeca seu novo alvo. Refém de uma rede de prostituição, Rebecca se alia às outras mulheres na mesma situação para lutar por liberdade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Do aclamado diretor Alejandro Monteverde, conhecido por Som da Liberdade, Cabrini, narra a extraordinária jornada de Francesca Cabrini (Cristiana Dell’Anna), uma imigrante italiana que chega a Nova York em 1889. Enfrentando um cenário de doenças, crimes e crianças abandonadas, Cabrini não se deixa abater. Determinada a mudar a realidade dos mais vulneráveis, ela ousa desafiar o prefeito hostil em busca de moradia e assistência médica. Com seu inglês precário e saúde fragilizada, Cabrini utiliza sua mente empreendedora para construir um império de esperança e solidariedade. Acompanhe a ascensão dessa mulher audaciosa, que, enfrentando o sexismo e a aversão anti-italiana da época, se torna uma das grandes empreendedoras do século XIX, transformando vidas e deixando um legado de compaixão em meio à adversidade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Kraven – O Caçador, acompanhamos a história de origem de um dos vilões da franquia Homem-Aranha. De origem russa, Kraven (Aaron Taylor-Johnson) vem de um lar criminoso e de uma família de caçadores. Seus poderes nascem de uma força sobrenatural e super humana que o faz um oponente destemido e habilidoso. A relação complexa com seu pai Nicolai Kravinoff (Russell Crowe) o leva para uma jornada de vingança e caos para se tornar um dos maiores e mais temidos caçadores de sua linhagem. De frente para questões familiares, Kraven mostra sua potência nesse spin-off.